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Essa constatação evidencia-se no relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil, elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e divulgado nesta segunda-feira (22/7). Os números revelam uma certa manutenção dos problemas, ao longo dos anos, e até piora em questões sensíveis, como a quantidade de assassinatos de indígenas no país. Em 2022, foram contabilizados 180 casos; no ano seguinte, o número subiu para 208, ou seja, houve um aumento de 15,5%. O relatório salienta o contexto de subnotificação em anos anteriores, mas destaca que, em 2023, houve pouca melhora, de fato, no que se refere à pauta indígena. O contexto de violência persiste. Isso fica claro, também, nos dados de homicídios culposos, que se mantiveram iguais nos dois últimos anos (17), e de tentativas de homicídio, que subiram de 28, em 2022, para 35 um ano depois. Entre os estados com mais casos de assassinatos de indígenas, destacam-se Roraima (47), Mato Grosso do Sul (43) e Amazonas (36). 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Ano de inércia Em texto publicado no relatório, o secretário executivo do Cimi, Luis Ventura Fernández, define 2023 como um ano de inércia e cumplicidade do estado com a manutenção do quadro de violência contra os indígenas. “Comunidades permaneceram assediadas em seus territórios, ameaçadas permanentemente, pulverizadas com agrotóxicos ou despejadas para as beiras de estradas”, menciona.  O resultado das demarcações de territórios no primeiro ano de governo também desagradou o Conselho. O relatório cita o fato de que apenas oito terras indígenas foram homologadas em 2023 – um número considerado abaixo das expectativas, apesar de ser maior que o dos anos anteriores. “A demarcação dos territórios indígenas avançou muito pouco, muito aquém do esperado, bem longe do necessário e na contramão do urgente. 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Assassinatos de indígenas aumentaram 15% em 2023, diz estudo

Dados do relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil foram divulgados nesta segunda (22/7). Conselho Indigenista aponta inércia

atualizado

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Indígenas protestam no Planalto
1 de 1 Indígenas protestam no Planalto - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Apesar da intenção do governo federal de restabelecer políticas de atenção aos indígenas, o primeiro ano de Lula (PT) à frente do Palácio do Planalto não foi suficiente para reverter o quadro. Essa constatação evidencia-se no relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil, elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e divulgado nesta segunda-feira (22/7).

Os números revelam uma certa manutenção dos problemas, ao longo dos anos, e até piora em questões sensíveis, como a quantidade de assassinatos de indígenas no país. Em 2022, foram contabilizados 180 casos; no ano seguinte, o número subiu para 208, ou seja, houve um aumento de 15,5%.

O relatório salienta o contexto de subnotificação em anos anteriores, mas destaca que, em 2023, houve pouca melhora, de fato, no que se refere à pauta indígena. O contexto de violência persiste. Isso fica claro, também, nos dados de homicídios culposos, que se mantiveram iguais nos dois últimos anos (17), e de tentativas de homicídio, que subiram de 28, em 2022, para 35 um ano depois.

Entre os estados com mais casos de assassinatos de indígenas, destacam-se Roraima (47), Mato Grosso do Sul (43) e Amazonas (36). Vale lembrar que a terra Yanomami, alvo recorrente da ação de garimpeiros ilegais e onde existe um grave contexto de disputa e ameaças à etnia, fica em dois desses estados (Roraima e Amazonas).

O estudo destaca, ainda, entre os homicídios, o caso dos indígenas Pataxó Samuel Cristiano do Amor Divino, de 23 anos, e Nauí Pataxó, de 16, no início de 2023, no sul da Bahia. Esse povo enfrenta um cenário de disputa pela manutenção do próprio território. Os dois foram executados quando saíram para comprar alimentos nas proximidades.

Ano de inércia

Em texto publicado no relatório, o secretário executivo do Cimi, Luis Ventura Fernández, define 2023 como um ano de inércia e cumplicidade do estado com a manutenção do quadro de violência contra os indígenas. “Comunidades permaneceram assediadas em seus territórios, ameaçadas permanentemente, pulverizadas com agrotóxicos ou despejadas para as beiras de estradas”, menciona. 

O resultado das demarcações de territórios no primeiro ano de governo também desagradou o Conselho. O relatório cita o fato de que apenas oito terras indígenas foram homologadas em 2023 – um número considerado abaixo das expectativas, apesar de ser maior que o dos anos anteriores.

“A demarcação dos territórios indígenas avançou muito pouco, muito aquém do esperado, bem longe do necessário e na contramão do urgente. E isso apesar de que os povos indígenas conseguiram, no mês de setembro, uma decisão histórica no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a inconstitucionalidade do marco temporal, facilitando o caminho para a retomada das demarcações”, aponta Luis Ventura.

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Pedido dos indígenas é para considerar Marco Temporal inconstitucional
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Protesto de indígenas em Brasília
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Protesto de indígenas em Brasília (DF)

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Pedido dos indígenas é para considerar Marco Temporal inconstitucional

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O estudo destaca a criação inédita do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), como um sinal de boas intenções do governo, mas enfatiza: “Sem recursos econômicos nem estrutura, e sem poder político dentro do conjunto do Executivo, o ‘fato inédito’ pode servir, na verdade, como legitimador da inércia”. 

A reportagem entrou em contato com o ministério para comentar os dados, mas o órgão informou que só responderia depois que tivesse o aos números e ao conteúdo completo do relatório do Cimi. O espaço segue aberto.

Redução de crimes contra o patrimônio

Entre os dados com aspecto positivo no levantamento, estão os de violência contra o patrimônio. Apesar de expressivos, houve queda nos três tipos de conduta analisados pelo relatório: omissão e morosidade na regularização de terras; conflitos relativos a direitos territoriais; e invasões, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio.

Veja:

Os números da pesquisa do Cimi foram compilados a partir da base do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e de informações obtidas na Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, via Lei de o à Informação (LAI).

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