AtlasIntel: 45,6% avaliam que reforma ministerial não mudará nada
Outros 44,3% enxergam na mudança da Esplanada a chance de melhorar muito ou um pouco o desempenho o governo Lula
atualizado
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Pesquisa AtlasIntel divulgada no sábado (1º/3) revela que para 45,6% dos entrevistados a reforma ministerial do governo Lula não vai melhorar em nada a gestão petista. Para 44,3%, as mudanças na Esplanada dos Ministérios devem melhorar muito ou um pouco o desempenho do Planalto.
São 25,8% os que avaliam que vai melhorar muito, e 18,5% os que pontuam que vai melhorar um pouco. O levantamento também mostra que 42,6% dos entrevistados acham que uma reforma ministerial é “muito necessária”. Outros 27,3% avaliam que é um pouco necessária, e 22,7% não avaliam trocas em ministérios como necessárias.
A pesquisa Atlas foi realizada com 2.595 pessoas entre 24 e 27 de fevereiro. A margem de erro é dois pontos percentuais.
O levantamento terminou antes do anúncio da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), responsável pela articulação política da gestão petista. O Planalto confirmou o nome de Gleisi para o cargo na sexta-feira (28/2).
Prioridades na reforma eleitoral
O instituto Atlas também perguntou aos entrevistados qual deveria ser a prioridade do governo em uma reforma ministerial. Veja as respostas abaixo:
- Para 39,5%, a reforma deveria ser para reduzir o número de ministérios a fim de diminuir os custos da máquina pública;
- 36,2% responderam que a mudança na Esplanada deve ser para melhorar a articulação política do governo para aprovar pautas importantes no Congresso;
- 24,3% disseram que a prioridade seria escolher nomes com perfil técnico para cada área.
