Bancada do PDT no Senado diverge da Câmara e fica na base de Lula
Decisão dos três senadores do partido foi tomada em consenso por “afinidade” com a gestão. Deputados anunciaram desembarque mais cedo
atualizado
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A bancada do PDT no Senado Federal divergiu da bancada da sigla na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6/5) e anunciou que vai permanecer na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A decisão foi tomada de forma unânime pelos três senadores do PDT: Ana Paula Lobato (MA), Leila Barros (DF) e Weverton Rocha (MA), líder da legenda na Casa. Segundo a bancada, a decisão se deu pela “afinidade” com o governo petista e com o projeto de desenvolvimento do país.
“A decisão foi tomada tendo por base a afinidade da bancada com o governo tanto no projeto de desenvolvimento para o Brasil, como na maioria das pautas no Senado”, diz um trecho da nota.
A nota da bancada do Senado afirma ainda que “respeita” a decisão do PDT na Câmara e que, apesar da divergência, o partido segue unido na defesa dos “ideiais trabalhistas”.
“A bancada do Senado respeita a posição da bancada na Câmara dos Deputados e, embora tenha um posicionamento diferente, reitera que o partido segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”, finaliza o texto assinado pelo líder da legenda no Senado, Weverton Rocha.
Mais cedo, a bancada do PDT na Câmara anunciou que estava deixando a base de apoio a Lula e se tornando “independente”. A decisão foi tomada durante reunião da bancada com o ex-ministro da Previdência e presidente licenciado, Carlos Lupi, que deixou o cargo após o escândalo que envolve fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com descontos indevidos de aposentados.
