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Brasil pode bater recordes de casos e mortes por dengue em 2024

O resultado do aumento de casos é uma combinação de fatores, como calor intenso, muita chuva e ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus

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Imagem colorida de mosquito da dengue - Metrópoles - dengue hemorrágica
1 de 1 Imagem colorida de mosquito da dengue - Metrópoles - dengue hemorrágica - Foto: Getty Images

O Brasil pode atingir números alarmantes de dengue em 2024, com estimativas do Ministério da Saúde apontando que os casos da doença variem de 1,7 milhão até 5 milhões, com média de 3 milhões. A variabilidade desses índices é resultado de uma combinação de fatores, como calor intenso, chuvas abundantes e ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus que causa a doença. Diante desse cenário, o Brasil pode ter recordes na quantidade de casos e de mortes, conforme estimativas da própria pasta.

Só nos primeiros 15 dias do ano, foram 55.859 registros de dengue no país, com seis mortes. A incidência de casos está em 27,5/100 mil habitantes. No mesmo período de 2023, haviam sido computados 26.801 casos – ou seja, houve aumento de 108% no número de casos, mas com 17 mortes.

Em 2023, o país registrou o maior número de mortes causadas pela dengue. O de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde apontou 1.079 óbitos confirmados até o fim de dezembro, com outros 211 ainda em investigação.

Em relação aos casos, foram diagnosticados 1.641.278 prováveis infecções causadas pelo vírus, resultando em 52.160 hospitalizações. Embora esse número represente aumento de 17,8% em relação ao ano anterior, ainda permanece abaixo do recorde estabelecido em 2015, quando o Brasil atingiu 1.688.688 casos de dengue.

Epidemias

As projeções do Ministério da Saúde indicam que o Centro-Oeste pode enfrentar um cenário epidêmico em relação à dengue.

Além disso, há um risco considerável de epidemias nas regiões Sudeste, com ênfase em Minas Gerais e Espírito Santo, e no Sul, particularmente no Paraná.

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Vacina contra dengue é aplicada no estado em crianças e adolescentes
O mosquito se hospeda, principalmente, em águas paradas
Água parada é ambiente para larvas do mosquito da dengue
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Mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti

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Vacina contra dengue é aplicada no estado em crianças e adolescentes

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O mosquito se hospeda, principalmente, em águas paradas

Enio Medeiros/Prefeitura de Aparecida de Goiânia
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Água parada é ambiente para larvas do mosquito da dengue

Vinicius Schmidt/Metrópoles

No Nordeste, embora se espere aumento nos casos, a expectativa é que não atinja níveis epidêmicos.

Motivo do aumento

A projeção do aumento de casos em 2024 é influenciada por uma conjunção de fatores, entre eles as condições climáticas adversas, com destaque para calor e chuva intensos.

O ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil também é motivo do aumento.

Atualmente, todos os quatro sorotipos da doença circulam no país, uma situação considerada “incomum” pela secretária de Vigilância em Saúde do MS, Ethel Macie. Essa circulação simultânea aumenta significativamente o risco de propagação da dengue, o que demanda medidas preventivas rigorosas.

Sintomas e tratamentos

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

  • Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa.
  • Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos.
  • Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”.
  • Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação.
  • Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo.
  • Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.

 

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Tratamento

O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

  • Hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos.
  • Uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores.
  • Repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz.
  • Acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado.
  • Evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.

Prevenção

Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. Medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, telas em janelas e portas, e conscientização da população sobre a importância dessas práticas são enfatizadas pelo Ministério da Saúde.

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