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Copom desacelera ritmo, mas sobe Selic para 14,75% ao ano

Elevação da Selic foi de menor magnitude que as anteriores, em 0,50 ponto percentual. Selic se aproxima de 15% ao ano

atualizado

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Fachada do prédio do Banco Central do Brasil em Brasília - Metrópoles
1 de 1 Fachada do prédio do Banco Central do Brasil em Brasília - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (7/5), renovar o ciclo de altas da taxa básica de juros do país (Selic), mas em menor magnitude. A Selic subiu de 14,25% ao ano para 14,75% ao ano — maior valor da taxa em quase duas décadas.

Dessa forma, a Selic volta ao patamar que ficou vigente entre julho e agosto de 2006, fim do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). À época, a economia brasileira estava em um período de crescimento.

A decisão foi unânime, com todos os oito diretores da instituição e o presidente, Gabriel Galípolo, votando pela elevação da taxa.

A nova taxa de juros, de 14,75% ao ano, ficará vigente pelos próximos 45 dias.

No comunicado, o Copom diz que entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o texto.

A elevação de 0,50 ponto percentual dialoga com a indicação feita na última reunião do comitê, realizada em março. Na ocasião, o Copom indicou que o ciclo de aperto monetário (ou seja, o aumento dos juros) não estava encerrado, mas frisou que o próximo aumento “seria de menor magnitude”.

Além disso, é a sexta subida consecutiva da Selic. O ciclo de aperto monetário começou em setembro de 2024, quando o Copom decidiu interromper o ciclo de cortes e elevar em 0,25 ponto percentual a taxa, que ou dos então 10,50% ao ano para 10,75% ao ano.


Entenda a situação dos juros no Brasil

  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação.
  • Ao aumentar os juros, a consequência esperada é a redução do consumo e dos investimentos no país.
  • Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para consumidores e produtores. A inflação dos alimentos tem sido a pedra no sapato do presidente Lula (PT).
  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula (PT) e do mandato de Galípolo à frente do BC.
  • A próxima reunião do Copom está prevista para os dias 17 e 18 de junho.

Decisão do Copom

Os diretores do Copom são responsáveis por decidir se vão cortar, manter ou elevar a taxa Selic. Isso porque é missão do BC controlar o avanço dos preços de bens e serviços do país, que seguem subindo.

Embora a taxa de juros esteja em um patamar mais restritivo, a inflação segue pressionando, com destaque para o encarecimento dos alimentos.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 5,48%. Nesse ritmo e patamar, o IPCA caminha para mais um descumprimento da meta, uma vez que o teto deste ano é de 4,50%.

Em 2025, a meta inflacionária é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual — isto é, com piso de 1,5% e teto de 4,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar dentro desse intervalo de tolerância.

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, e não mais por ano-calendário. Ou seja, o índice é apurado mês a mês. Se o acumulado em 12 meses ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.

Imagem colorida de membros do Copom do BC em 2025 - Metrópoles

Para a próxima reunião, o Copom não indicou qual será o movimento. Segundo o comitê, o cenário é “de elevada incerteza” e demanda cautela adicional na atuação da política monetária, além de flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação.

“O Comitê se manterá vigilante e a calibragem do aperto monetário apropriado seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, finaliza o comunicado.

Visão do mercado sobre a Selic

Após 16 semanas prevendo a Selic fechando em 15% ao ano, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para o fim deste ano. A variação da taxa ou para 14,75% ao ano, segundo dados mais recentes do relatório Focus.

Contudo, as previsões para os demais anos seguem inalteradas. Confira:

  • Para 2026, os analistas projetam uma Selic de 12,50% ao ano.
  • Para 2027, a previsão da taxa de juros é de 10,50% ao ano.
  • Para 2028, a estimativa continua em 10% ao ano.

Com isso, o mercado não crê que a taxa Selic fique abaixo de dois dígitos até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026, e sequer do atual mandato de Gabriel Galípolo à frente do BC, que termina em 2028.

Imagem colorida das datas das reuniões e atas do Copom em 2025 - Metrópoles

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