Eduardo Paes veta “Dia da Cegonha Reborn” no Rio: “Não dá”
Prefeito do Rio de Janeiro publicou foto do veto e declarou: “Com todo respeito aos interessados, mas não dá”
atualizado
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O prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (PSD), vetou integralmente o Projeto de Lei nº 1892/2023, que colocava o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade e que seria comemorado em 4 de setembro. Nas redes sociais, Paes publicou o veto nesta segunda-feira (2/6).
“Com todo respeito aos interessados, mas não dá”, reforçou o prefeito na legenda da imagem do veto. A temática sobre bebês reborn ganhou destaque nas redes sociais nos últimos meses, com a divisão dos usuários sobre o assunto.
A proposta vetada por Paes havia sido aprovada pela Câmara Municipal do Rio em 7 de maio. De acordo com a justificativa do texto, o nascimento de um bebê é um momento “singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn”.
Esses bebês são enviando por “cegonhas”, nome dado às artesãs que customizam as bonecas. O projeto seria para homenagear essas artesãs, criadoras dos reborn.
“Os reborns são bebês extremamente realistas, fabricados artesanalmente por ‘cegonhas’, ou seja, artesãs que se utilizam de técnicas para simular traços reais de vida nos reborns, geralmente tendo por base a descrição da idealização de um bebê recém-nascido ou a fotografia de um filho”, dizia o texto do projeto.
O autor do projeto, o vereador Vitor Hugo (MDB), dizia na proposta que bebês reborn não servem apenas para a diversão, uma vez que há relatos de casos em que são usadas como terapia por psicólogos.
“Nos casos de falecimento de um filho recém-nascido, o bebê reborn é utilizado por um curto período, sempre sob orientação profissional, auxiliando no processo de recomposição da mãe ou o pai enlutado”, justificou.