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Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo Fábio Vieira/Metrópoles7 de 14Diante da polêmica, o governo lançou edital com o intuito de contratar uma equipe privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. O presidente também convocou um gabinete de crise para tratar das queimadas e prometeu tolerância zero com os incêndios florestais Fotos Igo Estrela/Metrópoles8 de 14Porém, durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, as políticas ambientais foram alvo de críticas devido aos cortes orçamentários, desmonte de políticas de proteção ambiental e enfraquecimento de órgãos ambientais Reprodução9 de 14Em 2020, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chefe do Executivo voltou a criar polêmicas ao declarar que os incêndios florestais eram atribuídos a \"índios e caboclos\" e disse que eles aconteceram em áreas já desmatadas. Além disso, Bolsonaro alegou que o Brasil é vítima de desinformação sobre o meio ambiente Agência Brasil 10 de 14No ano seguinte, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e enalteceu a Amazônia durante a assembleia. Além disso, disse que o futuro do emprego verde estava no Brasil Agência Brasil 11 de 14Em novembro de 2021, o presidente classificou as notícias negativas sobre a Amazônia como “xaropada”. Contudo, de acordo com o Inpe, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica Lourival Sant’Anna/Agência Estado12 de 14Durante um evento de investidores em Dubai, Jair disse que a Amazônia não pega fogo por ser uma floresta úmida e que estava exatamente igual quando foi descoberta, em 1500 Agência Brasil 13 de 14Bolsonaro costuma falar com apoiadores no Palácio da Alvorada todos os dias14 de 14Desmatamento na AmazôniaErnesto Carriço/NurPhoto via Getty Images   Por outro lado, o ministério reforça que trabalha para tentar conter o avanço da destruição no bioma. Entre as medidas adotadas está a amplificação da fiscalização realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como aumento de multas e embargos em áreas de desmatamento ilegal. Apesar da queda do desmatamento na Amazônia, a gerente de conservação do WWF-Brasil, Mariana Napolitano, ressalta que os números ainda estão altos. “A Amazônia tem mais um mês com redução de desmatamento, mas os números estão ainda em patamar muito alto. É importante que as ações de controle bem como as iniciativas de desenvolvimento sustentável ganhem mais força”, afirmou Mariana Napolitano. Desmatamento no Cerrado Apesar do bom resultado na Amazônia, o Cerrado ainda apresenta altos índices de alertas de desmatamento no acumulado do ano. Segundo dados do Deter, foram registrados 3.532 quilômetros quadrados de área desmatada entre janeiro e maio deste ano, um aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2022. Somente em maio deste ano foram registrados alertas de desmatamento em 1.326 quilômetros quadrados, um crescimento de 83% em comparação com mesmo mês do ano anterior. A expectativa do secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André Lima, é de que a maior parte dos alertas de desmatamento registrados no Cerrado tenham sido autorizados pelos órgãos competentes. “Nossa estimativa é que mais da metade [do desmatamento no Cerrado] tenha sido autorizada pelos órgãos ambientais estaduais”, declarou André Lima. Os municípios que registram o maior percentual de alertas de desmatamento no acumulado de 2023 são: São Desidério (BA), Jaborandi (BA), Balsas (MA), Barreiras (MA) e Cocos (BA). O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) vê com alento a redução no desmatamento na Amazônia, mas demonstra preocuoação com o aumento na destruição do Cerrado. “É necessário olhar de forma mais minuciosa para o bioma [Cerrado], que é berço das águas e que vem sendo duramente atacado por ações criminosas e tem sua área desmatada num ritmo acelerado”, destacou o Ipam por meio de nota. Na mesma linha, o diretor de restauração e conservação do WWF-Brasil, Edegar de Oliveira, ressalta a necessidade de atividades mais concentradas no Cerrada para impedir o avanço da destruição do bioma. “Maio trouxe números animadores para a Amazônia, mas uma destruição sem precedente para o Cerrado, bioma que é fortemente pressionado pelas atividades agrícolas e indispensável para o regime de chuvas do país. Esperamos que assim como a Amazônia, essa região receba mais proteção e iniciativas como o PPCerrado [Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado]”, disse Edegar de Oliveira. Também participaram da coletiva a secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt. Acompanhe a coletiva completa: Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Desmatamento na Amazônia caiu 31% entre janeiro e maio, segundo Inpe

Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente mostram também que o desmatamento da Amazônia teve queda de 10% em maio deste ano

atualizado

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Floresta Amazônica, na Amazônia, proxima a área desmatada e queimada. Incêndio próximo a propriedades rurais.
1 de 1 Floresta Amazônica, na Amazônia, proxima a área desmatada e queimada. Incêndio próximo a propriedades rurais. - Foto: Igo Estrela / Metrópoles

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram queda de 31% nos primeiros cinco meses de 2023 em comparação com o mesmo período do ano ado, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os novos resultados foram divulgados durante coletiva de imprensa no Ministério do Meio Ambiente nesta quarta-feira (7/6).

Segundo os alertas do Inpe, foram destruídos 812 quilômetros quadrados de floresta da Amazônia em maio, uma queda de 10% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram subtraídos 900 quilômetros quadrados de área preservada.

Os municípios que concentram o maior percentual de alertas de desmatamento entre janeiro e maio deste ano são: Feliz Natal (MT), Apui (AM), Altamira (PA), Porto Velho (RO) e Labrea (AM).

Os dados foram apresentados pelo secretário executivo do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, que declarou aos jornalistas que os números de queda na Amazônia são positivos, uma vez que durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a destruição da floresta teve um acumulado de 54% no segundo semestre de 2022.

14 imagens
De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federal
Dois anos após o Dia do Fogo, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos
Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado aumento de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior
O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por causa da qualidade das informações divulgadas pelo órgão
Bolsonaro chegou a culpar as organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo
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A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federal

Igo Estrela/Metrópoles
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Dois anos após o Dia do Fogo, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos

Igo Estrela/Metrópoles
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Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado aumento de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior

Fábio Vieira/Metrópoles
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O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por causa da qualidade das informações divulgadas pelo órgão

Ricardo Fonseca/ASCOM-MCTIC
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Bolsonaro chegou a culpar as organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Diante da polêmica, o governo lançou edital com o intuito de contratar uma equipe privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. O presidente também convocou um gabinete de crise para tratar das queimadas e prometeu tolerância zero com os incêndios florestais

Fotos Igo Estrela/Metrópoles
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Porém, durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, as políticas ambientais foram alvo de críticas devido aos cortes orçamentários, desmonte de políticas de proteção ambiental e enfraquecimento de órgãos ambientais

Reprodução
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Em 2020, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chefe do Executivo voltou a criar polêmicas ao declarar que os incêndios florestais eram atribuídos a "índios e caboclos" e disse que eles aconteceram em áreas já desmatadas. Além disso, Bolsonaro alegou que o Brasil é vítima de desinformação sobre o meio ambiente

Agência Brasil
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No ano seguinte, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e enalteceu a Amazônia durante a assembleia. Além disso, disse que o futuro do emprego verde estava no Brasil

Agência Brasil
11 de 14

Em novembro de 2021, o presidente classificou as notícias negativas sobre a Amazônia como “xaropada”. Contudo, de acordo com o Inpe, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica

Lourival Sant’Anna/Agência Estado
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Durante um evento de investidores em Dubai, Jair disse que a Amazônia não pega fogo por ser uma floresta úmida e que estava exatamente igual quando foi descoberta, em 1500

Agência Brasil
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Bolsonaro costuma falar com apoiadores no Palácio da Alvorada todos os dias

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Desmatamento na Amazônia

Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images

 

Por outro lado, o ministério reforça que trabalha para tentar conter o avanço da destruição no bioma. Entre as medidas adotadas está a amplificação da fiscalização realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como aumento de multas e embargos em áreas de desmatamento ilegal.

Apesar da queda do desmatamento na Amazônia, a gerente de conservação do WWF-Brasil, Mariana Napolitano, ressalta que os números ainda estão altos.

“A Amazônia tem mais um mês com redução de desmatamento, mas os números estão ainda em patamar muito alto. É importante que as ações de controle bem como as iniciativas de desenvolvimento sustentável ganhem mais força”, afirmou Mariana Napolitano.

Desmatamento no Cerrado

Apesar do bom resultado na Amazônia, o Cerrado ainda apresenta altos índices de alertas de desmatamento no acumulado do ano. Segundo dados do Deter, foram registrados 3.532 quilômetros quadrados de área desmatada entre janeiro e maio deste ano, um aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2022.

Somente em maio deste ano foram registrados alertas de desmatamento em 1.326 quilômetros quadrados, um crescimento de 83% em comparação com mesmo mês do ano anterior.

A expectativa do secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André Lima, é de que a maior parte dos alertas de desmatamento registrados no Cerrado tenham sido autorizados pelos órgãos competentes.

“Nossa estimativa é que mais da metade [do desmatamento no Cerrado] tenha sido autorizada pelos órgãos ambientais estaduais”, declarou André Lima.

Os municípios que registram o maior percentual de alertas de desmatamento no acumulado de 2023 são: São Desidério (BA), Jaborandi (BA), Balsas (MA), Barreiras (MA) e Cocos (BA).

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) vê com alento a redução no desmatamento na Amazônia, mas demonstra preocuoação com o aumento na destruição do Cerrado.

“É necessário olhar de forma mais minuciosa para o bioma [Cerrado], que é berço das águas e que vem sendo duramente atacado por ações criminosas e tem sua área desmatada num ritmo acelerado”, destacou o Ipam por meio de nota.

Na mesma linha, o diretor de restauração e conservação do WWF-Brasil, Edegar de Oliveira, ressalta a necessidade de atividades mais concentradas no Cerrada para impedir o avanço da destruição do bioma.

“Maio trouxe números animadores para a Amazônia, mas uma destruição sem precedente para o Cerrado, bioma que é fortemente pressionado pelas atividades agrícolas e indispensável para o regime de chuvas do país. Esperamos que assim como a Amazônia, essa região receba mais proteção e iniciativas como o PPCerrado [Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado]”, disse Edegar de Oliveira.

Também participaram da coletiva a secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt. Acompanhe a coletiva completa:

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