Derretimento do gelo marinho na Antártida bate recorde
Cientistas americanos apontaram que a extensão de gelo marinho na Antártida caiu para 1,91 milhão de km², superando recorde negativo de 2022
atualizado
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O derretimento de gelo no mar antártico atingiu novo recorde, registrado por cientistas do National Snow and Ice Data Center, da Universidade de Colorado Boulder (EUA). De acordo com verificação divulgada nesta quinta-feira (16/2), a extensão do gelo marinho na Antártida caiu para 1,91 milhão de km², ficando abaixo do recorde de fevereiro do ano ado, de 1,92 milhão de km².
Os pesquisadores destacaram que o índice deve cair ainda mais, levando em conta que o recorde negativo foi atingido antes da temporada de degelo, que costuma ocorrer entre 18 de fevereiro e 3 de março.
“As condições climáticas trouxeram ar quente para a região em ambos os lados da Península Antártica”, explicam os pesquisadores. Eles afirmam que esse fator causou o derretimento quase completo do gelo na porção sudoeste e leste na costa antártica.
Segundo os cientistas, a extensão do gelo marinho tem enfrentado mudanças bruscas nos últimos anos. Apesar dos recorde negativos registrados em 2022 e 2023, quatro dos cinco menores níveis de derretimento de gelo ocorreram nos últimos 15 anos.
A istração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) anunciou, na terça (14/2), que o gelo marinho global também teve baixa recorde em janeiro, fenômeno impulsionado principalmente pela diminuição do gelo antártico.
