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Página inicialBrasil

MPF instaura procedimento para identificar envolvidos em atos terroristas

Portaria do MPF visa “identificar financiadores, organizadores e participantes de protestos violentos e episódios de vandalismo” em Brasília

Guilherme Goulart Marc Arnoldi

17/01/2023 07:22, atualizado 17/01/2023 07:34

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Luís Nova/Especial Metrópoles

manistestantes bolsonaristas terroristas entram em confronto com policia e invadem e detroem o palácio do Planalto 33

1 de 1 manistestantes bolsonaristas terroristas entram em confronto com policia e invadem e detroem o palácio do Planalto 33 - Foto: Luís Nova/Especial Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento istrativo para facilitar a análise conjunta da apuração dos “atos antidemocráticos” praticados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (17/1), a iniciativa visa “possibilitar a instrução e identificação” dos envolvidos nos ataques terroristas.

15 imagens

Os manifestantes quebraram mobiliário da sede do Poder Executivo

Manifestantes bolsonaristas são presos

Extremistas invadiram o Palácio do Planalto

A PF usou máscaras, meias, batons e garrafas de água para colher material genético

A norma, assinada pelo subprocurador -geral da República, Carlos Frederico Santos, também coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Democráticos, justifica a abertura do procedimento istrativo como necessária para “combater os crimes relacionados a atos antidemocráticos, além de identificar financiadores, organizadores e participantes de protestos violentos e episódios de vandalismo” e “reunir as informações encaminhadas ao Ministério Público Federal por meio da Sala de Atendimento ao Cidadão”.

Atos terroristas

Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, terroristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde de domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.

Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram ar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e forçar a entrada no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.

Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas. Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão receberam ameaças.

O último alvo dos manifestantes extremistas foi o STF. O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta das 15h45.