“Não queremos ser simplesmente anexados”, diz Leite sobre PSDB
Governador do Rio Grande do Sul defende que ideias do partido sejam levadas em consideração em eventual federação ou fusão com outra sigla
atualizado
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta quarta-feira (12/2) que o PSDB “não quer simplesmente ser anexado” em outro partido, mas que as ideias da sigla sejam mantidas em eventual federação ou fusão dos tucanos com outra legenda.
“As discussões que a gente tem feito com o PSDB têm sido [veiculadas], às vezes, com o sentido de que o partido simplesmente será incorporado, anexado, levado para alguma outra agremiação partidária e vai ser encerrado. Não, isso nós não entendemos que é o caminho”, afirmou Leite.
O chefe do Executivo estadual declarou que a condição para que a sigla aceite uma nova federação ou fusão é de que continue contribuindo com suas ideias e pensamentos.
“Nós estamos discutindo com outros partidos justamente a possibilidade de haver um entendimento, uma convergência, levando a história, o programa, todo esse conhecimento e essa contribuição do PSDB. Se não for dentro de regras de governança, que isso realmente seja incorporado para o partido, não será levado adiante”, reforçou.
Sem negar nem confirmar a possibilidade de ser candidato a presidente em 2026, o governador voltou a defender a necessidade de uma terceira via, liderada pelo centro, para quebrar a polarização entre o lulismo e o bolsonarismo.
“Polarização, por si só, não é problema. O PT e o PSDB polarizaram durante muito tempo. Mas essa polarização que está aí ultraa os limites dos lugares do árbitrio quando há simplesmente a tentativa de um campo destruir o outro. Mas poucos dizem o que querem construir”, criticou.
O PSDB negocia desde o ano ado uma eventual fusão com partidos como MDB ou PSD. No entanto, existe uma resistência dentro da sigla de que os tucanos simplesmente sejam “engolidos” por outra legenda e o partido acabe “enterrado”.