Nikolas acusa STF e PGR de perseguir Eduardo Bolsonaro e critica Janja
Em publicação nas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) saiu em defesa do parlamentar licenciado Eduardo Bolsonaro
atualizado
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para se pronunciar sobre a abertura do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O parlamentar afirmou que o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro está sofrendo perseguição da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do STF por “cumprir seu dever como deputado e denunciar abusos cometidos no Brasil ao governo americano”.
“Janja – sem nenhum cargo público ou diplomático – pede ao regime chinês a censura de brasileiros no TikTok… e nada acontece”, publicou Nikolas no X.
O deputado usou a comparação entre as situações de Eduardo Bolsonaro e da primeira-dama, Janja Lula da Silva, para expor o que ele considera “dois pesos, duas medidas”.
“Ao mesmo tempo, o Governo, por meio da AGU fez uma manobra jurídica para ar por cima do Congresso e iniciar a regulamentação das redes sociais pelo STF. Todas essas situações demonstram a prova escancarada de que vivemos em um regime de exceção”, complementou o parlamentar.
Inquérito
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu acatar requerimento enviado à Corte pela Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (26/5), e abriu inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, o relator do caso será o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Ao defender a instauração do inquérito, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que Eduardo tem afirmado publicamente que atua junto ao governo dos EUA para aplicar sanções contra os ministros do STF, a PGR e a Polícia Federal (PF).
Segundo ele, as ações do parlamentar seriam uma resposta ao que considera ser uma “perseguição política” contra si e contra o pai, apontado em denúncia em curso no STF como líder de uma organização criminosa empenhada em romper com a ordem democrática para permanecer na Presidência, apesar dos resultados das eleições de 2022.