Padrasto é preso por torturar, estuprar e drogar 4 enteados; vídeo

Um homem, de 39 anos, foi preso na terça-feira (18/3) após estuprar, torturar e obrigar quatro enteados a consumirem drogas em Manaus (AM).

As vítimas são duas garotas, de 10 e 18 anos, e dois garotos, de 11 e 16 anos.

Veja o momento da prisão:

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PCAM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), as crianças e os adolescentes eram agredidos e torturados com martelos e outros objetos.

Segundo a delegada Deborah Ponce de Leão, adjunta da Depca, as investigações se iniciaram em fevereiro deste ano, quando a mãe das vítimas compareceu à unidade especializada para denunciar os crimes. O homem foi preso no bairro Lago Azul, na zona norte do município.

O suspeito, que é usuário de drogas, chegou a obrigar a enteada de 10 anos a usar os entorpecentes. Além disso, a vítima era constantemente estuprada e agredida fisicamente pelo autor.

“A criança de 10 anos contou, em depoimento especial, que era abusada sexualmente e agredida fisicamente pelo autor, que é usuário de drogas e a obrigou a usar entorpecentes, chegando a forçar um ‘pó branco’ em seu nariz”, contou a delegada.

Segundo a investigadora, os dois meninos não sofreram tentativas de abusos sexuais, porém, eram agredidos com marteladas na cabeça e na mão, além de cabos de vassouras e outros objetos.

“A vítima de 18 anos sofreu tentativas de estupro pelo homem quando tinha 17, e também era constantemente agredida por ele. O indivíduo costumava praticar os abusos sexuais quando a mãe deles não estava em casa, mas chegou a agredi-los na frente dela”, detalhou Deborah.

Ainda conforme a delegada, o suspeito negou as acusações sobre os crimes sexuais, mas afirmou que agredia os enteados devido ao comportamento agressivo que ele sofria de ambos. Além das agressões e dos abusos sexuais, os enteados eram ameaçados de morte pelo autor.

O homem responderá por tentativa de estupro, estupro de vulnerável, ameaça, lesão corporal no contexto de violência doméstica e fornecimento ou istração de substâncias psicoativas a criança ou adolescentes. O suspeito está à disposição da Justiça.