Perillo aposta em Eduardo Leite para 2026: “Líder muito preparado”
Presidente nacional do PSDB disse ao Metrópoles que o nome de Eduardo Leite pode quebrar polarização. Perillo diz que há espaço em 2026
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente nacional do PDSB, Marconi Perillo, afirmou, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, na terça-feira (25/2), ser possível quebrar a polarização no país. Mesmo em um processo de definição sobre o futuro do partido, o político defende o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para as próximas eleições presidenciais, em 2026.
“Vejo nele uma pessoa íntegra, correta, qualificada e que não é demagoga. Ele é uma pessoa que é muito autêntica. Eu acho que o Brasil também está precisando de políticos que não sejam demagogos. Tem demagogia demais e solução de menos”, critica.
Perillo tem feito uma série de movimentações para definir o futuro do PSDB. Atualmente, o partido está pressionado pela cláusula de barreira. Ela é um mecanismo que firma um número mínimo de votos que os partidos precisam alcançar nas eleições à Câmara de Deputados para ter direito a fundo partidário e tempo de TV.
Na entrevista concedida ao Metrópoles, Perillo deu detalhes sobre as conversas que tem mantido com outros partidos. A legenda dele terá de decidir se fará uma fusão, vai formar uma federação ou será incorporado, que é tida como hipótese pouco provável pelo tucano.
No entendimento de Perillo, o brasileiro está cansado da polarização. “O brasileiro começa a se cansar dessa polarização, dessa radicalização entre um extremo e o outro. Porque os resultados que estão aparecendo, após essa polarização são muito pífios, muito ruins para o brasileiro. A inflação começa a voltar e a gente está alertando há muito tempo que a política econômica do Lula é uma política econômica desastrosa”, critica Perillo.
Aprovação
Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quinta-feira (27/2) revelou que o governador do Rio Grande do Sul, tem 62% de aprovação entre os gaúchos, enquanto 33% desaprovam a gestão dele. Outros 5% não souberam ou não responderam.
O ex-senador e ex-governador de Goiás foi perguntado sobre as críticas direcionadas contra Eduardo Leite à época da crise provocada pelas enchentes, em abril e maio do ano ado. O governador teria sido alertado por um relatório detalhado sobre as possíveis consequências das chuvas que viriam. Também pesaram sobre ele o fato de ter havido cortes no orçamento para prevenção a desastres.
“O Eduardo já explicou isso sobejamente, fartamente. Já contou como é que essas circunstâncias se deram e, mais do que isso, ele foi capaz de apresentar, depois de discutir amplamente com a sociedade gaúcha, um amplo plano de resiliência e de reconstrução do Estado”, argumentou Perillo.
