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A declaração foi dada durante uma fala de Bolsonaro sobre a visita à Universidade Mackenzie, em São Paulo. Ao comentar sobre a instituição de ensino, o presidente citou o ex-ministro. “Não está aqui, infelizmente, o nosso ministro Milton. Nos deixou temporariamente”, afirmou. 11 imagensFechar modal.2 de 11Antes de virar ministro, Milton Ribeiro já colecionava uma série de polêmicas. Em uma delas, postou no canal que tinha no YouTube palestra em uma Igreja Presbiteriana, em 2016. À época, afirmou apoiar o castigo físico em criançasRafaela Felicciano/Metrópoles 3 de 11“Essa ideia que muitos têm de que a criança é inocente é relativa. Um bom resultado não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves”, disse. Segundo ele, as crianças “devem sentir dor”. Um dia após tomar posse no Ministério da Educação, no entanto, retirou o vídeo da plataforma e, mais tarde, afirmou nunca ter falado sobre o assuntoReprodução/YouTube 4 de 11Em 2018, o ex-ministro afirmou que universidades incentivavam alunos a fazerem “sexo sem limites”. “Para contribuir ainda mais, em termos negativos, para o sexo veio a questão do existencialismo. Não importa se é com homem ou mulher”, disse. “É isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade”, completouReprodução/Redes Sociais 5 de 11Além disso, Ribeiro afirmou que universidades devem ser para poucos e que reitores de federais não podem ser “esquerdistas” ou “lulistas”. “Eu acho que reitor tem que cuidar da educação e ponto final, e respeitar quem pensa diferente. 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Após manifestações contrárias, o Ministério da Educação negou as falas do chefeFábio Rodrigues/Agência Brasil 8 de 11Durante uma entrevista, Milton Ribeiro relacionou a homossexualidade a “famílias desajeitadas”. “Acho que o adolescente, que muitas vezes opta por andar no caminho do 'homossexualismo' (SIC), tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe”, afirmouIsac Nóbrega/PR 9 de 11Em 2021, quando ainda era ministro, declarou que a inclusão de alunos com deficiências na mesma turma que alunos sem deficiências “atrapalhava o aprendizado dos outros, porque a professora não tem equipe e não tem conhecimento para dar atenção especial”. Segundo ele, “existem crianças com um grau de deficiência que é impossível a convivência”Reprodução/Tv Brasil 10 de 11No início de 2022, um áudio onde Milton Ribeiro afirma priorizar rees da Educação a determinadas prefeituras e a pedidos do presidente Bolsonaro ganhou o noticiário. Apesar de, logo em seguida, negar a existência de irregularidades, bem como o envolvimento de Bolsonaro, Ribeiro ou a ser objeto de pedidos de investigaçãoVinícius Schmidt/Metrópoles 11 de 11“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma Ribeiro em conversa gravada. “A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, declarou o então ministroArthur Menescal/Especial Metrópoles Milton Ribeiro deixou o cargo na última semana, após uma série de escândalos no Ministério da Educação (MEC). O pastor pediu demissão e teve exoneração publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (28/3). Em seu lugar, assumiu interinamente Victor Godoy Veiga, então secretário-executivo do MEC. Nesta quinta, nove ministros foram exonerados para disputar algum cargo político nas eleições de outubro. Por determinação legal, autoridades do Executivo devem deixar os respectivos cargos até seis meses antes do pleito. A data-limite é o próximo sábado (2/4). Leia também Guilherme Amado PF enviará hoje inquérito de Milton Ribeiro ao STF, que decidirá foro Brasil Milton Ribeiro avisa que não irá ao Senado falar sobre pastores no MEC Igor Gadelha Fora do MEC, Milton Ribeiro poderá escapar de audiência no Senado Igor Gadelha Em rara fala, Michelle Bolsonaro sai em defesa de Milton Ribeiro Polêmica A saída se concretizou após vir à tona um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério a prefeitos. Ribeiro comandava a pasta desde julho de 2020. Reportagens do jornal O Estado de S. Paulo mostram a existência de um “gabinete paralelo” no MEC, chefiado por dois pastores evangélicos: Gilmar Santos e Arilton Moura, ambos sem cargos oficiais no governo. A atuação incluiria pedidos de propina de um líder religioso a um prefeito para facilitar o a recursos da pasta. Para agilizar o direcionamento de fundo orçamentário proveniente do ministério, o pastor Arilton Moura teria solicitado R$ 15 mil e 1 quilo de ouro ao prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). Em um áudio atribuído ao ministro revelado pela Folha de S. Paulo, Ribeiro afirmou que a intermediação por meio dos pastores atendia a um pedido de Bolsonaro. O fato foi negado pelo ministro posteriormente, em nota. Após a revelação, a ministra do STF Cármen Lúcia autorizou abertura de inquérito para investigar o ministro da Educação no caso. A decisão atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além disso, a Polícia Federal abriu outro inquérito, mas sem incluir Ribeiro no rol de investigados. Segundo a corporação, a investigação atinge apenas pessoas sem foro privilegiado. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Bolsonaro diz que Milton Ribeiro deixou governo “temporariamente”

Declaração do presidente foi dada durante evento de despedida dos nove ministros que deixarão governo para concorrer nas eleições

atualizado

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Durante a cerimônia de despedida dos ministros que devem disputar as eleições deste ano, nesta quinta-feira (31/3), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que Milton Ribeiro, ex-chefe da Educação, não participou do evento porque está deixou “temporariamente” o governo.

A declaração foi dada durante uma fala de Bolsonaro sobre a visita à Universidade Mackenzie, em São Paulo. Ao comentar sobre a instituição de ensino, o presidente citou o ex-ministro. “Não está aqui, infelizmente, o nosso ministro Milton. Nos deixou temporariamente”, afirmou.

11 imagens
Antes de virar ministro, Milton Ribeiro já colecionava uma série de polêmicas. Em uma delas, postou no canal que tinha no YouTube palestra em uma Igreja Presbiteriana, em 2016. À época, afirmou apoiar o castigo físico em crianças
“Essa ideia que muitos têm de que a criança é inocente é relativa. Um bom resultado não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves”, disse. Segundo ele, as crianças “devem sentir dor”. Um dia após tomar posse no Ministério da Educação, no entanto, retirou o vídeo da plataforma e, mais tarde, afirmou nunca ter falado sobre o assunto
Em 2018, o ex-ministro afirmou que universidades incentivavam alunos a fazerem “sexo sem limites”. “Para contribuir ainda mais, em termos negativos, para o sexo veio a questão do existencialismo. Não importa se é com homem ou mulher”, disse. “É isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade”, completou
Além disso, Ribeiro afirmou que universidades devem ser para poucos e que reitores de federais não podem ser “esquerdistas” ou “lulistas”. “Eu acho que reitor tem que cuidar da educação e ponto final, e respeitar quem pensa diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda”, relatou
Durante a pandemia, Milton também criticou professores que defendiam a vacinação de crianças para o retorno das aulas. “Infelizmente, alguns maus professores fomentam a vacinação deles, que foi conseguida. Agora, querem a imunização das crianças. Depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada”, disse
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Antes de virar ministro, Milton Ribeiro já colecionava uma série de polêmicas. Em uma delas, postou no canal que tinha no YouTube palestra em uma Igreja Presbiteriana, em 2016. À época, afirmou apoiar o castigo físico em crianças

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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“Essa ideia que muitos têm de que a criança é inocente é relativa. Um bom resultado não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves”, disse. Segundo ele, as crianças “devem sentir dor”. Um dia após tomar posse no Ministério da Educação, no entanto, retirou o vídeo da plataforma e, mais tarde, afirmou nunca ter falado sobre o assunto

Reprodução/YouTube
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Em 2018, o ex-ministro afirmou que universidades incentivavam alunos a fazerem “sexo sem limites”. “Para contribuir ainda mais, em termos negativos, para o sexo veio a questão do existencialismo. Não importa se é com homem ou mulher”, disse. “É isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade”, completou

Reprodução/Redes Sociais
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Além disso, Ribeiro afirmou que universidades devem ser para poucos e que reitores de federais não podem ser “esquerdistas” ou “lulistas”. “Eu acho que reitor tem que cuidar da educação e ponto final, e respeitar quem pensa diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda”, relatou

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Durante a pandemia, Milton também criticou professores que defendiam a vacinação de crianças para o retorno das aulas. “Infelizmente, alguns maus professores fomentam a vacinação deles, que foi conseguida. Agora, querem a imunização das crianças. Depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada”, disse

Isac Nóbrega/PR
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No fim de 2020, Ribeiro alegou que a nota do Enem de 2021 não poderia ser utilizada para o Sisu, Prouni ou Fies. Segundo ele, para ter o aos programas, era necessário utilizar notas de exames anteriores. Após manifestações contrárias, o Ministério da Educação negou as falas do chefe

Fábio Rodrigues/Agência Brasil
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Durante uma entrevista, Milton Ribeiro relacionou a homossexualidade a “famílias desajeitadas”. “Acho que o adolescente, que muitas vezes opta por andar no caminho do 'homossexualismo' (SIC), tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe”, afirmou

Isac Nóbrega/PR
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Em 2021, quando ainda era ministro, declarou que a inclusão de alunos com deficiências na mesma turma que alunos sem deficiências “atrapalhava o aprendizado dos outros, porque a professora não tem equipe e não tem conhecimento para dar atenção especial”. Segundo ele, “existem crianças com um grau de deficiência que é impossível a convivência”

Reprodução/Tv Brasil
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No início de 2022, um áudio onde Milton Ribeiro afirma priorizar rees da Educação a determinadas prefeituras e a pedidos do presidente Bolsonaro ganhou o noticiário. Apesar de, logo em seguida, negar a existência de irregularidades, bem como o envolvimento de Bolsonaro, Ribeiro ou a ser objeto de pedidos de investigação

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma Ribeiro em conversa gravada. “A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, declarou o então ministro

Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Milton Ribeiro deixou o cargo na última semana, após uma série de escândalos no Ministério da Educação (MEC). O pastor pediu demissão e teve exoneração publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (28/3). Em seu lugar, assumiu interinamente Victor Godoy Veiga, então secretário-executivo do MEC.

Nesta quinta, nove ministros foram exonerados para disputar algum cargo político nas eleições de outubro. Por determinação legal, autoridades do Executivo devem deixar os respectivos cargos até seis meses antes do pleito. A data-limite é o próximo sábado (2/4).

Polêmica

A saída se concretizou após vir à tona um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério a prefeitos. Ribeiro comandava a pasta desde julho de 2020. Reportagens do jornal O Estado de S. Paulo mostram a existência de um “gabinete paralelo” no MEC, chefiado por dois pastores evangélicos: Gilmar Santos e Arilton Moura, ambos sem cargos oficiais no governo.

A atuação incluiria pedidos de propina de um líder religioso a um prefeito para facilitar o a recursos da pasta. Para agilizar o direcionamento de fundo orçamentário proveniente do ministério, o pastor Arilton Moura teria solicitado R$ 15 mil e 1 quilo de ouro ao prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB).

Em um áudio atribuído ao ministro revelado pela Folha de S. Paulo, Ribeiro afirmou que a intermediação por meio dos pastores atendia a um pedido de Bolsonaro. O fato foi negado pelo ministro posteriormente, em nota.

Após a revelação, a ministra do STF Cármen Lúcia autorizou abertura de inquérito para investigar o ministro da Educação no caso. A decisão atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além disso, a Polícia Federal abriu outro inquérito, mas sem incluir Ribeiro no rol de investigados. Segundo a corporação, a investigação atinge apenas pessoas sem foro privilegiado.

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