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Eles, na verdade, se envolveram com o governo Bolsonaro graças ao deputado João Campos (Republicanos), que é pastor da Assembleia de Deus. A partir disso, se aproximaram do atual presidente e conquistaram espaçoReprodução O então ministro da Educação Milton Ribeiro foi gravado dizendo que tinha como “prioridade” atender “todos os prefeitos que são amigos do pastor Gilmar Santos”. O religioso é o presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos. Ribeiro deixou o comando do Ministério da Educação após a revelação de um escândalo na pasta envolvendo suposto favorecimento a aliados de Bolsonaro. O caso veio à tona após a divulgação pelo Estado de S.Paulo de áudios atribuídos a uma conversa entre o ministro e pastores. 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Senado: Comissão de Educação quer ouvir Weintraub sobre esquema no MEC

Ex-ministro da Educação afirmou que o presidente Jair Bolsonaro teria ordenado entregar o FNDE para o Centrão

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos curtos, pele clara e olha seriamente para a frente
1 de 1 Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos curtos, pele clara e olha seriamente para a frente - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

A Comissão de Educação do Senado Federal, que se reúne nesta quarta-feira (27/4), quer ouvir o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e pedir informações à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) sobre as supostos benefício a pastores na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação.

O requerimento foi apresentado pelo líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e tem como base a declaração de Weintraub de que teria recebido ordem, enquanto ministro da Educação, do presidente Jair Bolsonaro (PL), para “entregar” o FNDE ao “Centrão”, grupo formado por partidos que dão sustentação ao governo Bolsonaro e sobre o qual o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), tem ascendência.

O colegiado ouvirá três pessoas envolvidos nesse suposto esquema, mas suspendeu as oitivas agendadas para a manhã desta quinta-feira (28/4) por causa de uma sessão do Congresso Nacional, marcada para o mesmo horário. As oitivas de quinta aram para a próxima terça-feira (3/5).

O presidente do colegiado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), destacou que depois de ouvir os envolvidos será a vez do atual ministro Victor Godoy, que à época das denúncias era secretário-executivo do então ministro Milton Ribeiro. “Não estamos fazendo prejulgamento, mas evidentemente tem conhecimento. Afinal, era o secretário-executivo”, disse Castro.

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“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma Ribeiro em conversa gravada. “A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, declarou o ex-ministro
Ministério da Educação (MEC)
No meio do suposto esquema de propina estão os pastores Gilmar Santos, Arilton Moura e o agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. De acordo com a denúncia, Santos e Moura, que não têm cargos públicos, controlavam a agenda de Ribeiro e atendiam às demandas de prefeituras que pagavam propina para conseguir a liberação de recursos
A manobra ocorria da seguinte forma: os pastores participavam de agendas da pasta acompanhados de dezenas de prefeitos e exigiam pagamentos entre R$ 15 e R$ 40 mil para liberar o ree de verbas. Vários municípios cujos prefeitos participavam das reuniões, conseguiam as verbas semanas depois
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Recentemente, um áudio em que Milton Ribeiro afirma priorizar rees da Educação a determinadas prefeituras a pedido do presidente Bolsonaro ganhou o noticiário. Apesar de, logo em seguida, negar a existência de irregularidades bem como o envolvimento de Bolsonaro, Ribeiro ou a ser objeto de pedidos de investigação

Reprodução/Instagram
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“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma Ribeiro em conversa gravada. “A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, declarou o ex-ministro

Isac Nóbrega/PR
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Ministério da Educação (MEC)

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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No meio do suposto esquema de propina estão os pastores Gilmar Santos, Arilton Moura e o agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. De acordo com a denúncia, Santos e Moura, que não têm cargos públicos, controlavam a agenda de Ribeiro e atendiam às demandas de prefeituras que pagavam propina para conseguir a liberação de recursos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A manobra ocorria da seguinte forma: os pastores participavam de agendas da pasta acompanhados de dezenas de prefeitos e exigiam pagamentos entre R$ 15 e R$ 40 mil para liberar o ree de verbas. Vários municípios cujos prefeitos participavam das reuniões, conseguiam as verbas semanas depois

Instagram
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Igo Estrela/Metrópoles
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Pouco tempo depois, outras denúncias começaram a surgir. Dessa vez, o prefeito de Bonfinópolis (GO), Kelton Pinheiro, revelou que Arilton Moura pediu R$ 15 mil, além de compras de Bíblias, para “ajudar na construção da igreja”

Pixabay
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O prefeito de Bonfinópolis, revelou ainda que os envolvidos chegaram a oferecer abatimento de 50% na propina para liberação de verbas para escolas. Segundo ele, os valores eram fixados de acordo com o grau de proximidade. Caso fossem “conhecidos” de alguns dos pastores, o valor da propina era apresentado “com desconto”

Reprodução/Instagram
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Ministério da Educação

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Agora, a Comissão de Educação do Senado Federal ouviu prefeitos que testemunharam o suposto esquema de favorecimento e o presidente do colegiado, Marcelo Castro (MDB-PI), pediu cautela antes de defender que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I)

Geraldo Magela/Agência Senado
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Segundo Castro, a comissão quer “cumprir algumas etapas” antes de proceder com a defesa de uma I para apurar os episódios envolvendo a pasta

Geraldo Magela/Agência Senado
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Entre elas, estão a realização de oitivas com o presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte, além do ministro interino da Educação, Victor Godoy Veiga, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, acusados de atuar como lobistas no ministério

Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Segundo o jornal O Globo, os pastores perceberam as portas do Executivo abertas muito antes de Ribeiro assumir o MEC. Eles, na verdade, se envolveram com o governo Bolsonaro graças ao deputado João Campos (Republicanos), que é pastor da Assembleia de Deus. A partir disso, se aproximaram do atual presidente e conquistaram espaço

Reprodução

O então ministro da Educação Milton Ribeiro foi gravado dizendo que tinha como “prioridade” atender “todos os prefeitos que são amigos do pastor Gilmar Santos”. O religioso é o presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos.

Ribeiro deixou o comando do Ministério da Educação após a revelação de um escândalo na pasta envolvendo suposto favorecimento a aliados de Bolsonaro. O caso veio à tona após a divulgação pelo Estado de S.Paulo de áudios atribuídos a uma conversa entre o ministro e pastores.

Gabinete paralelo no MEC

Logo depois da publicidade das gravações, ao menos dez prefeitos confirmaram a existência de um gabinete paralelo da Educação, no qual pastores supostamente atuaram na intermediação de recursos para escolas públicas. Dos dez, pelo menos três confirmaram que, em algum momento, escutaram pedidos de propina em troca da liberação de verbas.

Segundo o prefeito de Luís Domingues, no Maranhão, Gilberto Braga (PSDB), Arilton Moura teria pedido 1 kg de ouro, em uma conversa no restaurante Tia Zélia, em Brasília, após almoço informal com a presença do ministro.

O Ministério Público (MP) solicitou que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue suposta priorização de lideranças evangélicas para agendas e recursos do MEC.

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