Brasileiros cobram American Airlines após Ingrid Guimarães ser coagida
A atriz Ingrid Guimarães denunciou uma situação que aconteceu em um voo da American Airlines no último final de semana
atualizado
Compartilhar notícia

Brasileiros se revoltaram com a situação vivida por Ingrid Guimarães no fim de semana. A atriz revelou ter ado por um constrangimento durante um voo da American Airlines, realizado no último final de semana. Segundo o relato, ela comprou uma agem na economy, mas precisou migrar para a economy após o assento de um ageiro na executiva quebrar.
Após a história viralizar nas redes sociais, fãs da artista resolveram cobrar a empresa, que ainda não se manifestou, no Instagram. Na última publicação feita pela companhia aérea, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, muitas pessoas demonstraram apoio à Ingrid.
“Muito bonito desejar feliz dia da mulher e humilhar uma mulher brasileira no mesmo dia no voo de vocês! Tomara que paguem na justiça! E traduzam aí, se quiserem ler”, disse uma pessoa.
“Aqui que tratam brasileiro com a mesma qualidade que votam pra presidente">
A própria atriz apareceu na publicação para se manifestar e agradeceu o apoio. “Muito obrigada a todos os brasileiros que vieram aqui prestar solidariedade. Quem sabe assim isso não se repita com nenhum de nós, não é mesmo?”, completou.
O Metrópoles entrou em contato com a companhia aérea, que informou que um funcionário entrou em contato com a atriz para entender melhor o caso.
“A American Airlines se empenha para proporcionar uma experiência positiva a todos os ageiros e sentimos muito pela recente experiência de nossa cliente. Um membro de nossa equipe conversou com ela para pedir desculpas pessoalmente e resolver o assunto. Além disso, continuamos investigando o caso para entender todos os seus detalhes”, diz o texto.
Ingrid Guimarães conta que foi coagida em voo nos EUA: “Ameaças”
A atriz Ingrid Guimarães, de 52 anos, usou o perfil no X, na noite desse domingo (9/8), para relatar um problema que teve com a companhia aérea American Airlines. Ela classificou o episódio como “situação abusiva”.
A atriz contou que, na sexta-feira (7/3), embarcou em um voo, em Nova York, Estados Unidos, com destino ao Brasil, quando um funcionário da empresa pediu que ela deixasse o assento que comprou na classe Economy para outra pessoa sentar.
“Comprei uma agem na Economy e, quando já estava sentada com o cinto colocado, quando um funcionário me comunicou que eu teria de sair do meu lugar e ir para a classe econômica, porque tinha quebrado uma cadeira na executiva, e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo, é uma regra, sai do seu lugar que você pagou. Entendeu, @AmericanAir @AmericanAirBR?”, escreveu.
Ingrid negou-se a sair da cadeira que havia comprado e alegou não conhecer essa regra da empresa. “Eles começaram a me coagir, dizendo que eu nunca mais viajaria de @AmericanAir. Eu disse: ‘Tudo bem’. Aí, foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter de descer do voo por minha causa”, detalhou.
Após discussões com outros funcionários, a artista se sentiu coagida e deixou o assento para ir à classe econômica.
“Eu fiquei constrangida, porque alguns [ageiros] brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar comigo. E é claro que, diante de um constrangimento público, eu fui para a classe econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças”, lamentou.
A atriz também relatou que os funcionários da companhia aérea mandaram a irmã dela e o cunhado “calarem a boca”, e um deles — único comissário brasileiro — disse a ela que teria de sair do lugar “por bem ou por mal”.
“Agora, eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer para outras pessoas também talvez uma bonificação, ou alguém que quisesse ir por um desconto. Uma negociação, e não uma imposição?”, indagou.