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Kanye West gera revolta ao dizer que George Floyd não morreu asfixiado

Ele afirmou que a morte foi causada por fentanil, medicamento encontrado em pequena quantidade no organismo do ex-segurança

Letícia Perdigão

17/10/2022 12:48, atualizado 17/10/2022 12:48

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Gilbert Carrasquillo/GC Images via Getty Images

Na imagem com cor, Kanye West no MET GALA

1 de 1 Na imagem com cor, Kanye West no MET GALA - Foto: Gilbert Carrasquillo/GC Images via Getty Images

Kanye West gerou revolta após dizer durante sua participação no podcast Drink Champs, no último sábado (15/10), que George Floyd não morreu asfixiado. Ele afirmou que a morte foi causada por fentanil (medicamento de uso controlado e normalmente utilizado para a anestesia), encontrado em pequena quantidade no organismo de George, que morreu em 2020, vítima da violência policial nos Estados Unidos.

O rapper fez a afirmação enquanto conversava com Candace Owens, comentarista conservadora e responsável pelo documentário The Greatest Lie Ever Sold: George Floyd and the Rise of BLM.

“Eu assisti ao documentário de George Floyd que Candace Owens lançou. Uma das coisas que seus dois colegas de quarto disseram foi que eles queriam um cara alto como eu, e no dia em que ele morreu, ele fez uma oração por oito minutos. Eles [colegas de quarto] injetaram fentanil nele”, disse Kanye. “Se você olhar, o joelho do cara [policial] nem estava no pescoço dele assim”, disse o rapper.

5 imagens

George virou tema de um mural

Quatro policiais de Minneapolis foram demitidos e acusados pelo assassinato. Além de Derek Chauvin, são acusados pelos crimes os ex-policiais J. Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao

No podcast, Kanye ainda comparou a morte de Floyd com a do designer Virgil Abloh, que morreu após enfrentar um câncer. “Essa empresa branca Louis Vuitton agora está fazendo estátuas dele como mártir, e não sabemos exatamente do que [ele morreu]. Eles disseram que era câncer”, afirmou.

Relembre

Floyd morreu aos 46 anos, na cidade de Minneapolis, no dia 25 de maio de 2020, após ser asfixiado por um policial. O ex-policial Derek Chauvin pressionou o joelho no pescoço do ex-segurança por mais de oito minutos, enquanto ele pedia por socorro. Ele gritava: “Eu não consigo respirar!”.

No julgamento, embora médicos tenham testemunhado que encontraram vestígios de fentanil no organismo de Floyd, ele morreu por falta de oxigênio durante a ação policial. O ex-agente foi condenado por 22 anos de prisão em três acusações: homicídio culposo, por causar a morte e por negligência ao assumir o risco de matar Floyd.