{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25135310%2FRatator-plasma-s-sol-artificial.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25135310%2FRatator-plasma-s-sol-artificial.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "WEST, o tokamak istrado pela CEA. Máquina capaz de criar sol artificial", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia/cientistas-criam-sol-artificial#webpage", "url": "/ciencia/cientistas-criam-sol-artificial", "name": "Cientistas ses criam sol artificial estável por 22 minutos", "datePublished": "2025-02-25T14:38:06-03:00", "dateModified": "2025-02-25T14:38:55-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25135310%2FRatator-plasma-s-sol-artificial.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/bruno-bucis", "name": "Bruno Bucis", "url": "/author/bruno-bucis", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "headline": "Cientistas ses criam sol artificial estável por 22 minutos", "datePublished": "2025-02-25T14:38:55-03:00", "dateModified": "2025-02-25T14:38:55-03:00", "author": { "@id": "/author/bruno-bucis", "name": "Bruno Bucis" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "name": "Cientistas ses criam sol artificial estável por 22 minutos", "@id": "/ciencia/cientistas-criam-sol-artificial#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/ciencia/cientistas-criam-sol-artificial#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F25135310%2FRatator-plasma-s-sol-artificial.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/ciencia/cientistas-criam-sol-artificial#webpage" }, "articleBody": "Pesquisadores ses conseguiram criar o sol artificial mais duradouro da história. Dentro de um reator de fusão nuclear, eles concentraram fusões de plasma que geraram um calor de 50 milhões de graus, o equivalente à temperatura no centro de uma bomba atômica. A reação ocorreu no dia 12 de fevereiro, na instalação WEST, operada pela Comissão de Energia Atômica (CEA) na França. Ela manteve o plasma estável por 1.337 segundos, 22 minutos. Este intervalo foi sete minutos mais duradouro que o recorde anterior, que foi estabelecido em janeiro na China. Leia também Mundo Drones atingem cúpula que protege reator que explodiu em Chernobyl Mundo Único reator nuclear natural conhecido na Terra tem 2 bilhões de anos Economia Ministro defende Angra 3, mas diz que Eletronuclear “não dá segurança” Mundo Estados Unidos assina acordo de cooperação nuclear com El Salvador Como funciona um sol artificial? Os sóis artificiais são produzidos dentro de grandes reatores magnéticos que induzem as partículas a uma pressão tão grande a ponto de destruir o núcleo dos átomos e gerar um estado de energia em que os átomos não conseguem voltar a se integrar, se mantendo em plasma (uma explosão constante). Embora a reação sa não seja a mais quente já obtida (estudos anteriores já alcançaram 120 milhões de graus), o plasma alcançado foi mais estável e duradouro, além de ser tão quente quanto a superfície do sol. 2 imagensFechar modal.1 de 2O registro de plasma atingiu uma temperatura de 50 milhões de graus celsiusReprodução/CEA2 de 2WEST, istrado pela CEA. A máquina sa é capaz de criar sol artificialReprodução/CEA Para que um sol artificial? O objetivo dos experimentos é estabelecer uma fonte de energia sustentável e limpa mais poderosa que a energia nuclear e que, no futuro, poderá ser usada até para alimentar foguetes em missões espaciais. Além disso, o processo não gera resíduos radioativos de longa duração. Para os pesquisadores, o experimento representa um avanço significativo no controle de plasmas. “Alcançar durações como essas é um marco crucial para máquinas que precisam manter plasmas de fusão por vários minutos”, explica a física nuclear Anne-Isabelle Etienvre, diretora de pesquisa responsável pelo experimento. Tecnologia avança rumo à fusão nuclear O WEST é uma instalação que utiliza bobinas supercondutoras e componentes resfriados ativamente para manter plasmas de longa duração. A máquina, que recebe pesquisadores de todo o mundo, faz parte de uma rede internacional de experimentos, incluindo o JET no Reino Unido, o JT-60SA no Japão e o KSTAR na Coreia do Sul. O objetivo é estabilizar plasmas por horas, aquecendo-os a temperaturas ainda mais altas. “O WEST atingiu um novo marco tecnológico importante ao manter o plasma de hidrogênio por mais de vinte minutos”, comenta Etienvre. Nos próximos meses, a equipe planeja aumentar a potência e prolongar ainda mais a duração do plasma. No entanto, a infraestrutura necessária para produção em larga escala é complexa e cara. Segundo os especialistas ses, é improvável que a fusão contribua significativamente para emissões de energia em larga escala até 2050. A viabilidade econômica e a superação de obstáculos técnicos ainda são barreiras a serem vencidas. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "energia, ciência", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Cientistas ses criam sol artificial estável por 22 minutos | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Cientistas ses criam sol artificial estável por 22 minutos

Pesquisadores quebraram o recorde anterior, que era de um sol artificial chinês, fazendo uma queima de plasma 25% mais duradoura

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/CEA
WEST, o tokamak istrado pela CEA. Máquina capaz de criar sol artificial
1 de 1 WEST, o tokamak istrado pela CEA. Máquina capaz de criar sol artificial - Foto: Reprodução/CEA

Pesquisadores ses conseguiram criar o sol artificial mais duradouro da história. Dentro de um reator de fusão nuclear, eles concentraram fusões de plasma que geraram um calor de 50 milhões de graus, o equivalente à temperatura no centro de uma bomba atômica.

A reação ocorreu no dia 12 de fevereiro, na instalação WEST, operada pela Comissão de Energia Atômica (CEA) na França. Ela manteve o plasma estável por 1.337 segundos, 22 minutos. Este intervalo foi sete minutos mais duradouro que o recorde anterior, que foi estabelecido em janeiro na China.

Como funciona um sol artificial?

Os sóis artificiais são produzidos dentro de grandes reatores magnéticos que induzem as partículas a uma pressão tão grande a ponto de destruir o núcleo dos átomos e gerar um estado de energia em que os átomos não conseguem voltar a se integrar, se mantendo em plasma (uma explosão constante).

Embora a reação sa não seja a mais quente já obtida (estudos anteriores já alcançaram 120 milhões de graus), o plasma alcançado foi mais estável e duradouro, além de ser tão quente quanto a superfície do sol.

2 imagens
WEST, istrado pela CEA. A máquina sa é capaz de criar sol artificial
1 de 2

O registro de plasma atingiu uma temperatura de 50 milhões de graus celsius

Reprodução/CEA
2 de 2

WEST, istrado pela CEA. A máquina sa é capaz de criar sol artificial

Reprodução/CEA

Para que um sol artificial?

O objetivo dos experimentos é estabelecer uma fonte de energia sustentável e limpa mais poderosa que a energia nuclear e que, no futuro, poderá ser usada até para alimentar foguetes em missões espaciais. Além disso, o processo não gera resíduos radioativos de longa duração.

Para os pesquisadores, o experimento representa um avanço significativo no controle de plasmas. “Alcançar durações como essas é um marco crucial para máquinas que precisam manter plasmas de fusão por vários minutos”, explica a física nuclear Anne-Isabelle Etienvre, diretora de pesquisa responsável pelo experimento.

Tecnologia avança rumo à fusão nuclear

O WEST é uma instalação que utiliza bobinas supercondutoras e componentes resfriados ativamente para manter plasmas de longa duração. A máquina, que recebe pesquisadores de todo o mundo, faz parte de uma rede internacional de experimentos, incluindo o JET no Reino Unido, o JT-60SA no Japão e o KSTAR na Coreia do Sul. O objetivo é estabilizar plasmas por horas, aquecendo-os a temperaturas ainda mais altas.

“O WEST atingiu um novo marco tecnológico importante ao manter o plasma de hidrogênio por mais de vinte minutos”, comenta Etienvre. Nos próximos meses, a equipe planeja aumentar a potência e prolongar ainda mais a duração do plasma.

No entanto, a infraestrutura necessária para produção em larga escala é complexa e cara. Segundo os especialistas ses, é improvável que a fusão contribua significativamente para emissões de energia em larga escala até 2050. A viabilidade econômica e a superação de obstáculos técnicos ainda são barreiras a serem vencidas.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?