{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F09122346%2Flobo-terrivel-com-5-meses-colossal-biosciences.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F09122346%2Flobo-terrivel-com-5-meses-colossal-biosciences.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Imagem do lobo-terrível com 5 meses. Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia/lobo-terrivel-outros-animais-extintos#webpage", "url": "/ciencia/lobo-terrivel-outros-animais-extintos", "name": "Após lobo-terrível, empresa quer "reviver" outros animais extintos", "datePublished": "2025-04-09T12:55:29-03:00", "dateModified": "2025-04-09T12:55:29-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F09122346%2Flobo-terrivel-com-5-meses-colossal-biosciences.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/ravenna-alves", "name": "Ravenna Alves", "url": "/author/ravenna-alves", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "headline": "Após lobo-terrível, empresa quer “reviver” outros animais extintos", "datePublished": "2025-04-09T12:55:29-03:00", "dateModified": "2025-04-09T12:55:29-03:00", "author": { "@id": "/author/ravenna-alves", "name": "Ravenna Alves" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "name": "Após lobo-terrível, empresa quer "reviver" outros animais extintos", "@id": "/ciencia/lobo-terrivel-outros-animais-extintos#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/ciencia/lobo-terrivel-outros-animais-extintos#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F09122346%2Flobo-terrivel-com-5-meses-colossal-biosciences.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/ciencia/lobo-terrivel-outros-animais-extintos#webpage" }, "articleBody": "Extinto há cerca de 13 mil anos, o lobo-terrível pode estar mais perto de reaparecer — ou pelo menos, uma nova versão dele. A empresa americana Colossal Biosciences anunciou o nascimento de três filhotes com traços genéticos do predador pré-histórico, conhecido por sua força e popularizado pela série Game of Thrones. Segundo a empresa, os animais estão saudáveis e representam um marco para a chamada “desextinção”, iniciativa que busca recriar espécies extintas com base em engenharia genética. “Para a Colossal, a desextinção não se trata apenas de criar um organismo que se assemelhe a uma espécie extinta. Trata-se de unir a biodiversidade do ado com as inovações do presente, em um esforço para criar um futuro mais sustentável”, afirma a empresa em seu site. Com sede nos Estados Unidos e fundada em 2021, a Colossal reúne cerca de 130 cientistas envolvidos em projetos que miram a recriação de espécies já extintas. Além do lobo-terrível, a empresa trabalha atualmente em três outros animais extintos emblemáticos: o mamute-lanoso, o dodô e o tigre-da-tasmânia. Possível retorno de espécies extintas O mamute-lanoso, que habitou a Terra durante a Era do Gelo, é parente próximo do elefante-asiático — animal usado como base para receber genes antigos extraídos de fósseis congelados. Já o dodô, ave símbolo da extinção causada por ações humanas, teve seu genoma completamente sequenciado. A estratégia da Colossal é usar pombos como “substitutos” para inserir o material genético da espécie desaparecida. No caso do tigre-da-tasmânia, predador marsupial extinto no século 20, o objetivo é utilizar células de espécies próximas e técnicas de clonagem para tentar recriar o animal. 3 imagensFechar modal.1 de 3O tigre-da-tasmânia, foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernosDivulgação/Colossal Biosciences2 de 3Dodô ou dodó é uma espécie extinta de ave da família dos pombos que era endêmica de Maurício, uma ilha no Oceano Índico a leste de MadagascarDivulgação/Colossal Biosciences3 de 3O mamute-lanoso foi a última espécie de mamute que se adaptou às regiões mais a norte do planetaDivulgação/Colossal Biosciences De acordo com a empresa, a meta vai além do espetáculo científico. A Colossal afirma que o retorno dessas espécies pode ajudar a reparar ecossistemas danificados, além de gerar descobertas aplicáveis à medicina humana. A empresa também sugere que as tecnologias usadas para “reviver” espécies poderiam ser adaptadas para impedir a extinção de animais atualmente ameaçados. Projeto ambicioso, mas controverso Apesar da repercussão global, o projeto da Colossal vem sendo questionado pela comunidade científica. Especialistas apontam a ausência de publicações científicas revisadas por pares — etapa essencial para validar descobertas. Segundo a empresa, os filhotes nasceram a partir da edição genética de lobos-cinzentos, os parentes vivos mais próximos do lobo-terrível. Foram realizadas alterações em 20 locais distribuídos por 14 genes, com base em fósseis encontrados em Ohio e Idaho. As mudanças visavam características específicas, como tamanho corporal, musculatura e padrão da pelagem. Leia também Ciência Lobo-terrível: cientistas revivem espécie extinta há 13 mil anos Ciência Comunidade científica questiona “desextinção” do lobo-terrível Mundo Animal extinto há 88 anos pode voltar à vida? Entenda Mundo Cientistas planejam enviar células de animais à Lua: “Arca de Noé” Ainda assim, cientistas ressaltam que esses animais não podem ser considerados lobos-terríveis. Para eles, trata-se de lobos-cinzentos geneticamente modificados — ou híbridos — que apenas compartilham traços da espécie extinta. Outro ponto levantado por críticos é a limitação do experimento: o genoma canino contém cerca de 19 mil genes e apenas 14 foram modificados. Isso levanta dúvidas sobre a real viabilidade de “reviver” um animal que desapareceu há milhares de anos, especialmente considerando que o DNA de fósseis antigos sofre degradação natural ao longo do tempo. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "animais, ciência", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Após lobo-terrível, empresa quer “reviver” outros animais extintos | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Após lobo-terrível, empresa quer “reviver” outros animais extintos

Empresa americana trabalha para trazer de volta outras três espécies extintas: o mamute-lanoso, o dodô e o tigre-da-tasmânia

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Colossal Biosciences
Imagem do lobo-terrível com 5 meses. Metrópoles
1 de 1 Imagem do lobo-terrível com 5 meses. Metrópoles - Foto: Divulgação/Colossal Biosciences

Extinto há cerca de 13 mil anos, o lobo-terrível pode estar mais perto de reaparecer — ou pelo menos, uma nova versão dele. A empresa americana Colossal Biosciences anunciou o nascimento de três filhotes com traços genéticos do predador pré-histórico, conhecido por sua força e popularizado pela série Game of Thrones.

Segundo a empresa, os animais estão saudáveis e representam um marco para a chamada “desextinção”, iniciativa que busca recriar espécies extintas com base em engenharia genética.

“Para a Colossal, a desextinção não se trata apenas de criar um organismo que se assemelhe a uma espécie extinta. Trata-se de unir a biodiversidade do ado com as inovações do presente, em um esforço para criar um futuro mais sustentável”, afirma a empresa em seu site.

Com sede nos Estados Unidos e fundada em 2021, a Colossal reúne cerca de 130 cientistas envolvidos em projetos que miram a recriação de espécies já extintas. Além do lobo-terrível, a empresa trabalha atualmente em três outros animais extintos emblemáticos: o mamute-lanoso, o dodô e o tigre-da-tasmânia.

Possível retorno de espécies extintas

O mamute-lanoso, que habitou a Terra durante a Era do Gelo, é parente próximo do elefante-asiático — animal usado como base para receber genes antigos extraídos de fósseis congelados.

Já o dodô, ave símbolo da extinção causada por ações humanas, teve seu genoma completamente sequenciado. A estratégia da Colossal é usar pombos como “substitutos” para inserir o material genético da espécie desaparecida.

No caso do tigre-da-tasmânia, predador marsupial extinto no século 20, o objetivo é utilizar células de espécies próximas e técnicas de clonagem para tentar recriar o animal.

3 imagens
Dodô ou dodó é uma espécie extinta de ave da família dos pombos que era endêmica de Maurício, uma ilha no Oceano Índico a leste de Madagascar
O mamute-lanoso foi a última espécie de mamute que se adaptou às regiões mais a norte do planeta
1 de 3

O tigre-da-tasmânia, foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos

Divulgação/Colossal Biosciences
2 de 3

Dodô ou dodó é uma espécie extinta de ave da família dos pombos que era endêmica de Maurício, uma ilha no Oceano Índico a leste de Madagascar

Divulgação/Colossal Biosciences
3 de 3

O mamute-lanoso foi a última espécie de mamute que se adaptou às regiões mais a norte do planeta

Divulgação/Colossal Biosciences

De acordo com a empresa, a meta vai além do espetáculo científico. A Colossal afirma que o retorno dessas espécies pode ajudar a reparar ecossistemas danificados, além de gerar descobertas aplicáveis à medicina humana.

A empresa também sugere que as tecnologias usadas para “reviver” espécies poderiam ser adaptadas para impedir a extinção de animais atualmente ameaçados.

Projeto ambicioso, mas controverso

Apesar da repercussão global, o projeto da Colossal vem sendo questionado pela comunidade científica. Especialistas apontam a ausência de publicações científicas revisadas por pares — etapa essencial para validar descobertas.

Segundo a empresa, os filhotes nasceram a partir da edição genética de lobos-cinzentos, os parentes vivos mais próximos do lobo-terrível. Foram realizadas alterações em 20 locais distribuídos por 14 genes, com base em fósseis encontrados em Ohio e Idaho. As mudanças visavam características específicas, como tamanho corporal, musculatura e padrão da pelagem.

Ainda assim, cientistas ressaltam que esses animais não podem ser considerados lobos-terríveis. Para eles, trata-se de lobos-cinzentos geneticamente modificados — ou híbridos — que apenas compartilham traços da espécie extinta.

Outro ponto levantado por críticos é a limitação do experimento: o genoma canino contém cerca de 19 mil genes e apenas 14 foram modificados. Isso levanta dúvidas sobre a real viabilidade de “reviver” um animal que desapareceu há milhares de anos, especialmente considerando que o DNA de fósseis antigos sofre degradação natural ao longo do tempo.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?