Quase 46% das brasilienses têm dificuldade para ter orgasmo
A pesquisa Mosaico 2.0 entrevistou pessoas de 7 regiões para traçar um perfil sexual do brasileiro. As brasilienses estão em 3º lugar entre as que têm mais dificuldades para chegar lá
atualizado
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A transa acaba e você fica ali, com cara de paisagem, e aquela sensação de “já acabou">
A psiquiatra Carmita Abdo, uma das especialistas mais respeitadas no país quando o tema é sexualidade, é a responsável pelo levantamento, feito com apoio da farmacêutica Pfizer. “Se comparado com o primeiro estudo Mosaico, realizado há oito anos percebemos que agora a mulher começa a ter mais consciência e a fazer sexo de forma diferenciada, separando bem o que são as atividades erótica e afetiva”, avaliou, em entrevista ao jornal “O Tempo”.
Não está fácil para ninguém. Mais de um terço (32,4%) da porção masculina da amostra relata ter enfrentado dificuldades para ter e manter uma ereção nos últimos seis meses. Essa porcentagem é ainda maior na região metropolitana do Distrito Federal, onde chega a 39,3%, e menor na região de Salvador, com 23,9%.
Na maioria das regiões do país, o maior temor dos entrevistados é não satisfazer o parceiro (a), uma percepção mais acentuada nas regiões de Salvador (49,8), Porto Alegre (50,3%) e Distrito Federal (52%). Apenas no Rio de Janeiro (48%) e em Belém (54%) o maior medo das pessoas é contrair uma doença sexualmente transmissível (DST).
Quando o assunto é a frequência ideal de relações sexuais por semana, a expectativa nacional é de cinco relações, mas esse número é superior nas regiões de Salvador e Distrito Federal, com uma expectativa de seis relações por semana.
Regiões onde as mulheres mais têm dificuldade para ter orgasmos:
Belo Horizonte: 51,1%
São Paulo: 46,3%
Distrito Federal: 45,6%
Salvador: 44,1%
Rio de Janeiro: 42%
Porto Alegre: 41,1%
Belém: 40,4%
Convidamos mulheres para dizer o que elas pensam sobre essas estatísticas e como isso se reflete na vida delas.