7 vidas? Confira qual a expectativa de vida dos gatos domésticos
Os gatos de rua e os domésticos tem diferentes expectativas de vida; saiba quais medidas adotar para que o seu gato viva por mais tempo
atualizado
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Todo “pai” ou “mãe” de pet deseja que o seu bichinho possa viver para sempre. No entanto, a expectativa de vida dos cães e gatos domésticos varia até os 20 anos, com o auxílio de uma boa alimentação e cuidados de saúde preventiva.
A média de vida dos gatos está diretamente relacionada a fatores como ambiente, estilo de vida e cuidados preventivos. De acordo com a veterinária Vivian Quito, os gatos que vivem exclusivamente dentro de casa, com alimentação balanceada, vacinação e controle de parasitas, tem maior longevidade.
Manter os acompanhamentos com veterinários e um bom enriquecimento ambiental também contribui para um aumento da expectativa de vida dos bichanos. Os gatos domésticos que são assistidos por esses cuidados vivem cerca de 13 a 17 anos, “podendo chegar a 20 anos ou mais em muitos casos”, acrescenta Quito.
Em casa, os gatos estão protegidos de riscos e doenças transmissíveis, o que contribui para uma expectativa de vida mais alta.
Motivo da média
Os gatos que vivem nas ruas ou tem o a elas costumam ter uma expectativa de vida menor. Isso acontece devido ao risco aumentado de traumas, doenças infecciosas e envenenamentos. “Atropelamentos, brigas, infecções como FIV e FeLV, envenenamentos e até maus tratos” são outros fatores de risco, conforme exemplifica a especialista.
Quais medidas devo adotar para meu gato viver mais?
Se você quer que o seu gatinho viva mais, promova a qualidade de vida do animal. Entre os fatores que podem influenciar a longevidade dos bichanos, estão:
- Alimentação balanceada e adequada a cada fase da vida: fornecer uma dieta de qualidade nas diferentes fases da vida pode ajudar a prevenir obesidade, problemas renais e deficiências nutricionais
- Hidratação: procurar formas de aumentar a ingestão de água dos gatos é essencial, especialmente para prevenção de doenças urinária.
- Vacinação e vermifugação em dia: Quito explica que a vacinação é capaz de proteger contra doenças infecciosas, como panleucopenia, calicivirose, rinotraqueíte, FeLV e FIV.
- Controle de parasitas (pulgas, carrapatos e vermes): o controle é importante para evitar diversas doenças. “Os parasitas podem provocar anemias, dermatites alérgicas e infecções intestinais nos gatos”, adverte.
- Castre o seu bichano: castrar os gatos é fundamental para evitar o risco de tumores mamários, piometra e infecções urinárias nas fêmeas. Para os machos, a castração reduz a marcação territorial e fugas.
- Enriquecimento ambiental e bem-estar emocional: cuidar da saúde mental do seu pet também auxilia na longevidade. Ter prateleiras, arranhadores, esconderijos, brinquedos e caixas estimula a caça e ajuda a prevenir o estresse, depressão e comportamentos indesejados.
- Check-ups regulares com o veterinário: os exames e consultas contribui para o diagnóstico precoce de doenças crônicas, como insuficiência renal, hipertireoidismo, diabetes e câncer.
