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Após operação da PF, cúpula do INSS é afastada; veja nomes

O presidente do órgão e outros 4 funcionários foram afastados no âmbito da investigação contra descontos irregulares de beneficiários

atualizado

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MICHAEL MELO/METRÓPOLES @michaelmelo
Polícia Federal deflagra a operação Sem Desconto, que cumpre na manhã desta quarta-feira 23 de abril 14
1 de 1 Polícia Federal deflagra a operação Sem Desconto, que cumpre na manhã desta quarta-feira 23 de abril 14 - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES @michaelmelo

Além do diretor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, outros quatro funcionários da cúpula do órgão foram afastados como resultado da megaoperação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta quarta-feira (23/4) para avançar em uma investigação sobre cobranças indevidas feitas por entidades em contas de pensionistas e aposentados. O esquema foi revelado pelo Metrópoles.

Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foram afastados os seguintes servidores:

  • o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
  • o coordenador-geral de e ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker;
  • o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos; e
  • o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva.

A informação foi reada durante uma coletiva de imprensa realizada poucas horas depois da deflagração da operação pela PF.

Participam da entrevista, além de Lewandowski, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, e o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Operação Sem Desconto

A operação, batizada de Sem Desconto, foi deflagrada na manhã desta quarta para avançar nas investigações sobre cobranças indevidas feitas por entidades em contas de pensionistas e aposentados do INSS.

São cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros seis de prisão no Distrito Federal e em 13 estados. Segundo a PF, o objetivo das ações é “combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões”.

Veja imagens da operação:

A investigação tem como alvo pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas.

Segundo a apuração, as entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF.

Como mostrou a coluna, entidades alvo da PF tiveram convênios com o INSS suspensos depois das ações da corporação.

A sede do INSS em Brasília e os servidores da atual direção são alvo da operação. Também são cumpridos ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e afastamento de seis servidores.

Como mostrou o Metrópoles em uma série de reportagens, essas entidades tinham convênio com o INSS para cobrar mensalidade associativas de aposentados.

Essa cobrança se dava por meio de desconto direto na folha de pagamento da aposentadoria. O argumento da cobrança eram vantagens em determinados serviços, como plano de saúde, seguro e auxílio-funeral.

As cobranças, no entanto, não eram autorizadas pelos pensionistas, que acionaram a Justiça após perceberem os débitos em suas aposentadorias.

A PF também mapeou empresas de fachada que receberam milhões provenientes de desvios relacionados à cobrança indevida de descontos de mensalidades associativas de beneficiários.

A coluna apurou que somente um dos grupos de empresas de fachada investigadas recebeu mais de R$ 300 milhões provenientes dos desvios.

Esse tipo de cobrança irregular se iniciou no governo de Jair Bolsonaro (PL), com a autorização de vários convênios com entidades, e perdurou no início do governo Lula (PT).

Sob Lula, após a publicação das reportagens pelo Metrópoles, o diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, foi demitido.

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No total, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros 6 de prisão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão
Os mandados são cumpridos por cerca 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal
A investigação tem como alvos pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas
As entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais
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A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão no prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Brasília, na manhã desta quarta-feira (23/4)

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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No total, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros 6 de prisão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão

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Os mandados são cumpridos por cerca 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal

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A investigação tem como alvos pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas

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As entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais

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Segundo a PF, o objetivo é “combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões”

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais

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