Ibaneis critica audiência de custódia: “Preso chega em casa antes do policial”
Governador do DF, Ibaneis Rocha criticou alguns pontos da legislação penal, como o que permite a soltura de presos na audiência de custódia
atualizado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), criticou alguns pontos da legislação penal que permitem, por exemplo, a soltura de presos logo após o crime, durante a audiência de custódia.
“A gente tem tido reincidência muito grande de crimes, principalmente por pessoas que são presas e que, na audiência de custódia, saem e chegam em casa antes do policial que prendeu, porque o policial precisar dar plantão. Então, algumas coisas precisam ser aperfeiçoadas para que a gente melhore a qualidade de vida das pessoas”, disse, nessa terça-feira (22/4).
Entenda
- Ibaneis Rocha, governador do DF, voltou a falar sobre desejo de se candidatar a senador nas eleições de 2026.
- Ele disse, em evento nessa terça-feira (22/4), que pretende levar ao Senado “toda a experiência de vida que eu tenho tanto no direito quanto no governo para que a gente possa melhorar a vida das pessoas”.
- Ibaneis defendeu a mudança na legislação atual para evitar reincidência de crimes, por exemplo.
Durante posse na Academia Brasiliense de Direito, Ibaneis Rocha voltou a falar sobre a possível candidatura ao Senado Federal nas eleições de 2026. “Tenho muito orgulho desse período de conhecimento ao longo dos anos, que quero levar para dentro do Senado Federal, caso a população do Distrito Federal me dê a honra de ser senador pela capital da República”, afirmou.
“Eu quero levar toda a experiência de vida que eu tenho tanto no direito quanto no governo para que a gente possa melhorar a vida das pessoas que mais precisam e possamos aperfeiçoar também uma legislação que carece ainda de algumas melhorias”, declarou o governador.
Ibaneis Rocha também manifestou preocupação com o fato de que a maioria dos feminicídios na capital do país foram cometidos por criminosos reincidentes. Segundo o governador, com base em levantamento feito pela Secretaria de Segurança (SSP-DF) e pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cerca de 80% dos casos registrados na última década foram cometidos por pessoas que já tinham histórico de outros delitos.
“Isso tudo precisa ser olhado dentro do Congresso Nacional para que a gente dê mais segurança à população, em especial às mulheres”, afirmou.
