Governo nunca pagou extra do Auxílio Brasil para incentivar emprego
Governo Bolsonaro havia prometido “incentivar esforço individual” de beneficiários do Auxílio Brasil, lançado há seis meses
atualizado
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Seis meses após lançar o Auxílio Brasil, o governo Bolsonaro ainda não pagou nenhum real de um benefício extra prometido para “incentivar o esforço individual” das famílias pobres. Se fosse executado, o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana (Aipu) favoreceria os beneficiários que conseguissem um emprego formal.
Podem receber o Aipu os beneficiários que am a carteira de trabalho. O emprego inclui trabalhador autônomo, microempreendedor individual e profissional liberal.
Vitrine eleitoral do governo Bolsonaro, o Auxílio Brasil substituiu em novembro do ano ado o Bolsa Família, criado no governo Lula. A lei sancionada pelo presidente no fim de 2021 fixou, além dos benefícios do Auxílio Brasil, cinco “incentivos ao esforço individual e à emancipação”. Ou seja, estímulos para que o beneficiário obtenha um emprego sem correr o risco de perder o programa social.
São eles: Auxílio Inclusão Produtiva Urbana; Auxílio Inclusão Produtiva Rural; Auxílio Criança Cidadã; Bolsa de Iniciação Científica Júnior; e Auxílio Esporte Escolar. Esses rees atenderiam a um dos objetivos do Auxílio Brasil previstos em lei, o de “inclusão produtiva rural e urbana, com vistas à emancipação cidadã”.
O Auxílio Brasil vem enfrentando outros problemas. Até março, o programa deixou pelo menos dois milhões de famílias em situação de extrema pobreza de fora da lista de beneficiários, como mostrou o repórter Carlos Madeiro na quinta-feira (26/5).