“Cigano” do PCC rompe tornozeleira e foge após cirurgia de hérnia
Ele é investigado por participar do assalto aos carros-fortes em um aeroporto do RS. O roubo causou prejuízo de R$ 15 mi e matou um policial
atualizado
Compartilhar notícia

Após receber autorização da Justiça Federal para ar por uma cirurgia de hérnia de disco, Adriano Pereira, conhecido como “Cigano” do Primeiro Comando da Capital (PCC), rompeu, nessa quinta-feira (29/5), a tornozeleira eletrônica que usava e conseguiu escapar do Hospital Nossa Senhora das Graças, localizado em Canoas (RS).
Ele, que estava preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC), havia recebido o benefício do uso da tornozeleira justamente para ar pelo procedimento médico. Adriano é apontado como um dos participantes no assalto aos carros-fortes no aeroporto de Caxias do Sul (RS).
Ligado ao PCC, Cigano foi preso em Juquitiba, em SP, dois dias após o assalto, realizado em junho de 2024 em Caxias do Sul. A polícia apontou que, além do PCC, integrantes da facção gaúcha Bala na Cara também participaram da ação.
No roubo cinematográfico, os assaltantes conseguiram levar cerca de R$ 30 milhões, mas deixaram para trás cerca de R$ 15 milhões.
Um policial morreu após ser baleado durante a ação criminosa.
Anteriormente, Cigano já havia ficado detido no Complexo de Israel, no Rio de Janeiro. Ele foi acusado de fazer a ponte entre o Terceiro Comando Puro (T) e o PCC.
As circunstâncias da fuga estão sendo investigadas, e forças de segurança trabalham para localizar e recapturar o foragido.