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Doca e Peixão: líderes do terror comandam facções com mão de ferro

Eles são responsáveis por centenas de mortes, sequestros, torturas e pela expansão do tráfico de drogas

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O Rio de Janeiro tem uma longa história de domínio do crime organizado, mas alguns nomes se destacam pela brutalidade e pelo poder dentro das facções criminosas. Edgar Alves de Andrade, o Doca (à esquerda), e Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão (à direita), são considerados os traficantes mais perigosos do estado, responsáveis por centenas de mortes, sequestros, torturas e pela expansão do tráfico de drogas em áreas antes controladas por grupos rivais.

Um dos principais líderes do Comando Vermelho (CV), Edgar Alves de Andrade, o Doca, tem um histórico de extrema violência. Seu nome aparece em mais de 329 investigações desde 2003, que vão desde tráfico de drogas, homicídios e desaparecimentos, até execuções de crianças. Ele é citado como autor de pelo menos 112 assassinatos.

Apesar de sua crueldade, Doca é exaltado dentro da facção e até mesmo em músicas de rappers ligados ao crime, como Oruam, filho do traficante Marcinho VP, um dos líderes máximos do CV.

Execuções brutais

Doca é conhecido por autorizar execuções dentro das comunidades sob seu controle. Segundo a polícia, ele não apenas ordena mortes, mas também exige que sejam feitas de forma cruel, para servir de exemplo.

• Caso Rodolpho e Lucas Reis Brito (2023): dois irmãos foram mortos no Complexo da Penha, após policiais militares utilizarem a laje da casa deles durante uma operação. Após o confronto, um dos irmãos desapareceu, e o outro foi arrastado diante da família, segurando o próprio filho no colo, antes de ser baleado e queimado vivo pelos traficantes.
• Caso Janayna Evangelista (2024): Janayna, de 22 anos, foi morta junto com dois amigos após seu ex-namorado acusá-la falsamente de ser informante da polícia.
• Caso Quitungo (2023): Doca ordenou que a cabeça de um rival fosse entregue à esposa. A mulher chegou a procurar a polícia segurando a cabeça do marido para denunciar o crime.

Crimes de repercussão nacional

Doca também é apontado como mandante de dois casos que chocaram o Brasil:
• Execução de três médicos na Barra da Tijuca (2023): vítimas foram mortas por engano, ao serem confundidas com milicianos.
• Assassinato de três crianças em Belford Roxo (2021): as crianças foram torturadas e mortas após roubarem um arinho de um traficante.

Atualmente, Doca tem 26 mandados de prisão e condenações por tortura, homicídio e tráfico de drogas. Ele está foragido desde 2017 e lidera a expansão do CV sobre áreas antes dominadas pela milícia.

O traficante que se autoproclama “pastor”

Diferente de Doca, Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, líder do Terceiro Comando Puro (T), usa o discurso religioso para justificar sua violência. Ele se autodenomina “traficante evangélico” e afirma que sua missão é “libertar” as comunidades.

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Polícia Civil RJ

Atualmente, Peixão comanda uma rede criminosa que envolve tráfico de drogas, roubo de cargas e ataques a facções rivais. Ele já foi alvo de diversas operações policiais e, nessa terça-feira (11/3), mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a ele no Complexo de Israel, zona norte do Rio.

O “resort de luxo” do crime

A polícia tem intensificado ações contra Peixão e, na operação desta semana, derrubou uma de suas propriedades mais simbólicas: um “resort de luxo” construído com dinheiro do tráfico.

A mansão contava com piscina e área de lazer e cascata com a estrela de Davi esculpida. Essa ligação entre crime e religião não é recente. Em 2023, Peixão proibiu igrejas católicas de realizarem missas, casamentos e batizados em bairros sob seu domínio, como Brás de Pina e Parada de Lucas.

Apesar de usar um discurso “religioso”, Peixão governa as comunidades com extrema brutalidade. Seu nome aparece em vários inquéritos de homicídios, tráfico e corrupção ativa, e ele é considerado um dos criminosos mais procurados do Rio.

Hoje, Peixão tem nove mandados de prisão e continua sendo uma das maiores ameaças à segurança pública no estado. Embora Doca e Peixão sejam de facções rivais (Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro), os dois seguem um padrão semelhante: expandir territórios, exterminar inimigos e comandar comunidades pelo medo.

A polícia segue tentando capturá-los, mas ambos continuam foragidos, gerenciando seus impérios do crime enquanto desafiam o poder do estado.

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