Veja o que Tânia Bulhões falou sobre polêmica das xícaras de R$ 210
Tânia Bulhões negou irregularidades, mas reconheceu falhas no controle de sua propriedade intelectual
atualizado
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A marca de luxo Tânia Bulhões se pronunciou, nesta terça-feira (11/2), após a polêmica envolvendo suas xícaras, que se tornaram alvo de críticas nas redes sociais. Consumidores identificaram semelhanças entre produtos vendidos pela empresa e peças encontradas no exterior por valores significativamente menores. A empresa negou irregularidades, mas reconheceu falhas no controle de sua propriedade intelectual no ado e anunciou mudanças para evitar novos problemas.
A controvérsia começou quando um vídeo viral no TikTok mostrou uma consumidora que encontrou uma xícara idêntica à coleção Marquesa – vendida por Tânia Bulhões – em um café simples na Tailândia. A diferença? A versão estrangeira não possuía o logotipo da marca brasileira. O vídeo rapidamente gerou debates sobre a originalidade dos produtos e o modelo de negócios da marca.
Em resposta, a empresa afirmou que não fabrica todos os seus produtos internamente e que um de seus parceiros teria descumprido acordos contratuais, comercializando sobras de produção sem autorização no mercado local. A marca reforçou que sempre buscou trabalhar com os melhores fornecedores e artesãos internacionais para garantir a qualidade de suas peças.
Mudanças
Diante da repercussão negativa, a Tânia Bulhões anunciou a descontinuação das coleções Marquesa, Mediterrâneo, Lírio e Entre Rios, oferecendo aos clientes a opção de troca ou devolução dos produtos já adquiridos. Além disso, a empresa revelou planos de expandir sua produção própria para garantir mais controle sobre qualidade e design.
Medidas tomadas pela marca após a polêmica:
• Construção de uma fábrica em Uberaba (MG), cidade natal da marca.
• Fortalecimento da produção própria, garantindo que todas as peças sigam os padrões de qualidade e identidade da marca.
• Aquisição do controle acionário da Royal Limoges, uma das mais tradicionais fábricas de porcelana da França, consolidando a estratégia de produção independente.
A empresa também enfatizou que tem sido alvo de cópias e falsificações.