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Briga por contrato de R$ 88 milhões do Butantan vai parar na Justiça

Valor pedido pela segunda colocada no contrato com o Butantan é 82% maior

atualizado

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Imagem colorida mostra fachada do Instituto Butantan, que tem longa escadaria, dois corrimões e o nome do instituto escrito em placa - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra fachada do Instituto Butantan, que tem longa escadaria, dois corrimões e o nome do instituto escrito em placa - metrópoles - Foto: Divulgação/Instituto Butantan

Uma disputa pelo contrato para a logística, o armazenamento e a distribuição de vacinas da Fundação Butantan se desenrola no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e no Tribunal de Contas estadual (TCE-SP). Isso porque a segunda colocada na licitação, após perder o contrato e a possibilidade de recursos na via istrativa, questiona na Justiça a escolha pela ganhadora.

A Andreani Logística, atual detentora do contrato recém-vencido pela Simas Logística, aponta uma série de razões pelas quais o Butantan não deveria ter escolhido a concorrente.

Um deles é de que o preço de R$ 88 milhões, oferecido pela concorrente para o armazenamento e distribuição das vacinas, seria incompatível com o mercado. O Butantan, porém, informou que o preço apresentado pela Andreani, a segunda colocada, foi 82% maior que o da primeira colocada.

Também teria havido falta de documentação e entrega de arquivos fora do prazo, disse a defesa da Andreani. A avaliação de interlocutores da empresa é de que faltou transparência e cumprimento de exigências do edital.

A Simas, por sua vez, rebateu as acusações ao mesmo tempo em que se esquivou de tratar do assunto. Relegou a responsabilidade ao Butantan:

“A Simas Logística Ltda participou do processo licitatório do Instituto Butantan, no qual sagrou-se vencedora. O certame foi conduzido com transparência e legalidade. Todos os assuntos referentes a este processo devem ser tratados diretamente com o Instituto Butantan”, informou, em nota.

Enquanto um processo sobre o caso aguarda julgamento do TJSP, a coluna apurou que um conselheiro do TCE-SP deve analisar as manifestações do Butantan e da Simas – que podem ser encaminhadas para a área técnica. Ambos foram intimados em 5 de fevereiro.

Técnicos da Corte de Contas paulista emitiram parecer sob o entendimento de que a Simas tem até maio para regularizar a documentação, seguindo normas do edital. No histórico do processo, a Andreani já havia perdido em 1ª instância, quando o juiz negou a medida cautelar para suspensão do certame e a manutenção dela no trabalho relativo às vacinas.

Antes de levar o caso à Justiça, a Andreani apresentou recurso ao Butantan, do qual a Simas se defendeu e venceu. Foi então que resolveu judicializar.

À coluna, o instituto informou que apresentará uma contraminuta ao pedido da Andreani. Esse tipo de recurso serve para argumentar que se deve rejeitar o agravo da outra parte e manter a decisão original.

“A Fundação Butantan esclarece que apresentará contraminuta ao citado agravo dentro do prazo legal e espera que, como não há irregularidade na licitação citada, a câmara de desembargadores acompanhe a decisão monocrática do desembargador relator.”

Ainda não há um vencedor final na disputa, iniciada ainda em 2024. Resta saber a quem o TJSP dará a medalha – ou contrato. Caberá recurso à decisão.

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A Coronavac é uma das vacinas contra a Covid-19 e foi desenvolvida pelo Butantan
Produção da vacina Coronavac
Produção da vacina Coronavac
O Instituto Butantan descarta os frascos da vacina com irregularidades
Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, em SP
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Testes da vacina da Coronavac são feitas no Instituto Butantan, em São Paulo

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A Coronavac é uma das vacinas contra a Covid-19 e foi desenvolvida pelo Butantan

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Produção da vacina Coronavac

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Produção da vacina Coronavac

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O Instituto Butantan descarta os frascos da vacina com irregularidades

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Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, em SP

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Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, zona oeste de São Paulo

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Leia a íntegra da nota do Butantan:

“A Fundação Butantan esclarece que apresentará contraminuta ao citado agravo dentro do prazo legal e espera que, como não há irregularidade na licitação citada, a câmara de desembargadores acompanhe a decisão monocrática do desembargador relator.

Cabe ressaltar que a empresa Andreani Logística Ltda. ofereceu preço 82% mais alto que a empresa Simas Logística Ltda., empresa vencedora no certame em questão, resultando em uma diferença superior a R$ 72 milhões. Os princípios da economicidade e da proposta mais vantajosa apontam o acerto do resultado da licitação. Derrotada, a Andreani Logística Ltda. entrou com recurso istrativo, que foi indeferido. Na Justiça, a empresa derrotada já teve dois pedidos de liminar indeferidos, um em primeira instância, outro no TJ, já em segunda instância.

Também no TCE, o pedido de suspensão da licitação por parte da empresa Andreani foi indeferido. O processo encontra-se em instrução para julgamento do mérito, mas o relatório da fiscalização do TCE concluiu pela regularidade da licitação e improcedência da representação ofertada pela Andreani.”

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