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A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, acaba de ultraar a marca de 6,8 mil imigrantes atuando em seus escritórios e unidades no Brasil. Com isso, a companhia a a ter 4% de sua força de trabalho formada por pessoas de outras nacionalidades.
De acordo com Fernando Meller, diretor-executivo de Gente e Gestão da JBS, esse número se baseia nas habilidades coletivas e nas experiências de seus colaboradores, razão pela qual valoriza e estimula a diversidade de origens, idiomas e culturas das equipes.
“Isso não se restringe ao Brasil, trata-se de uma política que aplicamos em todos os países em que estamos. Em outros locais, também temos quadros de trabalho diversificados, com a presença de imigrantes. Acreditamos que, ao somar conhecimentos de várias procedências, ampliamos a excelência do que entregamos aos nossos clientes”.
Fernando Meller, diretor-executivo de Gente e Gestão da JBS
O executivo completa que esse estímulo para construir equipes com diversidade foi um dos motivos que levaram a empresa a participar da Operação Acolhida, uma força-tarefa humanitária do governo federal em parceria com agências da ONU e organizações da sociedade civil, para apoiar imigrantes que chegam ao Brasil.

Projeto de integração
Com o objetivo de tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo para os imigrantes, a JBS desenvolveu um sistema em que os colaboradores têm o a informes em vários idiomas e dialetos, com informações sobre benefícios, instruções de segurança e materiais de treinamento.
Ainda, cada unidade da empresa oferece o ao Language Lines, base com mais de 200 idiomas para comunicação nos postos de trabalho. Os profissionais de outros países têm o aos mesmos benefícios concedidos a todos os demais colaboradores.
Meller destaca que o sistema de integração criado pela JBS foi fundamental no Projeto Acolhida, pois os imigrantes precisaram realizar a integração sem que tivessem ainda o domínio da língua. “Nesse caso, além das iniciativas de apoio já oferecidas a todos os imigrantes que ingressam em nossos quadros, em razão da situação atípica que estavam vivendo, com a saída abrupta de seus países, implementamos também um projeto de ‘apadrinhamento’, em que colaboradores mais antigos auxiliam os novos na integração ao trabalho”, destaca o executivo. “Contamos com diversos colaboradores que ingressaram pelo projeto Acolhida, reconstruíram suas vidas e estão seguindo carreira na JBS, inclusive indicando a empresa para outros imigrantes”.
A empresa mantém também um centro de recrutamento em Boa Vista (RR) para os novos contratados e as famílias que estão se adaptando, viabilizando moradia e o ao ensino do idioma, se necessário.
JBS Sem Fronteiras
A JBS conta com mais de 260 mil colaboradores em países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e China, entre outros.
A companhia também tem o projeto JBS Sem Fronteiras, que visa levar colaboradores do Brasil para trabalhar em operações da companhia no exterior, possibilitando o intercâmbio de conhecimento e experiências. Na edição deste ano foram abertas 1.500 vagas em diversas funções nas áreas produtivas e istrativas, na Austrália.
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“O JBS Sem Fronteiras é um programa que, além de proporcionar aos nossos colaboradores a oportunidade de se desenvolver profissionalmente, é mais uma forma de fortalecer nossa cultura e estratégia de formar equipes com experiências e vivências diversas em todas as nossas unidades”, pontua Meller.
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