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O plano aprovado previa o início da atividade ainda para este ano. Mas as previsões iniciais estão longe de sair do papel. Isso porque as obras permanecem em fase de licitação e a maior parte da verba, oriunda do governo federal, segue sob negociação. O maior problema para colocar em prática os planos está na falta de dinheiro. Leia também Distrito Federal Especialistas divergem quanto ao impacto do uso do lago no abastecimento da população Distrito Federal Obras em Corumbá 4 chegam à fase de concretagem Distrito Federal Brasilienses reclamam da falta de água em diversas regiões “Tínhamos garantido o investimento federal no ano ado. Mas, com a crise financeira e o momento atribulado do país, buscamos novas negociações. Esperamos, agora, o andamento da licitação para termos o valor correto a ser investido”, explica o presidente da Caesb, Mauricio Ludovice. A previsão era de que a obra custasse R$ 465 milhões, sendo R$ 400 milhões provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Ludovice, as tratativas devem terminar no segundo semestre, mas não há prazo para o início da captação das águas do lago. O novo sistema deverá abastecer aproximadamente 600 mil pessoas em regiões como Sobradinho I e II, Planaltina, Itapoã, São Sebastião, Lago Norte e Grande Colorado Com as dificuldades, o foco deve ser o sistema de Corumbá 4, que apresenta obras em andamento e trará água do manancial goiano para o DF. “O fornecimento será direcionado a Santa Maria, Gama, Recanto das Emas e outras localidades, deixando o sistema Descoberto para Taguatinga, Ceilândia e região”, destaca Ludovice. Mas a previsão da atividade também está atrasada. A estimativa era de que a captação fosse iniciada este ano, mas as instalações devem começar a funcionar somente em 2018, como informou o presidente da Caesb. 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Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Distrito Federal no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo. Basta ar o canal de notícias do Metrópoles DF. 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Captação de água do Lago Paranoá espera verba para sair do papel

Retirada para abastecer casas do DF foi aprovada há seis meses e deveria começar ainda este ano. Mas, por enquanto, não há prazo para o processo ser iniciado

atualizado

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1 de 1 240815MM_Ponte-JK001 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em dezembro de 2015, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) recebeu autorização para captar água do Lago Paranoá e ajudar no abastecimento no Distrito Federal. O plano aprovado previa o início da atividade ainda para este ano. Mas as previsões iniciais estão longe de sair do papel. Isso porque as obras permanecem em fase de licitação e a maior parte da verba, oriunda do governo federal, segue sob negociação. O maior problema para colocar em prática os planos está na falta de dinheiro.

“Tínhamos garantido o investimento federal no ano ado. Mas, com a crise financeira e o momento atribulado do país, buscamos novas negociações. Esperamos, agora, o andamento da licitação para termos o valor correto a ser investido”, explica o presidente da Caesb, Mauricio Ludovice.

A previsão era de que a obra custasse R$ 465 milhões, sendo R$ 400 milhões provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Ludovice, as tratativas devem terminar no segundo semestre, mas não há prazo para o início da captação das águas do lago. O novo sistema deverá abastecer aproximadamente 600 mil pessoas em regiões como Sobradinho I e II, Planaltina, Itapoã, São Sebastião, Lago Norte e Grande Colorado

Com as dificuldades, o foco deve ser o sistema de Corumbá 4, que apresenta obras em andamento e trará água do manancial goiano para o DF. “O fornecimento será direcionado a Santa Maria, Gama, Recanto das Emas e outras localidades, deixando o sistema Descoberto para Taguatinga, Ceilândia e região”, destaca Ludovice. Mas a previsão da atividade também está atrasada. A estimativa era de que a captação fosse iniciada este ano, mas as instalações devem começar a funcionar somente em 2018, como informou o presidente da Caesb.

Preocupações
Desde 2005, o Governo do Distrito Federal busca projetos para novas fontes de captação e abastecimento. No ano ado, três projetos foram aprovados: Corumbá 4, Bananal e, o mais polêmico, o do Paranoá.

Caesb/ Reprodução
Obras prevêem estação de captação e tratamento no Lago

 

Segundo o presidente da ONG Amigos do Lago Paranoá, Guilherme Scartezini, dois pontos trazem preocupação. “A primeira é a qualidade da água. Como o fornecimento será destinado a residências, a fiscalização é uma questão de saúde pública. E a outra se dá pelo risco ambiental ao próprio lago. Há um certo receio de redução de volume do reservatório”, relata.

O presidente da Associação Amigos do Lago Paranoá (Alapa), Marconi Sousa, também teme a ação no reservatório. “É preciso cuidar da orla desde já para que a qualidade da água seja mantida. Mas o que vemos hoje é uma ocupação desordenada das margens, o que pode levar a poluição da fonte”, acredita.

O presidente da Caesb, no entanto, garante que serão tomadas medidas para evitar esses problemas. “A água será captada em um dos locais mais limpos do lago, próximo à barragem, e será tratada seguindo os critérios estabelecidos pelas leis e pelo controle da própria população, acostumada com um fornecimento de qualidade. Quanto ao volume do lago, ele não será alterado. Para isso, o limite de captação será de 2,8 mil litros por segundo”, explica.

O sistema prevê a construção de uma estação próxima à Barragem do Paranoá, outra no Parque Bernardo Sayão – no Lago Sul – e 44,5 quilômetros de tubulações de transporte de água.

População pode ajudar
A busca por alternativas não é uma novidade e a carência de água pode se tornar uma realidade, como afirma o especialista em recursos hídricos e professor da Universidade de Brasília (UnB) Demetrios Christofidis.

Um dos fatores da escolha do DF para ser a capital se deu pela riqueza de mananciais na região. Porém, o crescimento populacional acima do esperado e a ocupação irregular do solo levaram a uma situação limite na qual vivemos. Atualmente, temos o abastecimento garantido, mas novas formas da captação e aumento da eficiência da rede são fundamentais.

Demetrios Christofidis

Enquanto as obras para aumentar a rede de fornecimento de água no DF não são iniciadas, o especialista  acredita que outras medidas podem evitar problemas futuros de escassez. “Um primeiro ponto é investir na eficiência dos sistemas atuais. A Caesb faz um trabalho de qualidade, com perdas na ordem de 25%. Mas esse valor pode ser ainda menor, perto de 15%.”

A população também é ponto chave, segundo Christofidis. “Falta conscientização dos cidadãos. As pessoas têm de entender que, ao comprar um imóvel irregular, atacam o meio ambiente e afetam o abastecimento de água. É o caso de regiões como Vicente Pires, ocupadas de forma irregular e que impossibilitam a exploração de mananciais”, alerta.

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