Oruam é investigado por conexão com líder do CV procurado pela Justiça
Nas imagens, Oruam aparece confraternizando com Antônio Hilário Ferreira, chefe do Comando Vermelho, que está foragido atualmente
atualizado
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) mapeia e identifica todas as ligações estreitas do raper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, com lideranças do Comando Vermelho (CV). Imagens inéditas descortinaram o “moral” do filho do líder máximo da facção, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, preso desde 1996, com os “cabeças” da facção.
Nas imagens, Oruam aparece confraternizando com Antônio Hilário Ferreira, chefe do Comando Vermelho, que atua no complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Na mesma foto, também aparece Rafael Teixeira Guimarães, o Funil, segurança e braço direito de Hilário, mais conhecido no mundo do crime como Rabicó.
Funil responde criminalmente por roubo, tráfico e homicídio. Todos estavam junto em um baile no complexo do Salgueiro. Em outra imagem, Oruam está ao lado Thales Gabriel de Azevedo, o Piu. O criminoso é apontado pela Polícia Civil fluminense como o maior ladrão de carros do Estado.
Veja imagens:
Ligação irrestrita
Em março deste ano, Oruam revelou, durante uma participação em programa de TV, que não gosta de ser chamado pela mídia de “filho de traficante”.
O cantor se refere à notoriedade associada ao seu nome, já que é filho de Marcinho VP, um dos chefes e fundadores do Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio de Janeiro.
Marcinho foi preso em 1996 — cinco anos antes do nascimento de Oruam — por crimes como homicídio, formação de quadrilha e tráfico de entorpecentes. A sentença aplicada a ele soma 44 anos de reclusão.
Além disso, o cantor tem uma tatuagem com o rosto de Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco, parceiro de Marcinho, que foi encontrado morto em um presídio no Paraná em 2020. Oruam considera Elias uma figura paterna.