Presidente do Chile elogia o STF e o Brasil em evento da UnB
Em visita ao Brasil, presidente do Chile, Gabriel Boric, realizou uma palestra na UnB nesta quinta-feira (24/4)
atualizado
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O presidente do Chile, Gabriel Boric (foto em destaque), elogiou o Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu a necessidade de cooperação entre seu país e o Brasil durante evento na Universidade de Brasília (UnB), na manhã desta quinta-feira (24/4).
O mandatário proferiu uma palestra com o tema “Democracia e comércio: isolacionismo versus cooperação”.
A reitora, Rozana Naves abriu o evento agradecendo a presença do presidente e reforçando que a universidade é um espaço aberto para debates.
“A UnB se sente profundamente honrada com sua presença nesse espaço, que é um espaço de reflexão crítica, de diálogo plural, de compromisso democrático”, reforçou.
Com a palavra, Boric afirmou que mantém diálogo aberto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendeu a importância do livre comércio entre os países sul-americanos.
“Temos conversando com o presidente Lula, que, além de chefe de Estado, é amigo e companheiro. Concordamos na importância da defesa da democracia, do multilateralismo, da cooperação nacional e do comércio livre e justo entre nossos povos.”
A reitora direcionou perguntas ao presidente chileno. Em uma das respostas, Boric afirmou que o Brasil se tornou um exemplo mundial quando o STF exigiu que o X, antigo Twitter, seguisse as leis brasileiras e instituísse um representante nacional.
“A reunião que tive com a Suprema Corte do Brasil foi muito interessante. No Chile, nos pareceu valiosa a decisão do STF de exigir ao X (ex-Twitter) que, no Brasil, se respeite as regras nacionais. […] O Brasil é um exemplo de como enfrentar as Big Techs”, disse Boric.
Ao fim da conversa, o presidente chileno destacou a importância da integração entre os povos dos países sul-americanos. “O presidente Lula me contou que, em seu primeiro mandato, ele construiu a primeira ponte entre Brasil e Bolívia. Então, a integração não é só retórica ou obras públicas. É enquanto povos”, afirmou.
“A integração é um benefício para todos. E isso depende de todos. Vejam no Chile um amigo. Estejam interessados em conhecer nossa cultura”, completou.
