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Médico preso por associação ao tráfico fingia ser endocrinologista

Maikow Luiz de Araújo não tem registro da especialidade no Conselho Federal de Medicina. Ele foi preso em clínica onde atende

atualizado

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maikow
1 de 1 maikow - Foto: Facebook/Reprodução

A acusação de associação ao tráfico de drogas não é a única que pesa contra o médico Maikow Luiz de Araújo, 36 anos, preso na terça-feira (15/8). O Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) vai apurar a denúncia de que ele atendia como endocrinologista mesmo sem ter registro da especialidade no Conselho Federal de Medicina (CFM).

Todo médico pode exercer a medicina de forma ampla, porém só é permitido divulgar a especialidade se ele tiver registro no CRM-DF. Caso contrário, a infração pode resultar até na cassação do registro profissional. “Vamos abrir uma sindicância para apurar o caso. Se houver comprovação de que ele anunciava ser endocrinologista, poderá ser aberto um processo”, explica Marco Antônio Medeiros de Silva, advogado do CRM-DF.

Caso a infração seja confirmada, Maikow poderá sofrer uma das seguintes penalidades: censura confidencial ou pública, suspensão de até 30 dias e, em última instância, perder a autorização para trabalhar.

Segundo um endocrinologista ouvido pela reportagem, médicos que exercem especialidades sem a formação adequada muitas vezes têm mais preocupação em satisfazer pacientes do que prescrever um tratamento correto.

É de extrema importância ser atendido por um endocrinologista formado, capaz de fazer uma análise hormonal aprofundada. Alguém sem a especialização pode receitar medicamentos ou suplementos visando apenas o desejo do paciente, sem a devida preocupação com a saúde como um todo

Flávio Cadegiani, endocrinologista
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Ainda assim, se apresentava como endocrinologista
Foto com uniforme da Secretaria de Saúde: Maikow atuou na rede pública até 2015
Em apenas um “negócio”, o médico teria faturado R$ 3 mil em comissão
O médico atendia em uma clínica no Terraço Shopping
Mandado de prisão contra Maikow foi expedido em julho do ano ado, mas ele só foi preso no dia 15 de agosto de 2017
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O médico, registrado nos conselhos regionais do DF e de Goiás, não tem registro da especialidade no Conselho Federal de Medicina (CFM)

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Ainda assim, se apresentava como endocrinologista

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Foto com uniforme da Secretaria de Saúde: Maikow atuou na rede pública até 2015

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Em apenas um “negócio”, o médico teria faturado R$ 3 mil em comissão

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O médico atendia em uma clínica no Terraço Shopping

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Mandado de prisão contra Maikow foi expedido em julho do ano ado, mas ele só foi preso no dia 15 de agosto de 2017

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A clínica em que ele atendia tinha clientes com alto poder aquisitivo

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Uma consulta com Maikow custava R$ 600

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Segundo a polícia, o rapaz circulava em carros importados

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Médico da família na rede pública
Antes de trabalhar na rede privada, Maikow atendia no Centro de Saúde 4 de Planaltina, como médico da família. Ele chegou a dar plantões do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Segundo a Secretaria de Saúde, o médico encontra-se desligado da rede pública de saúde desde 2015. Ainda de acordo com a pasta, Maikow tinha duas matrículas, uma de temporário e outra no programa Mais Médicos.

Prisão no Terraço Shopping
Maikow Luiz de Araújo foi preso na terça-feira (15) em um consultório no Terraço Shopping, na Octogonal. A investigação foi realizada pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil. De acordo com o delegado Leonardo de Castro, o médico intermediava o comércio de cocaína entre traficantes do Distrito Federal e de Goiás.

Segundo a Polícia Civil, em apenas uma das transações o médico faturou R$ 3 mil. Segundo o delegado, em uma das ocasiões Maikow chegou a fazer o transporte da droga entre Goiânia e Brasília.

Também formado em farmácia, o médico atendia clientes com alto poder aquisitivo. Cada consulta custava R$ 600. O delegado Leonardo de Castro destacou que Maikow era muito bem relacionado e circulava em festas da sociedade com mulheres bonitas e em carros de luxo.

Consulta marcada
Para chegar ao médico após a investigação, os policiais marcaram uma consulta com ele no Terraço Shopping —  a prisão foi feita na frente de clientes que estavam agendados. Ainda de acordo com o delegado, o mandado de prisão contra Maikow foi expedido em julho deste ano, mas ele teria ficado sabendo e fugido.

“Depois que foi expedido o mandado de prisão, ele desapareceu. amos a procurá-lo em casa e no escritório. Tentamos marcar consultas, que foram remarcadas sucessivamente. Ontem [15/8], ele foi atender os policiais e acabou preso”, contou o delegado.

Para Leonardo de Castro, o que chamou atenção da polícia é que o acusado não precisava entrar no crime. “Tinha muitos pacientes, vida estável. Em depoimento, ele negou envolvimento com o tráfico. Disse apenas que conhecia os traficantes da época de escola, que costumava beber cerveja e ir para algumas festas com eles”, informou o delegado. Segundo o policial, Maikow teria ainda confessado ser usuário de drogas.

Ao Metrópoles, o Terraço Shopping afirmou que está à disposição da polícia para colaborar com as investigações.

 

 

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