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Fernanda e outras quatro enfermeiras da cooperativa se revezavam em turno de 12 horas na residência da família. Na prática, a técnica de enfermagem ficava cerca de quatro dias seguidos cuidando de Beatriz na parte do dia. Porém, há cerca de um mês, a genitora da criança começou a desconfiar da competência de Fernanda e solicitou a substituição dela junto à empresa, mas não obteve sucesso. Nesse período, ela começou a observar hematomas na filha, alguns deles sinalizados pelas outras profissionais que constaram as lesões antes de iniciar seus plantões. À época, uma médica da equipe também alertou a mãe sobre o comportamento diferente da criança. A suspeita das agressões era a técnica Fernanda. Por temer que algo pudesse estar acontecendo com a filha, a mãe decidiu instalar câmeras de segurança pela residência, uma delas no quarto de Beatriz. “Minha filha não verbaliza e, também, não chora. Então ela não conseguia demonstrar que estava sendo agredida ou machucada. 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Técnica pediu demissão após quebrar braço de menina acamada no DF

Fernanda Aparecida da Conceição Borges, de 25 anos, trabalhava como uma das cuidadoras da criança de 10 anos, que é paciente de home care

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técnica de enfermagem agride criança acamada 1
1 de 1 técnica de enfermagem agride criança acamada 1 - Foto: Reprodução

Horas depois de quebrar o braço de uma menina acamada, a técnica de enfermagem Fernanda Aparecida da Conceição Borges, de 25 anos, pediu demissão do emprego. O episódio de agressão aconteceu na última sexta-feira (21/2), em Taguatinga Sul. Ela trabalhava havia cerca de seis meses como uma das cuidadoras da criança de 10 anos, que é paciente de home care.

A mãe de Beatriz Almeida (nome fictício) contratou o home care por meio do plano de saúde. A empresa, por sua vez, designou um serviço terceirizado, prestado por uma cooperativa, para cuidar da menina.

Veja as agressões:

Beatriz nasceu com a síndrome de Moebius, um distúrbio neurológico que afeta os nervos cranianos que controlam os músculos da face e dos olhos. A condição leva à deficiência motora do rosto, resultando em pouca expressividade facial.

“Por conta da síndrome, minha filha desenvolveu outras anomalias. Ela também é autista nível quatro de e, considerado o mais grave dentro do espectro. Ela não fala, não anda e não come. Então, é 100% dependente dos cuidados de terceiros. Uma criança indefesa”, conta a mãe da menina, que terá a identidade preservada.

Fernanda e outras quatro enfermeiras da cooperativa se revezavam em turno de 12 horas na residência da família. Na prática, a técnica de enfermagem ficava cerca de quatro dias seguidos cuidando de Beatriz na parte do dia.

Porém, há cerca de um mês, a genitora da criança começou a desconfiar da competência de Fernanda e solicitou a substituição dela junto à empresa, mas não obteve sucesso.

Nesse período, ela começou a observar hematomas na filha, alguns deles sinalizados pelas outras profissionais que constaram as lesões antes de iniciar seus plantões. À época, uma médica da equipe também alertou a mãe sobre o comportamento diferente da criança.

A suspeita das agressões era a técnica Fernanda. Por temer que algo pudesse estar acontecendo com a filha, a mãe decidiu instalar câmeras de segurança pela residência, uma delas no quarto de Beatriz.

“Minha filha não verbaliza e, também, não chora. Então ela não conseguia demonstrar que estava sendo agredida ou machucada. Por conta do autismo, ela se automutila e se debate, não sabíamos se os hematomas eram decorrentes desses episódios ou se seriam de agressões vindas da cuidadora”, explica a mulher.

Os flagrantes das agressões aconteceram entre a última quinta e sexta-feira (21/2), na maioria deles enquanto a menina dormia. Diariamente, a mãe olhava as filmagens em que o quarto da filha estava com a luz acesa, pois não imaginou que essas agressões ocorriam durante o sono.

Imagens às quais o Metrópoles teve o mostram o momento em que Fernanda deita a criança puxando pelo pescoço e dá um murro nos joelhos dela. Em seguida, cobre o rosto da menina com um pano e, por fim, torce um dos braços dela, quando ocorre a fratura. A ação ocorreu na sexta-feira.

Em outra gravação, a técnica de enfermagem dá um tapa no rosto da menina. Já em outro momento, a profissional puxa a orelha de Beatriz e enche a boca dela de gases, até que a menina não consiga fechar os lábios. “Ela fez isso para que minha filha não babasse, e não precisasse ficar limpando”, comenta a mãe.

Braço fraturado

Na madrugada de sábado (22/2), a mãe percebeu a fratura no braço da menina, após o membro ficar completamente inchado e vermelho. “Precisamos acionar uma ambulância para levá-la ao hospital. Na unidade, os profissionais constataram que ela estava com o braço quebrado e tinha fraturas em diversas articulações do corpo, que já estavam se recuperando, então eram de agressões anteriores”, diz.

A família da criança nem teve tempo de confrontar Fernanda sobre as agressões, pois logo após terminar o plantão dela, na sexta-feira, a mulher pediu demissão da empresa que presta o serviço de home care e encerrou a linha telefônica dela. “Ela está incomunicável. Não temos informações sobre o paradeiro dela”, conta.

“Estou chorando há dois dias. É uma dor muito grande saber que minha filha ou por isso. Sensação de que não posso dormir, porque preciso protegê-la”, lamenta a mãe.

A menina precisou ficar internada no hospital durante o fim de semana, mas já recebeu alta para continuar o tratamento em casa. O caso foi registrado como lesão corporal na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). A Polícia Civil do DF apura os fatos.

O Metrópoles procurou a técnica de enfermagem, mas até a última atualização desta reportagem Fernanda não havia sido localizada. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos.

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