body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

UnB: aprovada em medicina eliminada nas cotas raciais entra na Justiça

Candidata autodeclarada parda foi aprovada em medicina, mas desclassificada pela banca de heteroidentificação. UnB nega falha na avaliação

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Mariana Abreu Santos Póvoa
1 de 1 Mariana Abreu Santos Póvoa - Foto: Reprodução

Autodeclarada parda, a estudante Mariana Abreu Santos Póvoa (foto em destaque), 20 anos, foi aprovada no vestibular da Universidade de Brasília (UnB) para o curso de medicina, por meio do sistema de cotas raciais. No entanto, a jovem não foi considerada negra pela banca de heteroidentificação da instituição de ensino superior.

As cotas da UnB consideram negras as pessoas pardas ou pretas, com base em critérios fenotípicos como cor da pele, características do rosto e textura do cabelo. Apesar de se considerar parda, de não ser lida como branca em diversos espaços e de ter obtido nota suficiente para a aprovação em medicina, Mariana ficou sem poder assumir a vaga no curso.

Veja imagens da jovem:

3 imagens
Mariana com o pai, Joelder Machado Póvoa
Família entrou na Justiça após banca de cotas da Universidade de Brasília (UnB) desclassificar aprovada no vestibular para medicina
1 de 3

Mariana ao lado da mãe, Vânia Abreu

Arquivo pessoal
2 de 3

Mariana com o pai, Joelder Machado Póvoa

Arquivo pessoal
3 de 3

Família entrou na Justiça após banca de cotas da Universidade de Brasília (UnB) desclassificar aprovada no vestibular para medicina

Arquivo pessoal

 

 

Depois dessa notícia, a família de Mariana entrou na Justiça contra o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), organizador do vestibular da UnB, para tentar derrubar a decisão da banca de heteroidentificação.

“Desde que me conheço por gente, eu me reconheço como parda. Fiquei chocada com o resultado da banca. A vida inteira me vejo como negra, e um grupo de pessoas fala para mim que sou branca”, desabafou a estudante.

Frustrada com a situação, Mariana considerou a desclassificação injusta. “Falaram que minha pele era branca, que tenho nariz e lábios finos, além de cabelo ondulado. Sendo que meu cabelo é cacheado, meu lábio é grosso e minha pele é parda. Mas vou lutar até o fim [pela revisão da decisão da banca]. É meu sonho [estudar medicina]”, completou.

Critérios considerados

A avaliação das características físicas dos estudantes que concorrem pelo sistema de cotas é feita por meio de uma banca de heteroidentificação, responsável por reconhecer traços étnicos e raciais dos candidatos, independentemente de como eles próprios se declarem nesse quesito.

Por meio de nota, a UnB informou que o processo de heteroidentificação seguiu “rigorosamente as normas estabelecidas no edital” do vestibular da instituição de ensino superior, “garantindo transparência e imparcialidade” na seleção.

Ainda segundo a universidade, não há possibilidade de reavaliação istrativa da decisão, pois não houve identificação de qualquer irregularidade no processo de validação da autodeclaração étnico-racial da candidata.

“A comissão atuou conforme os critérios estabelecidos no edital, analisando exclusivamente as características fenotípicas da candidata e concluindo que ela não se enquadrava nos requisitos para concorrer às vagas reservadas a pessoas negras”, concluiu a universidade.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?