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Crítica: “Negócio das Arábias” faz uma enfadonha viagem pelo deserto

Filme dirigido por Tom Twyker e estrelado por Tom Hans expõe mais vez o incômodo clichê hollywoodiano do olhar estrangeiro sobre a cultura local

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Negócio das Arábias
1 de 1 Negócio das Arábias - Foto: Divulgação

Assim como o sertão no cinema nacional, o deserto é um personagem importante na cinematografia estrangeira. No clássico de Billy Wilder “Cinco Covas no Egito” (1943), por exemplo, o Saara é cúmplice dos jogos cínicos entre alemães e ingleses em plena Segunda Guerra.

Em “Priscilla, a Rainha do Deserto”, a região árida de Alice Springs, lugar remoto da Austrália, surge como uma espécie de confidente silencioso dos dramas vividos por um grupo de drag queens.

Na comédia dramática “Negócio das Arábias”, novo filme de Tom Tykwer (“Corra, Lola, Corra”, 1998), a vegetação seca e inóspita do Oriente Médio é um estorvo na rotina estressante de Alan Clay, personagem de Tom Hanks.

Venda difícil
Clay é um empresário falido que tenta dar uma guinada nas contas viajando para a Arábia Saudita. Lá terá de fazer um negócio da China com os milionários sheiks árabes. Do contrário, não terá dinheiro para pagar a faculdade da filha.

A missão não é nada fácil: vender um software de transmissão holográfica em três dimensões, que faz alusão ao título original do filme (“A Hologram for the King”), baseado no livro de Dave Eggers, “Um Holograma Para o Rei”.

Acontece que o monarca em questão nunca pode recebê-lo, tendo em vista a agitada agenda de trabalho que o leva para várias partes do mundo — inclusive a América, de onde Alan Clay acaba de chegar, expulso por conta da recessão econômica vivida em seu país.

Choque de cultura e globalização
Um dos temas de “Negócio das Arábias” é o choque de culturas, potencializada com o desconforto do personagem de Tom Hanks não apenas com o lugar, mas consigo mesmo. Daí a metáfora de um caroço que surge em suas costas do nada, levando-o a se tratar ali mesmo com uma médica saudita (Sarita Choudhury) em crise no casamento. O envolvimento entre essas duas desoladas e solitárias no meio do nada é inevitável.

“O divórcio é complicado nesse país”, diz ela, tentando explicar sua situação. “Divórcio é complicado em qualquer lugar”, desconversa ele, amenizando dramas.

Sob o peso da globalização
E dos problemas universais dos personagens chegamos, de certa forma, a outro tema do filme que é o da globalização. Tem a ver com a adaptação de homens de negócios em lugares longe de casa para fugir da crise, mas disputando espaço com concorrências de peso. No filme, ela é representada, rapidamente, pelo fantasma da China e sua ameaça à economia norte-americana.

A direção do cultuado alemão Tykwer é enfadonha e superficial, como já mostra o início do filme com um Tom Hanks explicando como foi parar no meio do deserto depois de perder tudo — ou seja, a casa, o emprego e a mulher. E mesmo que não colocado de forma aberta no roteiro, é incômodo, mais uma vez no cinema hollywoodiano, o clichê do olhar estrangeiro sobre a cultura local.

Mais exótico do que sugere ser a paisagem e a cultura do Oriente Médio, é a perpetuação desse velado preconceito etnocêntrico.

Avaliação: Regular 

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