
Especialista faz alerta sobre cafeína e refluxo
Cafeína relaxa válvula do esôfago e piora o refluxo. Trocar o café por infusões suaves pode aliviar sintomas e melhorar o bem-estar
atualizado
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A cafeína, estimulante presente no café, chás escuros, refrigerantes de cola e energéticos, pode ser a principal responsável pelo agravamento dos sintomas de refluxo gastroesofágico. Para quem convive com queimação, gosto amargo na boca e sensação de alimento voltando, cortar o consumo da substância pode representar um grande alívio.
Embora o tratamento do refluxo envolva diversas mudanças no estilo de vida e alimentação, eliminar a cafeína da rotina é uma recomendação simples, mas eficaz, segundo especialistas.
Como a cafeína interfere no refluxo
A substância atua relaxando o esfíncter esofágico inferior — válvula que impede o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago. Quando essa válvula se abre com mais facilidade, o refluxo se intensifica.
Além disso, a cafeína estimula a produção de ácido estomacal, o que agrava ainda mais os sintomas, como azia e desconforto abdominal.
Alternativas mais leves para o dia a dia
Especialistas recomendam que pacientes diagnosticados com refluxo evitem completamente bebidas com cafeína. Em substituição, são indicadas versões descafeinadas ou infusões suaves, como camomila e erva-doce.
Retirada gradual e acompanhamento profissional
Deixar o café pode parecer difícil no início, mas os benefícios costumam compensar. A orientação é fazer a transição de forma gradual, sempre com acompanhamento médico e nutricional, para minimizar efeitos de abstinência e garantir o sucesso da adaptação.