body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Alemanha: saiba como ficam governo e Parlamento com a vitória de Merz

Vitória da aliança conservadora de Merz, derrota retumbante de Scholz e avanço da ultradireita: o que isso significa para o país

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/X
Friedrich Merz, novo chaneceler alemão
1 de 1 Friedrich Merz, novo chaneceler alemão - Foto: Reprodução/X

A aliança conservadora CDU/CSU, conhecida como a União, será a maior força no Parlamento alemão, cacifando-se para nomear o próximo chefe de governo: Friedrich Merz. “Ganhamos esta eleição”, celebrou o candidato a chanceler federal e líder da União Democrata Cristã (CDU).

Mas a empolgação não era tão grande na sede do partido, em Berlim. De olho nas difíceis costuras para a formação de uma coalizão de governo, os conservadores esperavam um desempenho melhor, acima dos 30% – mas ficaram com 28,5%.

Como não têm maioria para governar sozinhos, os conservadores precisam buscar parceiros de coalizão. A Alternativa para a Alemanha (AfD), que ficou em segundo lugar com quase 21%, seria uma opção – do ponto de vista matemático.

Um em cada cinco eleitores apoia a sigla de ultradireita, que é monitorada pelos órgãos de inteligência alemã e tem alguns de seus diretórios reconhecidos como “extremistas” por serem potenciais ameaças à ordem democrática.

“Dobramos de tamanho. Queriam nos cortar pela metade, e aconteceu o contrário”, gabou-se a candidata e colíder da AfD, Alice Weidel. Segundo ela, só com a ajuda da AfD é que CDU e CSU poderiam pôr em prática suas promessas de campanha, como o fim da imigração irregular. “Nossa mão sempre estará estendida para uma participação no governo, para realizar a vontade do povo, a vontade da Alemanha.”

Mas os conservadores  de Merz foram categóricos ao descartar, ainda durante a campanha, uma aliança com a AfD. “Temos concepções bem diferentes, por exemplo na política externa, na política de segurança, em muitas outras áreas, no que diz respeito aos temas União Europeia, Otan e euro”, repetiu Merz na noite da eleição. “Pode estender a mão como quiser”, disse, dirigindo-se a Weidel na TV.

Weidel retrucou prometendo que a AfD, como maior bancada de oposição, fará pressão. “Vamos perseguir os outros, para que façam política séria pelo nosso país”, ameaçou.

Política de asilo e refúgio

Além do desempenho fraco da economia, o principal tema da campanha foi a política de asilo e refúgio do país. “Sentimos a insegurança dos alemães”, afirmou o chefe da União Social Cristã (CSU), Markus Söder, ao explicar o sucesso da AfD. As pessoas já não teriam mais certeza de que os conservadores vão cumprir suas promessas e, por isso, elas apelam à AfD. “Faremos de tudo para organizar uma mudança de rumo na Alemanha”, assegurou.

Na lista de possíveis parceiros de coalizão resta apenas o Partido Social Democrata (SPD), do chanceler derrotado Olaf Scholz.

O SPD, assim como seu parceiro de coalizão de governo, o Partido Verde, ainda está digerindo os resultados – especialmente amargos para os social-democratas, que com cerca de 16% tiveram sua pior performance desde 1890. “É um resultado amargo”, itiu Scholz. “Devastador e catastrófico”, definiu o ministro da Defesa, Boris Pistorius.

Scholz é o único chanceler federal dos últimos 50 anos a perder uma reeleição. Seu governo de coalizão com os verdes e o Partido Liberal Democrático (FDP) não durou três anos – colapsou em novembro de 2024, após uma briga sobre o orçamento.

Até a formação de um novo governo, Scholz seguirá chanceler interino. Depois disso, ele diz que só vai querer ser parlamentar.

Punição nas urnas

O SPD não foi o único punido nas urnas. O FDP também perdeu feio, não atingiu os 5% e não fará mais parte do próximo Bundestag (parlamento alemão); seu líder, Christian Lindner, anunciou depois da derrota que deixará a política.

As perdas dos verdes não foram tão dramáticas assim. Seu principal candidato, Robert Habeck, falou em “resultado eleitoral respeitável”. “Não fomos tão duramente punidos, mas queríamos mais e não alcançamos isso”, lamentou.

Veja como fica o Parlamento:

Já o partido A Esquerda protagonizou uma reviravolta surpreendente entre as siglas menores nas eleições e garantiu, com mais de 8% dos votos, seu lugar no Bundestag. Mas os conservadores já haviam descartado uma coalizão com eles antes mesmo da eleição, assim como com a sigla populista de esquerda Aliança Sahra Wagenknecht (BSW), dissidência do A Esquerda.

Independentemente de quão complicadas as negociações de coalizão possam se tornar, o próximo governo enfrentará enormes desafios. E, dada a quantidade de tarefas, ele tem que ser formado rapidamente, avisou Merz: “O mundo lá fora não espera por nós, nem espera por longas e detalhadas conversas e negociações de coalizão.”

Segundo o líder conservador, a Alemanha precisa recuperar rapidamente sua capacidade de ação, “para que possamos estar presentes novamente na Europa e que o mundo reconheça: a Alemanha é governada de forma confiável novamente”.

E para que isso dê certo, argumenta a CDU, o acordo de coalizão tem que ser elaborado como um “quadro geral”, e não como uma proposta de governo detalhada.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?