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Caos no Congo faz presidente de Ruanda ameaçar a África do Sul

Conflitos entre o M23 e forças governamentais do Congo causaram atritos entre Ruanda e África do Sul

atualizado

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Presidency of Rwanda /Handout/Anadolu via Getty Images)
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1 de 1 Imagem colorida mostra presidente de Ruanda, Paul Kagame - Metrópoles - Foto: Presidency of Rwanda /Handout/Anadolu via Getty Images)

O conflito na República Democrática do Congo, onde uma ofensiva do grupo rebelde M23 tem tirado o sono de autoridades locais, respingou em países vizinhos que estão envolvidos na onda de violência que se estende por anos no território congolês. Por conta da violência, a África do Sul foi ameaçada pelo presidente de Ruanda, que mostrou prontidão de suas tropas para o combate, caso necessário.


Caos no Congo

  • A República Democrática do Congo é marcada por uma história de conflitos e guerras civis.
  • A mais recente ofensiva de grupos rebeldes contra o governo local começou no último fim de semana, com o avanço do M23 contra a cidade de Goma, no leste do país.
  • O M23 diz que a ofensiva busca proteger direitos da minoria tutsi no país. Apesar de não itir publicamente, o governo de Ruanda é apontado como o principal financiador do grupo.
  • Paul Kagame, atual presidente de Ruanda, é da etnia tutsi. O grupo foi alvo de um genocídio no território ruandês na década de 1990.

Em meio a intensificação da violência no país com a ofensiva do M23, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, acusou o grupo rebelde e forças de Ruanda de atacar soldados sul-africanos da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral na República Democrática do Congo (SAMIDRC).

De acordo com o presidente sul-africano, treze militares do país morreram durante combates, não só com o M23, como também com soldados da Força de Defesa de Ruanda (RDF), o exército do país comandado por Paul Kagame. Além disso, Ramaphosa disse que os confrontos também resultaram na morte de outros soldados de paz.

“Os ataques a soldados da paz resultaram na morte de membros do SAMIDRC de outros países contribuintes de tropas, a saber, Malawi e Tanzânia, bem como membros da brigada da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na RDC [República Democrática do Congo] (MONUSCO)”, disse o líder sul-africano em um comunicado.

Ramaphosa ainda pediu que o M23 e “forças externas” recuem de Goma, e que negociações de paz entre o grupo rebelde e o governo local sejam retomadas, como definido por uma resolução adotada recentemente pelo Conselho de Segurança da ONU. 

Reação de Ruanda

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, não recebeu bem a fala de Ramaphosa e disse que as palavras do presidente da África do Sul possuem muitas “distorções”. O líder ruandês negou que a Força de Defesa de Ruanda (FDR) seja uma milícia e acusou a missão de paz da SAMIDRC de ajudar autoridades do Congo a combater “seu próprio povo”.

A Força de Defesa de Ruanda é o exército oficial do país comandado por Kagame, e é acusado de se envolver diretamente em casos de insurgência de rebeldes no leste do Congo, como o atual caso envolvendo o M23. O grupo diz defender a minoria tutsi, a mesma etnia do presidente de Ruanda, no território congolês.

“O presidente Ramaphosa me confirmou que o M23 não matou os soldados da África do Sul, mas sim as FARDC [Forças Armadas da República Democrática do Congo]”, escreveu Kagame em uma longa mensagem no X.

Kagame ainda ironizou as tentativas da África do Sul em participar da resolução do conflito, e ameaçou agir “a qualquer momento” se o país preferir o confronto, aumentando ainda mais a tensão que cerca a relação entre os dois países.

“Se a África do Sul quiser contribuir para soluções pacíficas, isso é muito bom, mas a África do Sul não está em posição de assumir o papel de pacificadora ou mediadora. E, se a África do Sul preferir o confronto, Ruanda lidará com o assunto nesse contexto a qualquer momento”, disse o líder de Ruanda no comunicado.

 

 

 

 

 

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