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EUA e Irã trocam ameaças após bombardeios matarem mais de 30 no Iêmen

Presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ataque “decisivo e poderoso” contra o grupo iemenita Houthis

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1 de 1 Imagem colorida mostra grupo Houthis - Metrópoles - Foto: Mohammed Hamoud/Getty Images

Ao menos 31 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas no Iêmen, em uma série de bombardeios americanos contra os rebeldes houthis, anunciaram as autoridades locais neste domingo (16/3). O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lideranças iranianas trocaram uma série de ameaças após os ataques que são os maiores no Oriente Médio desde a volta do líder republicano à Casa Branca.

Os bombardeios que atingiram no sábado (15/3) a capital Sanaa, além de localidades no centro e no norte do Iêmen, foram classificados por Trump como “uma ação militar decisiva e poderosa”, prometendo “um inferno” aos insurgentes houthis. “Usaremos uma força letal avassaladora até atingirmos nosso objetivo”, acrescentou o presidente americano em sua rede social Truth Social.

Segundo o Ministério da Saúde dos houthis, “a maioria das vítimas são crianças e mulheres”. Os insurgentes, que controlam grandes áreas do Iêmen devastado pela guerra, incluindo Sanaa, alertaram que os ataques americanos “não ficarão sem resposta”. “Nossas forças estão prontas para responder à escalada com uma escalada”, alertou o comunicado o escritório político dos rebeldes, classificados como “organização terrorista estrangeira” pelos Estados Unidos.

Pressão sobre o Irã

Os bombardeios ocorrem em um momento em que Washington aumenta a pressão sobre Teerã, que apoia os rebeldes houthis. Um dos objetivos é tentar de convencer as autoridades iranianas a negociar sobre seu programa nuclear, mas também demonstrar apoio à Israel, que recentemente foi alvo de ameaças do regime de Sanaa.

Por meio da Truth Social, no sábado, Trump também convocou o Irã a colocar um fim imediato no apoio aos rebeldes houthis, prometendo represálias. “Não ameacem o povo americano, seu presidente (…) nem as rotas marítimas do mundo. E se o fizerem, cuidado, porque os Estados Unidos os considerarão responsáveis e não lhes faremos nenhum favor!”, escreveu o líder republicano na plataforma.

No dia 11 de março, os houthis anunciaram que retomariam seus ataques contra embarcações que considerassem vinculadas a Israel no Mar Vermelho. O grupo alegou que tomou a decisão porque o governo israelense interrompeu o fornecimento de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, devastada pela guerra.

Teerã promete “respostas apropriadas”

O Irã não demorou a reagir às ameaças de Trump e classificou os bombardeios americanos no Iêmen de “bárbaros”, sublinhando que os ataques mataram “dezenas de mulheres e crianças inocentes”. Na rede social X, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, afirmou que os Estados Unidos não têm “nenhuma autoridade e nenhum direito de ditar a política exterior do Irã”.

Já o general iraniano Hossein Salami, chefe da Guarda da Revolução Islâmica, afirmou na televisão estatal neste domingo que quem ameaçar o Irã receberá “respostas apropriadas”. O líder da segurança interna do país também lembrou que os houthis “tomam as suas próprias decisões estratégicas e operacionais”, com total independência do Irã.

Outro país a reagir foi a Rússia. O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, que todas as partes deveriam se abster de “usar a força” no Iêmen e iniciar um “diálogo político” para evitar “mais derramamento de sangue”. Segundo o comunicado divulgado neste domingo pelo Kremlin, a recomendação foi feita durante uma conversa telefônica na véspera entre os dois representantes, que dialogaram sobre a sequência das negociações para um cessar-fogo na Ucrânia.

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