{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F08163509%2FSiria-4.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F08163509%2FSiria-4.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Foto colorida de destruição na Síria - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/mundo/novo-governo-sirio-anuncia-fim-de-operacao-contra-aliados-de-assad#webpage", "url": "/mundo/novo-governo-sirio-anuncia-fim-de-operacao-contra-aliados-de-assad", "datePublished": "2025-03-10T11:03:29-03:00", "dateModified": "2025-03-10T11:03:29-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F08163509%2FSiria-4.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/rfi", "name": "RFI", "url": "/author/rfi", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2025-03-10T11:03:29-03:00", "dateModified": "2025-03-10T11:03:29-03:00", "author": { "@id": "/author/rfi", "name": "RFI" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/mundo/novo-governo-sirio-anuncia-fim-de-operacao-contra-aliados-de-assad#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/mundo/novo-governo-sirio-anuncia-fim-de-operacao-contra-aliados-de-assad#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F08163509%2FSiria-4.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/mundo/novo-governo-sirio-anuncia-fim-de-operacao-contra-aliados-de-assad#webpage" }, "articleBody": "O Ministério da Defesa da Síria anunciou nesta segunda-feira (10/3) o fim da operação militar lançada na Síria contra combatentes alauítas leais ao ex-presidente Bashar al-Assad, após confrontos que deixaram centenas de mortos. O presidente interino, Ahmed al-Chareh, anunciou nesse domingo (9/3) a formação de uma comissão independente para investigar o massacre de cerca de mil pessoas no oeste do país, após combates entre as forças do novo governo e as milícias pró-Assad. Em comunicado publicado na rede social X, Hassan Abdul Ghany, porta-voz do Ministério da Defesa, garantiu que as instituições públicas “agora podem voltar ao trabalho e prestar serviços essenciais”. Leia também Mundo Síria: alauítas pedem ajuda externa e falam em corpos jogados no mar Mundo ONU e EUA apelam para o fim do massacre de civis na Síria Mundo Presidente da Síria pede “unidade” após mais de mil serem mortos Mundo Com cessar-fogo em Gaza, Israel volta a atacar o território da Síria “Estamos abrindo caminho para um retorno à vida normal e a consolidação da segurança e da estabilidade”, disse. Ele acrescentou que novas medidas foram implementadas contra os combatentes que apoiam Assad. Os confrontos que culminaram na morte de centenas de pessoas foram denunciados pela comunidade internacional, que teme a retomada dos combates, após mais de dez anos de guerra civil no país. De acordo com uma contagem do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização sediada em Grã-Bretanha, 745 civis, incluindo mulheres e crianças, 125 membros das forças de segurança sírias e 148 combatentes pró-Assad morreram desde quinta-feira. Grupos leais ao ex-presidente Bashar al-Assad sequestraram e executaram mais de uma centena de combatentes, antes de tentarem retomar o controle de hospitais e bases militares, segundo o jornal francês Le Figaro. O jornal Le Monde destaca a tentativa das forças do governo provisório para conter a rebelião lançada por partidários do antigo regime, destituído do poder em 8 de dezembro de 2024. Julgamento Os confrontos dos últimos dias podem desestabilizar a tentativa de coexistência pacífica na Síria, prometida pelo presidente interino, Ahmad al-Chareh, desde que chegou ao poder. Em um discurso, ele prometeu “levar a julgamento todos os que derramaram sangue” e “ameaçaram o povo”. O novo líder sírio também parabenizou as Forças Armadas por “sua reação eficaz”. Porém, segundo analistas, o massacre contra civis alauítas pode “semear um vento de contestação entre as minorias do país”, destaca o Le Figaro. Em uma mensagem vídeo, al-Chareh garantiu que “ninguém [estava] acima da lei”. “Vamos exigir responsabilidade a qualquer pessoa envolvida no massacre e nos maus-tratos a civis e de qualquer pessoa que exceda a autoridade do Estado ou abuse do poder para fins pessoais”, disse ele. “Hoje, estamos diante de um novo perigo: a tentativa de combatentes remanescentes do antigo regime e de apoiadores, que visam gerar novos conflitos e levar nosso país para uma nova guerra civil”, acrescentou o ex-líder do grupo islâmico armado Hayat Tahrir al-Sham, que tirou Assad do poder. As divisões entre as diferentes comunidades locais representam um grande desafio para Damasco, destaca o jornal Libération. De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), citado pelo diário, mais de 1300 pessoas morreram nos últimos dias. Segundo Libération, manter a unidade do país está entre as prioridades e os maiores desafios do novo governo sírio, já que esse “aumento da violência ameaça a frágil legitimidade construída nos últimos três meses”. Comunidade internacional reage a massacre Washington e Moscou pediram uma reunião a portas fechadas no Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta segunda-feira para discutir a situação. O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, condenou em uma mensagem no em X “abusos inaceitáveis” contra civis. “Não pode haver impunidade para os culpados desses crimes”, disse ele. Após três meses de relativa calma após a queda do Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia após sua destituição em dezembro, a situação piorou nesta semana nas províncias de Latakia e Tartus, onde forças ligadas aos novos líderes islâmicos foram mobilizados para reprimir o início de uma insurreição de milícias leais ao ex-presidente. Leia a reportagem completa no RFI, parceiro do Metrópoles. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "guerra na síria", "headline": "Novo governo sírio anuncia fim de operação contra aliados de Assad", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Novo governo sírio anuncia fim de operação contra aliados de Assad | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Novo governo sírio anuncia fim de operação contra aliados de Assad

Hassan Abdul Ghany, porta-voz do Ministério da Defesa, garantiu que as instituições públicas “agora podem voltar ao trabalho”

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Unicef/Johnny Shahan
Foto colorida de destruição na Síria - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de destruição na Síria - Metrópoles - Foto: Unicef/Johnny Shahan

O Ministério da Defesa da Síria anunciou nesta segunda-feira (10/3) o fim da operação militar lançada na Síria contra combatentes alauítas leais ao ex-presidente Bashar al-Assad, após confrontos que deixaram centenas de mortos.

O presidente interino, Ahmed al-Chareh, anunciou nesse domingo (9/3) a formação de uma comissão independente para investigar o massacre de cerca de mil pessoas no oeste do país, após combates entre as forças do novo governo e as milícias pró-Assad.

Em comunicado publicado na rede social X, Hassan Abdul Ghany, porta-voz do Ministério da Defesa, garantiu que as instituições públicas “agora podem voltar ao trabalho e prestar serviços essenciais”.

“Estamos abrindo caminho para um retorno à vida normal e a consolidação da segurança e da estabilidade”, disse. Ele acrescentou que novas medidas foram implementadas contra os combatentes que apoiam Assad.

Os confrontos que culminaram na morte de centenas de pessoas foram denunciados pela comunidade internacional, que teme a retomada dos combates, após mais de dez anos de guerra civil no país.

De acordo com uma contagem do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização sediada em Grã-Bretanha, 745 civis, incluindo mulheres e crianças, 125 membros das forças de segurança sírias e 148 combatentes pró-Assad morreram desde quinta-feira.

Grupos leais ao ex-presidente Bashar al-Assad sequestraram e executaram mais de uma centena de combatentes, antes de tentarem retomar o controle de hospitais e bases militares, segundo o jornal francês Le Figaro.

O jornal Le Monde destaca a tentativa das forças do governo provisório para conter a rebelião lançada por partidários do antigo regime, destituído do poder em 8 de dezembro de 2024.

Julgamento

Os confrontos dos últimos dias podem desestabilizar a tentativa de coexistência pacífica na Síria, prometida pelo presidente interino, Ahmad al-Chareh, desde que chegou ao poder. Em um discurso, ele prometeu “levar a julgamento todos os que derramaram sangue” e “ameaçaram o povo”.

O novo líder sírio também parabenizou as Forças Armadas por “sua reação eficaz”. Porém, segundo analistas, o massacre contra civis alauítas pode “semear um vento de contestação entre as minorias do país”, destaca o Le Figaro.

Em uma mensagem vídeo, al-Chareh garantiu que “ninguém [estava] acima da lei”. “Vamos exigir responsabilidade a qualquer pessoa envolvida no massacre e nos maus-tratos a civis e de qualquer pessoa que exceda a autoridade do Estado ou abuse do poder para fins pessoais”, disse ele.

“Hoje, estamos diante de um novo perigo: a tentativa de combatentes remanescentes do antigo regime e de apoiadores, que visam gerar novos conflitos e levar nosso país para uma nova guerra civil”, acrescentou o ex-líder do grupo islâmico armado Hayat Tahrir al-Sham, que tirou Assad do poder.

As divisões entre as diferentes comunidades locais representam um grande desafio para Damasco, destaca o jornal Libération. De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), citado pelo diário, mais de 1300 pessoas morreram nos últimos dias.

Segundo Libération, manter a unidade do país está entre as prioridades e os maiores desafios do novo governo sírio, já que esse “aumento da violência ameaça a frágil legitimidade construída nos últimos três meses”.

Comunidade internacional reage a massacre

Washington e Moscou pediram uma reunião a portas fechadas no Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta segunda-feira para discutir a situação.

O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, condenou em uma mensagem no em X “abusos inaceitáveis” contra civis. “Não pode haver impunidade para os culpados desses crimes”, disse ele.

Após três meses de relativa calma após a queda do Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia após sua destituição em dezembro, a situação piorou nesta semana nas províncias de Latakia e Tartus, onde forças ligadas aos novos líderes islâmicos foram mobilizados para reprimir o início de uma insurreição de milícias leais ao ex-presidente.

Leia a reportagem completa no RFI, parceiro do Metrópoles.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?