ONU cobra acordo de paz, mas Rússia descarta trégua na Ucrânia
“Ficou claro que existem duas posições diferentes sobre o que está acontecendo na Ucrânia”, reclamou o chefe da ONU
atualizado
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Terminou sem avanço a reunião realizada nesta terça-feira (26/4) entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Guterres disse à Lavrov que a invasão da Ucrânia é uma violação da integridade territorial e vai contra a carta das Nações Unidas.
“Ficou claro que existem duas posições diferentes sobre o que está acontecendo na Ucrânia“, reclamou o chefe da ONU.
Para a Rússia, o que está acontecendo é uma “operação militar especial” para combater “nacionalistas neonazistas”.
Lavrov disse que é muito cedo para falar sobre mediação nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia. A guerra chega nesta terça ao 62° dia.
O ministro declarou que Moscou está comprometida com uma solução diplomática por meio de conversas com Kiev.
“O conflito na Ucrânia é um perigoso alerta para as Nações Unidas”, frisou ao dizer que a Rússia precisa lembrar ao mundo a “soberania igual” dos diferentes estados integrantes da ONU.
Guerra
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.
A tensão no Leste Europeu voltou a subir, depois de pelo menos três ataques ucranianos contra o território russo.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.
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