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Trump pressiona e rei da Jordânia receberá crianças palestinas doentes

Jordânia deve receber duas mil crianças doentes. Rei Abdullah II foi pressionado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião

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Crianças palestinas que fogem dos ataques israelenses sobrevivem em condições adversas em Rafah: militares israelenses fazem plano de evacuação de civis
1 de 1 Crianças palestinas que fogem dos ataques israelenses sobrevivem em condições adversas em Rafah: militares israelenses fazem plano de evacuação de civis - Foto: Abed Zagout/Anadolu via Getty Images

O rei Abdullah II da Jordânia disse, nessa terça-feira (11/2), que estava preparado para receber duas mil crianças gravemente doentes de Gaza. A declaração foi feita durante sua reunião em Washington com Donald Trump, que gostaria que o reino, juntamente com o Egito, acolhesse a maioria dos habitantes do território palestino, ou seja, cerca de 2,4 milhões de pessoas.

“É um belo gesto”, julgou o presidente norte-americano, sentado ao lado de seu convidado e do príncipe herdeiro Hussein, no Salão Oval da Casa Branca.

Seu plano para Gaza, de esvaziar o território de seus habitantes e transformá-lo em uma vasta zona de desenvolvimento imobiliário sob o controle dos EUA, provocou uma onda de indignação internacional.

O soberano também anunciou que o Egito estava elaborando um plano de cooperação com Donald Trump, e que esse projeto seria discutido na Arábia Saudita. “Vamos aguardar até que os egípcios possam apresentar esse plano ao presidente norte-americano”, pediu.

Donald Trump, que havia insinuado a possibilidade de interromper a ajuda dos EUA à Jordânia se o país não acolhesse os palestinos deslocados, adotou um tom mais conciliador nessa terça-feira, dizendo que não precisaria “ameaçar” o país: “Acho que já amos dessa fase”.

Trégua ameaçada

O bilionário de 78 anos, ex-corretor de imóveis, também respondeu “não” a um jornalista que lhe perguntou se ele pretendia participar de forma privada do projeto que está planejando para Gaza.

A reunião ocorre em um momento em que a trégua em Gaza é frágil. “Não acho que eles cumprirão o prazo”, disse Trump sobre o Hamas. Na segunda-feira, ele exigiu que o movimento palestino libertasse os reféns israelenses até sábado, o mais tardar, caso contrário, um “verdadeiro inferno” se instalaria em Gaza.

Após 15 meses de guerra no território palestino sitiado por Israel, um acordo de trégua moderado por mediadores internacionais — Catar, Estados Unidos e Egito — entrou em vigor em 19 de janeiro, prevendo o fim das hostilidades, a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos e o aumento da ajuda humanitária a Gaza.

A Jordânia é um importante aliado dos EUA no Oriente Médio, mas na semana ada, Abdullah II rejeitou “qualquer tentativa” de assumir o controle dos territórios palestinos ou deslocar seus habitantes. Trump quer reconstruir esse território devastado pela guerra e transformá-lo na “Riviera do Oriente Médio”, depois de deslocar permanentemente os palestinos.

O presidente americano pediu à Jordânia e ao Egito, em particular, que acolham os mais de dois milhões de habitantes de Gaza que seriam deslocados. Os países árabes rejeitaram firmemente a proposta, insistindo em uma solução de dois estados, com um estado palestino independente ao lado de Israel.

No fim desta semana, espera-se que seja a vez de o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi visitar a Casa Branca, depois de pedir nessa terça-feira que Gaza seja reconstruída “sem deslocar os palestinos”.

O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, também se reuniu com o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em Washington na segunda-feira. Posteriormente, o Cairo emitiu uma declaração rejeitando “qualquer compromisso” que prejudicasse os direitos dos palestinos.

Jordânia dependente da ajuda dos EUA

Para muitos especialistas, a questão de acolher os palestinos é particularmente importante para a Jordânia.

Metade de seus 11 milhões de habitantes é de origem palestina e, desde a criação do Estado de Israel em 1948, muitos palestinos buscaram refúgio no país vizinho.

Em 1970, um conflito, mais tarde conhecido como “Setembro Negro”, eclodiu entre o exército jordaniano e grupos palestinos liderados pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Os confrontos levaram à expulsão desses grupos do reino.

Mas a Jordânia está bem ciente da pressão econômica que Donald Trump pode exercer sobre o país. Todos os anos, Amã recebe cerca de US$ 750 milhões em ajuda econômica de Washington e mais US$ 350 milhões em ajuda militar.

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