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Após 12 baixas seguidas, dólar sobe com “fator Trump” rondando mercado

No dia anterior, o dólar encerrou a sessão negociado a R$ 5,771, menor patamar desde novembro do ano ado

atualizado

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Carol Smiljan/NurPhoto via Getty Images
Imagem de várias cédulas de dólar e real - Metrópoles
1 de 1 Imagem de várias cédulas de dólar e real - Metrópoles - Foto: Carol Smiljan/NurPhoto via Getty Images

Depois de 12 quedas consecutivas, o dólar operava em alta na tarde desta quarta-feira (5/2), em meio às repercussões no mercado de decisões anunciadas pelo governo dos Estados Unidos.


O que aconteceu

  • Às 15h50, a moeda dos EUA subia 0,26% e era negociada a R$ 5,787.
  • Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 5,818. A cotação mínima até aqui é de R$ 5,75.
  • Mais cedo, 10h20, o dólar caía 0,36%, cotado a R$ 5,793 na venda.
  • Às 9h15, a moeda dos EUA recuava 0,14% e era negociada a R$ 5,761.
  • No dia anterior, o dólar encerrou a sessão negociado a R$ 5,771, menor patamar desde novembro do ano ado, em queda de 0,76%.
  • Foi a 12ª baixa consecutiva da moeda frente ao real, a maior sequência em 20 anos.
  • Com o resultado, a moeda norte-americana acumula perdas de 1,13% em fevereiro e de 6,61% em 2025.

Fator Trump

Os investidores continuam monitorando com atenção os desdobramentos das medidas políticas e econômicas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A última novidade com potencial de influenciar o mercado foi o anúncio de que os EUA pretendem assumir o controle da Faixa de Gaza, enclave palestino destruído após a guerra entre Israel e Hamas.

Na semana ada, Trump falou em expulsar palestinos da Faixa de Gaza para outros países da região.

Desde o dia 19 de janeiro, um acordo de cessar-fogo de três fases entrou em vigor entre Israel e Hamas. O futuro da Faixa de Gaza em um possível cenário de paz, no entanto, segue indefinido.

Sem dar maiores detalhes, Trump falou em “ocupação a longo prazo” para levar estabilidade a Gaza após sucessivos conflitos.

“Os EUA vão assumir o controle da Faixa de Gaza, e faremos um trabalho lá também. Seremos responsáveis por desmontar todas as bombas não detonadas e outras armas no local, nivelar a área, remover os edifícios destruídos, criar um desenvolvimento econômico que fornecerá um número ilimitado de empregos e moradias para a população da região”, afirmou Trump.

Guerra comercial segue no radar

Os mercados continuam repercutindo nesta quarta-feira o anúncio feito pelo governo chinês de que irá impor tarifas adicionais de 15% sobre a importação de carvão e gás natural liquefeito e de 10% sobre petróleo e maquinário agrícola dos EUA.

Segundo Pequim, as novas tarifas entrarão em vigor na semana que vem.

A medida foi tomada depois de o governo Trump anunciar tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses, além de 25% para as importações de Canadá e México.

No caso da decisão envolvendo canadenses e mexicanos, Trump recuou após negociação com o primeiro-ministro Justin Trudeau (Canadá) e a presidente Claudia Sheinbaum (México). As medidas foram adiadas por 1 mês.

Cenário doméstico

Além da preocupação com a guerra comercial, o mercado observa com atenção o cenário interno.

No ambiente local, os investidores seguem analisando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada na terça-feira (4/2).

No documento, o colegiado afirma que o cenário de inflação segue “adverso”, principalmente no curto prazo. O Copom destaca que os preços de alimentos aumentaram de forma significativa em função, entre outros fatores, da estiagem e da elevação de preços das carnes, afetados pelo ciclo do boi.

Para o comitê, o aumento “tende a se propagar para o médio prazo em virtude da presença de importantes mecanismos inerciais da economia brasileira”.

Sobre a política econômica, o BC afirmou que o comitê “manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas”. “Em particular, o debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas”, diz trecho da ata.

“No período recente, a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida seguiu impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes”, prossegue o Copom.

O órgão reforçou ainda a necessidade de ampliar o esforço de “reformas estruturais e disciplina fiscal”. Caso contrário, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o “potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”.

Produção industrial

Ainda no circuito doméstico, o mercado repercute os dados sobre a produção industrial no Brasil, divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro do ano ado, o índice recuou 0,3%, a terceira queda mensal consecutiva. Em relação a dezembro de 2023, houve crescimento de 1,6%, segundo o IBGE.

Com esses resultados, a indústria brasileira fechou o ano ado acumulando uma alta de 3,1%, após variação de 0,1% em 2023. Foi o melhor desempenho anual do setor desde 2021.

Tanto o índice mensal quanto o anual vieram acima das expectativas dos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava queda de 0,5% em dezembro.

Na comparação anual, a projeção era a de um crescimento de 1,1%.

Ibovespa

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações da Bolsa de Valores do Brasil (B3), também operava em alta.

Às 15h55, depois de alternar ganhos e perdas, o indicador avançava 0,24%, aos 125,4 mil pontos.

No último pregão, o índice fechou em queda de 0,65%, aos 125,1 mil pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumula perdas de 0,78% no mês e ganhos de 4,04% no ano.

Em janeiro deste ano, o Ibovespa acumulou alta de 4,86%, em reais, mas o grande destaque ficou com a rentabilidade em dólares, que alcançou 11,38%.

Entre os 21 principais índices globais, o Ibovespa registrou a terceira melhor performance em dólares. Ele ficou atrás apenas do Euro Stoxx 50, da Zona do Euro, que subiu 16,12%, e do MSCI Colcap, da Colômbia, com avanço de 14,91%.

O levantamento foi feito pela consultoria Elos Ayta. “O movimento do Ibovespa foi impulsionado pela desvalorização de 5,85% da moeda americana frente à brasileira, o que turbinou os retornos para investidores estrangeiros”, diz Einar Rivero, sócio da Elos Ayta.

Esse também foi o melhor desempenho do Ibovespa, em dólares, desde novembro de 2023, quando o índice subiu 15,32%.

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