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Apesar da alta mais tímida do emprego formal, que tem puxado a dinâmica de ocupação ultimamente, a massa salarial segue subindo”, afirma o economista Maykon Douglas. “Setores econômicos mais sensíveis à renda devem se manter bem posicionados ao longo dos próximos meses, em detrimento dos mais sensíveis ao crédito, o que sustenta a atividade doméstica e continua a ser um ponto de atenção para o BC”, analisa o economista. De acordo com ele, a taxa de desemprego deve fechar 2025 “em 6,9%, sem efeitos sazonais”. De acordo com a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “o bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação”. “Mesmo com expansão trimestral, a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, observa Beringuy. 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Emprego aquecido afasta chance de corte de juros, dizem economistas

Embora tenha crescido, Brasil tem menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em março dentro da série histórica, iniciada em 2012

atualizado

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Fachada do edifício sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Metrópoles
1 de 1 Fachada do edifício sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (30/4), que mostram a menor taxa de desemprego no país para o primeiro trimestre desde o início da série histórica, indicam que dificilmente o Banco Central (BC) iniciará um ciclo de queda da taxa básica de juros.

A avaliação é de economistas ouvidos pela reportagem do Metrópoles nesta manhã, pouco depois do anúncio feito pelo IBGE. Segundo o levantamento da Pnad, o desemprego ficou em 7% no trimestre encerrado em março – alta de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2024 (6,2%) e queda de 0,9 ponto percentual ante o mesmo período do ano ado (7,9%).

Embora tenha crescido, esta é a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em março dentro da série histórica, iniciada em 2012. Até então, o recorde era do trimestre terminado em março de 2014 (7,2%).

“Mais uma vez, o mercado de trabalho doméstico mostra um ritmo forte e resiliente. Apesar da alta mais tímida do emprego formal, que tem puxado a dinâmica de ocupação ultimamente, a massa salarial segue subindo”, afirma o economista Maykon Douglas.

“Setores econômicos mais sensíveis à renda devem se manter bem posicionados ao longo dos próximos meses, em detrimento dos mais sensíveis ao crédito, o que sustenta a atividade doméstica e continua a ser um ponto de atenção para o BC”, analisa o economista.

De acordo com ele, a taxa de desemprego deve fechar 2025 “em 6,9%, sem efeitos sazonais”.

De acordo com a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “o bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação”.

“Mesmo com expansão trimestral, a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, observa Beringuy.

Para Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos, os dados da Pnad vieram “dentro do esperado”.

“Se a gente comparar com o último trimestre, houve aumento de 0,8%. Mas, se compararmos com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de quase 1%. Então, fazendo essa comparação, foi a menor taxa de desemprego para um trimestre, que se encerra em março, de toda a série histórica da Pnad”, afirma.

“Olhando para a taxa de juros, com a economia aquecida e o emprego muito aquecido, dificilmente veremos corte de juros ou pelo menos uma pausa no aumento tão cedo”, completa Correia.

André Valério, economista-sênior do Banco Inter, observa, por sua vez, que “a massa salarial indica arrefecimento na ponta por efeitos de composição, e o rendimento médio bate novo recorde”.

“A massa de rendimento real habitual somou R$345 bilhões, alta anual de 6,6%, e a massa real efetiva também cresceu 6,6% no ano. O rendimento médio segue a tendência vista nos últimos meses e bate novo recorde em termos habituais e efetivos, com ambos crescendo 4% na variação anual, o que sugere ainda um componente inercial do mercado de trabalho sobre a inflação, impactando principalmente a inflação de serviços”, avalia.

Os caminhos da Selic

Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, depois do aumento de 1 percentual anunciado no último encontro do Copom, em março – é o maior índice em uma década. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC volta a se reunir na próxima semana, nos dias 6 e 7 de maio.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Quando o Copom aumenta os juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.

Ao reduzir a Selic, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

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