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O fluxo prejudica o ir e vir das pessoas, que temem serem alvo de ações criminosas. Na via também ocorre, diuturnamente, feiras clandestinas, com a venda de drogas e de objetos de origem não comprovada. Usuários de drogas aram a vagar pelo centro paulistano, desde que o fluxo da Cracolândia foi dispersado pela polícia da Praça Princesa Isabel, em maio do ano ado. A moradora ouvida pela reportagem neste domingo acrescentou que funcionários da Enel alegaram temer por suas integridades físicas, por causa da grande concentração de dependentes químicos na via. “Disseram que têm medo de trabalhar na rua, pois são ameaçados pelos nóias [usuários de drogas]. Eles [funcionários] também falaram que, assim que instalarem cabos novos, os fios serão logo em seguida furtados”, acrescentou a mulher. Roubos em geral aumentaram 63% na região, comparando os 3.706 casos registrados entre janeiro e novembro, de 2021, com os 6.578 do mesmo período de 2022. 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Famílias ficam 60 horas sem luz após furto de cabos na Cracolândia

Funcionários da concessionária Enel só conseguiram refazer ligação de fios levados após moradores chamarem a Guarda Civil Metropolitana

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São Paulo – Moradores de um prédio na região da Cracolândia, no centro da capital paulista, ficaram mais de 60 horas sem eletricidade. Eles testemunham o aumento gradativo de usuários de drogas na Rua Guaianases, onde cabos de eletricidade subterrâneos foram furtados, por volta das 5h de sexta-feira (6/1), de acordo com testemunhas.

Procurada pelo Metrópoles, nesse sábado (7/1), a concessionária Enel afirmou que havia encaminhado uma equipe ao local, acrescentando que seriam realizados os serviços necessários para restabelecer o fornecimento de energia. A empresa acrescentou, na noite desse domingo (8/1), equipes conseguiram ar a região e normalizar o fornecimento de energia. “Foi identificado furto de cabos no local”, diz trecho de nota.

A reportagem apurou que, para conseguirem ir ao local onde os cabos foram furtados, técnicos da Enel foram escoltados pela Guarda Civil Metropolitana, que foi acionada pelos moradores da região.

Uma moradora, que ficou duas noites em claro, por temer que suspeitos invadissem o prédio onde mora, por conta da falta de eletricidade, afirmou que a empresa de energia deu baixa nos seis protocolos de atendimento solicitados pelo condomínio, antes do problema ser solucionado. “Disseram que já haviam dado baixa, como se alguém tivesse vindo aqui para solucionar o problema”, afirmou na manhã de domingo . Ela pediu para não ter o nome publicado, por temer retaliações.

Na rua em frente ao prédio, a concentração de dependentes químicos começou a aumentar, diariamente, há cerca de três semanas, de acordo com moradores. O fluxo prejudica o ir e vir das pessoas, que temem serem alvo de ações criminosas. Na via também ocorre, diuturnamente, feiras clandestinas, com a venda de drogas e de objetos de origem não comprovada. Usuários de drogas aram a vagar pelo centro paulistano, desde que o fluxo da Cracolândia foi dispersado pela polícia da Praça Princesa Isabel, em maio do ano ado.

A moradora ouvida pela reportagem neste domingo acrescentou que funcionários da Enel alegaram temer por suas integridades físicas, por causa da grande concentração de dependentes químicos na via. “Disseram que têm medo de trabalhar na rua, pois são ameaçados pelos nóias [usuários de drogas]. Eles [funcionários] também falaram que, assim que instalarem cabos novos, os fios serão logo em seguida furtados”, acrescentou a mulher.

Roubos em geral aumentaram 63% na região, comparando os 3.706 casos registrados entre janeiro e novembro, de 2021, com os 6.578 do mesmo período de 2022. Os dados referentes ao ano ado, os mais recentes disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, já superam em 23% os 4.587 de 2019, período pré-pandemia da Covid-19.

Funcionários “sequestrados”

A conselheira participativa Rose Correa, de 63 anos, afirmou também neste domingo à reportagem que na Rua dos Andradas, o prédio onde ela mora ficou quatro dias sem eletricidade, por causa da furtos de cabos. O caso ocorreu na primeira semana de dezembro no ano ado.

“Para resolver o problema, precisamos ‘sequestrar’ os funcionários da Enel”, afirmou a idosa, se referindo ao fato de moradores da região impedirem a saída de funcionários da concessionária do local, até que eles reinstalassem cabos de energia. Na ocasião, os profissionais também alegaram se sentirem inseguros para trabalhar no local.

Ainda à época, a Enel afirmou que havia registrado 219 furtos de cabos na capital paulista, dos quais 42% na região da Cracolândia.

Rose acrescentou que, ainda neste domingo, iria à Polícia Civil, junto com moradores do prédio que está sem luz, da Rua Guaianases, para registrar um boletim de ocorrência.

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Grupo atira pedras contra a PM na Cracolândia

Na manhã deste domingo um morador testemunhou suspeitos furtando um grande cabo, sobre o qual sentaram assim que uma viatura policial ou pela região da Santa Efigênia. Os criminosos usavam canivetes para descascar o fio. “Com certeza vai aparecer mais lugar sem luz”, afirmou uma moradora, em condição de sigilo.

Desde a queda da energia, na sexta, os elevadores deixaram de funcionar no edifício de sete andares da Rua Guaianases, nos quais vivem 44 famílias, em sua maioria de estrangeiros. Dois idosos, moradores do sexto e sétimo andares, ficaram impossibilitados de saírem de seus apartamentos, pois contam com problemas de saúde, não podendo com isso usar as escadas.

Até o momento, 12 famílias já deixaram o prédio, segundo apurado pelo Metrópoles, em decorrência da insegurança da região.

Segurança Pública

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que nenhum registro sobre o furto dos cabos, na região da Santa Efigênia, foi realizado pelas vítimas até a tarde deste sábado.

A pasta acrescentou que, em 2022, foram presos 26 suspeitos de roubos, furtos ou receptação de cabos. Além disso, a polícia apreendeu 42 toneladas de fios de cobre, nas mãos de criminosos.

Entre julho e dezembro do ano ado, a 1ª Delegacia Seccional, responsável pela região central de São Paulo, realizou a Operação Ferro Velho, durante a qual, segundo a SSP, foram presos quatro suspeitos e fechados 16 estabelecimentos apontados como compradores de itens de origem criminosa.

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