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É um marco muito especial para os velejadores, então foi muito legal ter nossos pais a bordo com a gente nesse momento”, contou Lucas. 6 imagensFechar modal.1 de 6Um veleiro e um sonho foi o que motivou os irmãos Lucas e Neto Faraco a arem os últimos 7 anos dando a volta ao mundoReprodução/ Instagram2 de 6Normalmente, eles precisavam realizar manutenções do barco e aproveitavam para explorar os locais onde paravamReprodução/ Instagram3 de 6Apesar de só os dois estarem no barco, o sonho de circunavegar o globo de veleiro veio dos pais delesReprodução/ Instagram4 de 6Lucas e Neto praticamente nasceram no veleiroReprodução/ Instagram5 de 6Os pais deles eram de Ribeirão Preto, interior paulista, e, antes dos filhos nascerem, decidiram largar tudo e ir morar no barcoReprodução/ Instagram6 de 6A viagem, que começou em Ubatuba em 2018, chega ao fim neste sábadoReprodução/ Instagram Segundo os irmãos, a rotina no barco pode variar bastante, dependendo se eles estiverem velejando ou ancorados. Normalmente, eles precisavam realizar manutenções do barco e aproveitavam para explorar os locais onde paravam. “Isso é basicamente o que os meus pais faziam com a gente na nossa infância”, explicou. Plano de viagem Ao serem questionados se haviam ado o ano de 2017 planejando, os irmãos pontuaram que é “impossível se preparar para uma viagem dessa em 1 ano apenas”. O ano de 2017 foi apenas de trabalho intenso na preparação do barco para a hora da partida. “Acho que nos preparamos desde que nascemos, cada experiência contou para que estivéssemos aqui hoje”, disse Lucas. No quesito financeiro, os dois saíram de Ubatuba com dinheiro contado para três meses. A ideia era ir trabalhando no caminho, nos locais em que eles parassem, e ir juntando fundos. Porém, com o sucesso que fizeram nas redes sociais, eles conseguiram monetizar e não precisaram trabalhar. Perrengues no veleiro “Nosso maior imprevisto foi um acidente que tivemos em 2019. Estávamos navegando, chegando à Polinésia sa, quando batemos em uma baleia. Uma parte fundamental do veleiro, que é o leme, foi completamente arrancada e isso nos deixou à deriva, sem controle do barco, e uma tempestade muito grande nos pegou. Ficamos 86h sob essas condições”, contou Lucas sobre o maior perrengue que eles aram durante esses 7 anos. Os irmãos estavam superfelizes por estarem começando a navegar pelas águas da Polinésia sa, que, de acordo com eles, é um sonho para todo velejador, quando, em certa manhã, sentiram um tranco muito forte no barco, de um jeito que eles não haviam sentido antes. Ao saírem para ver o que tinha acontecido, perceberam que o barco estava de lado nas ondas e que as velas começaram a bater. Quando foram reposicionar o veleiro, perceberam que estavam sem o comando do barco, que o leme havia sido arrancado completamente. Leia também São Paulo PF faz operação contra grupo que enviava drogas à Europa em veleiros Claudia Meireles Irmãos do veleiro Katoosh estão prestes a dar a volta ao mundo; veja São Paulo PM resgata mulher mantida refém e agredida a bordo de veleiro em SP Brasil Brasileiro é resgatado após naufrágio de veleiro na África do Sul Eles já estavam monitorando a tempestade que estava se formando e pretendiam ir para uma ilha para se abrigarem. “Como a gente ficou à deriva, não conseguia mais se locomover para onde a gente queria, nem na velocidade que a gente queria, essa tempestade acabou pegando a gente […] Foi uma situação bem complicada, lutando pela sobrevivência por literalmente 86 horas”, lembrou Lucas. Segundo ele, a tempestade atingiu um pico de vento de 62 nós, o que já é considerado força de vento de furacão. As ondas alcançaram 4 a 5 metros de altura. Os irmãos entraram em contato com a guarda costeira da Polinésia sa, mas os agentes não tinham condições de chegar até o veleiro. Um helicóptero foi oferecido para resgatá-los, mas eles teriam que deixar o barco para trás. “A gente optou por ficar e lutar, porque a gente viu que tinha uma chance de a gente conseguir se salvar e salvar o barco, então a gente negou o pedido de ajuda, mas, a partir do momento em que a gente nega esse pedido de ajuda, a gente assume uma responsabilidade muito grande”, contou Lucas. Depois de aproximadamente 45 a 50 horas, a situação começou a melhorar e eles buscaram alternativas para controlar o veleiro sem o leme. Os irmãos disseram que saíram jogando vários cabos na água, com muitas coisas amarradas, para produzir um arrasto. Nesse arrasto, dependendo do ponto de amarração, tentavam direcionar o barco de um lado para o outro. “Com isso, movendo esse arrasto ali na popa, a gente conseguiu subir as velas e navegar até uma ilha. Lá, a gente conseguiu ancorar e descansar. 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Irmãos voltam a Ubatuba após 7 anos dando a volta ao mundo em veleiro

Lucas e Neto Faraco saíram de Ubatuba em um veleiro em março de 2018 e estarão de volta ao litoral paulista neste sábado (17/5)

atualizado

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Lucas e Neto Faraco saíram de Ubatuba em um veleiro em março de 2018 e estão voltando para o litoral paulista neste sábado (17/5) - Metrópoles
1 de 1 Lucas e Neto Faraco saíram de Ubatuba em um veleiro em março de 2018 e estão voltando para o litoral paulista neste sábado (17/5) - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

São Paulo — Um veleiro e um sonho motivaram os irmãos Lucas e Neto Faraco, de 30 e 33 anos, a arem os últimos 7 anos dando a volta ao mundo. A viagem, que começou em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, em 5 de março de 2018, chega ao fim neste sábado (17/5), com a chegada dos dois à Prainha dos Matarazzo.

Apesar de só os dois estarem no barco, o sonho de circunavegar o globo de veleiro veio dos pais deles. “O sonho inicialmente era deles, mas estão em outra fase da vida agora… Segundo eles, o sonho agora é ver a gente realizar o sonho!”, contou Lucas ao Metrópoles.

Lucas e Neto praticamente nasceram no veleiro. Os pais deles são de Ribeirão Preto, interior paulista, e, antes de os filhos nascerem, decidiram largar tudo e ir morar no barco. O casal começou a navegar em 1990 e os filhos vieram em 1992 e 1995. Os quatro navegaram praticamente toda a costa do Brasil.

Quando o filho mais velho, Neto, completou 6 anos, os pais sentiram falta de um porto fixo para que os meninos pudessem frequentar escola e ter amigos, então, eles se mudaram para Ubatuba.

“Crescemos em Ubatuba, escola, etc, tudo normal. Mas nunca perdemos o contato com o mar e nem com o veleiro. Seguimos o fluxo comum, vestibular, faculdade… Fomos cursar engenharia na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, e, pela primeira vez na vida, nos distanciamos do mar… Não durou muito!”, brincou Lucas.

Os dois, então, voltaram para a praia e começaram a trabalhar com o veleiro, fazendo eios para conseguir angariar fundos para viver o sonho da volta ao mundo, que vinha da família. Eles aram o ano de 2017 inteiro reformando o barco e, em março de 2018, partiram. “Agora, pouco mais de 7 anos depois, estamos voltando para nossa casa, onde tudo começou”, disseram.

Os pais de Lucas e Neto podem não ter realizado a viagem com eles, mas aproveitaram alguns momentos da volta ao mundo para visitar os filhos em cinco momentos diferentes: no Caribe, nas Ilhas Galápagos, na Nova Zelândia, na Indonésia e na África do Sul.

“A África do Sul acho que foi o lugar mais especial […] Com eles embarcados, a gente contornou o Cabo da Boa Esperança, que é o ponto mais astral do continente africano, quando a gente contorna o continente para sair do Oceano Índico e entrar no Oceano Atlântico, a volta por baixo do continente, e eles estavam com a gente. É um marco muito especial para os velejadores, então foi muito legal ter nossos pais a bordo com a gente nesse momento”, contou Lucas.

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Normalmente, eles precisavam realizar manutenções do barco e aproveitavam para explorar os locais onde paravam
Apesar de só os dois estarem no barco, o sonho de circunavegar o globo de veleiro veio dos pais deles
Lucas e Neto praticamente nasceram no veleiro
Os pais deles eram de Ribeirão Preto, interior paulista, e, antes dos filhos nascerem, decidiram largar tudo e ir morar no barco
A viagem, que começou em Ubatuba em 2018, chega ao fim neste sábado
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Um veleiro e um sonho foi o que motivou os irmãos Lucas e Neto Faraco a arem os últimos 7 anos dando a volta ao mundo

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Segundo os irmãos, a rotina no barco pode variar bastante, dependendo se eles estiverem velejando ou ancorados. Normalmente, eles precisavam realizar manutenções do barco e aproveitavam para explorar os locais onde paravam. “Isso é basicamente o que os meus pais faziam com a gente na nossa infância”, explicou.

Plano de viagem

Ao serem questionados se haviam ado o ano de 2017 planejando, os irmãos pontuaram que é “impossível se preparar para uma viagem dessa em 1 ano apenas”. O ano de 2017 foi apenas de trabalho intenso na preparação do barco para a hora da partida.

“Acho que nos preparamos desde que nascemos, cada experiência contou para que estivéssemos aqui hoje”, disse Lucas.

No quesito financeiro, os dois saíram de Ubatuba com dinheiro contado para três meses. A ideia era ir trabalhando no caminho, nos locais em que eles parassem, e ir juntando fundos. Porém, com o sucesso que fizeram nas redes sociais, eles conseguiram monetizar e não precisaram trabalhar.

Perrengues no veleiro

“Nosso maior imprevisto foi um acidente que tivemos em 2019. Estávamos navegando, chegando à Polinésia sa, quando batemos em uma baleia. Uma parte fundamental do veleiro, que é o leme, foi completamente arrancada e isso nos deixou à deriva, sem controle do barco, e uma tempestade muito grande nos pegou. Ficamos 86h sob essas condições”, contou Lucas sobre o maior perrengue que eles aram durante esses 7 anos.

Os irmãos estavam superfelizes por estarem começando a navegar pelas águas da Polinésia sa, que, de acordo com eles, é um sonho para todo velejador, quando, em certa manhã, sentiram um tranco muito forte no barco, de um jeito que eles não haviam sentido antes.

Ao saírem para ver o que tinha acontecido, perceberam que o barco estava de lado nas ondas e que as velas começaram a bater. Quando foram reposicionar o veleiro, perceberam que estavam sem o comando do barco, que o leme havia sido arrancado completamente.

Eles já estavam monitorando a tempestade que estava se formando e pretendiam ir para uma ilha para se abrigarem. “Como a gente ficou à deriva, não conseguia mais se locomover para onde a gente queria, nem na velocidade que a gente queria, essa tempestade acabou pegando a gente […] Foi uma situação bem complicada, lutando pela sobrevivência por literalmente 86 horas”, lembrou Lucas.

Segundo ele, a tempestade atingiu um pico de vento de 62 nós, o que já é considerado força de vento de furacão. As ondas alcançaram 4 a 5 metros de altura.

Os irmãos entraram em contato com a guarda costeira da Polinésia sa, mas os agentes não tinham condições de chegar até o veleiro. Um helicóptero foi oferecido para resgatá-los, mas eles teriam que deixar o barco para trás.

“A gente optou por ficar e lutar, porque a gente viu que tinha uma chance de a gente conseguir se salvar e salvar o barco, então a gente negou o pedido de ajuda, mas, a partir do momento em que a gente nega esse pedido de ajuda, a gente assume uma responsabilidade muito grande”, contou Lucas.

Depois de aproximadamente 45 a 50 horas, a situação começou a melhorar e eles buscaram alternativas para controlar o veleiro sem o leme. Os irmãos disseram que saíram jogando vários cabos na água, com muitas coisas amarradas, para produzir um arrasto. Nesse arrasto, dependendo do ponto de amarração, tentavam direcionar o barco de um lado para o outro.

“Com isso, movendo esse arrasto ali na popa, a gente conseguiu subir as velas e navegar até uma ilha. Lá, a gente conseguiu ancorar e descansar. Quando a tempestade ou, conseguimos improvisar um leme de reserva e velejamos até o Taiti, para finalmente arrumar o barco”, falou.

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