Metroviários aceitam proposta de reajuste salarial e não farão greve
Após 24 horas de votação, categoria aceitou proposta enviada pelo Metrô de SP e não realizará greve. No placar, 79,16% aprovaram a proposta
atualizado
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Após 24 horas de votação, o Sindicato dos Metroviários e Metroviários de São Paulo aceitou a proposta de reajuste salarial enviada pelo Metrô de São Paulo e não realizará greve. A decisão ocorreu na noite desta quinta-feira (22/5).
No placar da votação, 79,16% dos metroviários votaram para aceitar a proposta da empresa, um total de 2.196 votantes; os votos pela rejeição foram de 519, além de 59 abstenções.
Na proposta enviada pela empresa estão a manutenção e renovação do Acordo Coletivo por 2 anos, reajuste salarial de 5,01% – distribuídos em 4,01% em salário e benefícios e 1% para o Metrus, convênio médico do Metrô -, reajuste da inflação em maio de 2026 e abono salarial, entre outros.
Assembleia
Em assembleia realizada na noite dessa quarta-feira (21/5), o sindicato iniciou a votação de propostas pela campanha salarial e estabilidade no emprego.
Além de reajuste salarial, a categoria demonstra contrariedade ao projeto do governo de São Paulo de privatização da empresa.
“A pauta da assembleia é o acordo coletivo da categoria que pleiteia valorização dos trabalhadores metroviários e dos serviços do metrô, além do caráter público da empresa”, diz o texto publicado pelo sindicato.
Nova sede
A assembleia desta quarta também marcou a inauguração da nova sede do sindicato, batizada de “Espaço da Classe Trabalhadora” e localizada na rua Padre Adelino, 700, no bairro do Belém, zona leste da capital.
Anteriormente, o sindicato funcionava na rua Serra do Japi, no Tatuapé, mas o imóvel foi tomado pelo governo estadual, em 2021.