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Mulher morre após cesárea e família aponta negligência: “Erro médico”

Ao dar entrada no hospital, a vítima solicitou uma cesárea, mas foi submetida à indução para parto normal. Ela teve complicações e morreu

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Ao dar entrada no hospital, a vítima solicitou uma cesárea, mas foi submetida à indução para parto normal. Ela teve complicações e morreu - Metrópoles
1 de 1 Ao dar entrada no hospital, a vítima solicitou uma cesárea, mas foi submetida à indução para parto normal. Ela teve complicações e morreu - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal

São Paulo — Amanda Porfírio da Silva, de 33 anos, morreu depois de ter realizado uma cesárea no Hospital dos Estivadores, no bairro Encruzilhada, em Santos, litoral de São Paulo.

A mulher, que estava na 39ª semana de gestação, foi internada no dia 12 de abril, deu à luz no dia seguinte e, após o parto, apresentou complicações e foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou internada até o seu falecimento, ocorrido no dia 24 de abril.


O que se sabe:

  • Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, a mulher deu entrada no hospital com a carta de indicação para internação para o parto.
  • Ao chegar, Amanda solicitou uma cesariana, que foi negada por uma médica, porque ela ainda não estava em trabalho de parto.
  • Amanda foi internada e os médicos começaram o trabalho de indução para parto normal, mesmo com com insistência dela em realizar uma cesárea.
  • A mulher deu à luz no dia seguinte (13/4), mediante uma cesariana. Durante a cirurgia, o médico teria contido um sangramento e fechado o corte.
  • No dia 14 de abril, por volta das 10h, Amanda teria ligado para o marido, Thiago Rodrigo Pereira Jusis, e informado que teria que voltar ao centro cirúrgico porque estava com sangramento.
  • Quando chegou ao hospital no período da tarde, Thiago encontrou a esposa entubada e com falência dos pulmões.
  • Devido à gravidade do sangramento, Amanda foi levada à UTI. Ela ficou 10 dias internada e morreu no dia 24.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como morte suspeita no 4º Distrito Policial de Santos, que instaurou inquérito para apuração.

Em carta aberta enviada ao Metrópoles, Thiago Jusis lamentou a morte da esposa “por erro médico”. De acordo com as palavras dele, não se sabe o motivo pelo qual não foi respeitado o desejo de Amanda de realizar uma cesárea desde o início.

“O desejo da minha esposa de cesárea não foi respeitado […] Após a tentativa de indução ao parto normal, a equipe médica realizou a cesárea tardia, e consequentemente, Amanda teve um sangramento que não foi devidamente contido. Ela ficou quase 24 horas perdendo sangue, sendo apenas monitorada”, lamentou.

Amanda era “uma jovem cheia de vida, mãe de dois filhos, trabalhadora e saudável”, segundo o texto de seu marido. “Entrou [no hospital] andando, sorrindo, sem nenhuma complicação”, falou.

O advogado da família, Lucas Pórpora, informou que a documentação médica a ser fornecida pelo município será submetida à análise pericial. Uma representação será formalizada junto ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), para que seja instaurada sindicância destinada à apuração das eventuais infrações éticas atribuídas à equipe médica.

A defesa também busca as medidas judiciais cabíveis, como o ajuizamento de ação visando à reparação dos danos materiais e morais causados e ados pelos familiares de Amanda Porfírio da Silva.

A Secretaria de Saúde de Santos frisou que todos os óbitos maternos e os infantis são investigados pela Seção de Vigilância da Mortalidade Materno-Infantil da cidade.

O Metrópoles procurou o Hospital dos Estivadores para um posicionamento sobre o caso. Em nota, o Complexo Hospitalar dos Estivadores lamentou a morte da paciente e afirmou que “conduziu todos os esforços e cumpriu todos os protocolos de atendimento previstos para o caso. A instituição, que é referência para o atendimento de gestações de alto risco, esclarece que este foi o primeiro óbito de gestante registrado desde agosto de 2022, num universo de mais de 8 mil partos realizados no período”.

Ainda conforme o texto, a unidade hospitalar disse que a paciente, que ingressou na instituição em 12 de abril, consentiu em realizar parto normal, procedimento
considerado recomendável na avaliação clínica. No decorrer do trabalho de parto, a paciente solicitou a realização de cesariana, no que foi atendida prontamente pela equipe, como determina a legislação, não havendo recomendação em contrário. Os termos de consentimento e de mudança de procedimento estão devidamente
documentados e assinados pela gestante.

Durante a realização da cirurgia cesariana, constatou-se a ocorrência de hemorragia, decorrente de condições particulares da paciente.

“Diante do quadro, foram tomadas todas as medidas para estancamento do processo hemorrágico. A paciente foi, então, mantida em observação no centro cirúrgico e, posteriormente, encaminhada à UTI. A instituição esclarece que informou imediatamente à família sobre o quadro de saúde da paciente. Os procedimentos de controle da hemorragia foram bem-sucedidos, mas a paciente não resistiu aos desdobramentos do choque hemorrágico e veio a óbito no último dia 24”, diz a nota do hospital.

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