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PM amigo de Derrite é suspeito de coordenar esquema de proteção ao PCC

José Roberto Barbosa, Barbosinha, gravou podcast com o atual secretário, em 2021. Mais tarde, tentou entrar para política como Cabo Barbosa

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Barbosinha e Derrite em Podcast
1 de 1 Barbosinha e Derrite em Podcast - Foto: Reprodução

São Paulo — Um dos policiais investigados pela Corregedoria da Polícia Militar por suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) é o 3º sargento José Roberto Barbosa de Souza, conhecido como Barbosinha ou Mão de Rã. Segundo as investigações, o PM, tido pelos colegas como um “empresário de sucesso” no ramo da segurança privada, na verdade coordenava esquema de proteção a lideranças da facção.

  • Entre os chefões do PCC que teriam pagado pelos serviços de Barbosinha, estão, por exemplo, Rafael Maeda Pires, o Japa, que integrava a célula da facção na zona leste da capital e atuava em parceria com Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta; Silvio Luiz Ferreira, o Cebola; e Cláudio Marcos Almeida, o Django;
  • No ado, Barbosinha atuou como motorista do atual secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, quando ambos eram lotados nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e trabalhavam no mesmo pelotão. Diante do “sucesso” na “iniciativa privada”, o policial tentou se aproximar da política e acabou estreitando laços com Derrite;
  • Em junho de 2021, o então deputado recebeu Barbosinha em seu podcast no YouTube, o Papo de Rota. Derrite apresenta o convidado como “grande amigo”. “Estou muito à vontade, que eu estou trazendo um grande amigo aqui, um grande policial, um grande piloto de Rota. Depois de muita insistência, está aqui o cabo Barbosa, o Barbosinha”.
  • O status do vídeo foi alterado no canal de Derrite após a publicação de uma reportagem sobre o assunto. No entanto, ainda é possível á-lo em um outro canal.

Assista:

Na conversa, Derrite e Barbosinha falam sobre diversos temas, entre eles, trocas de tiros. “Barbosinha, vamos aproveitar o clima de PTM e quero que você fale para a gente agora aqui: qual foi a primeira troca de tiro da sua carreira?”, perguntou o atual secretário.

“A primeira troca de tiros da minha carreira foi no PTM. Estava com uma equipe na Aricanduva e nos deparamos com um veículo produto de roubo”, respondeu o policial. “Foi no meio da muvuca ali, um carro batendo no outro, tentando se evadir. Mas logo foi cessada a injusta agressão. Ele foi alvejado lá. Socorremos de imediato, mas ele veio a falecer”, disse.

“Parabéns pela ocorrência aí em Barbosa. Boa! Excelente!”, afirmou o secretário.

No ano seguinte à gravação do podcast, em 2022, Barbosinha se candidatou à Câmara dos Deputados pelo União Brasil, com o nome Cabo Barbosa. Ele não se elegeu.

O objetivo era fazer parte da bancada da Rota, que reúne parlamentares que integraram o batalhão, entre os quais o próprio Derrite, que ainda não havia sido convidado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) para assumir a SSP.

A Rota e o PCC

O inquérito da Corregedoria da Polícia Militar que apura o envolvimento de Barbosinha e outros policiais militares com a segurança de lideranças do PCC também investiga de que maneira agentes do setor de inteligência do batalhão vazavam informações sigilosas para proteger os chefões da facção.

Entre os beneficiados, estão Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, então líder máximo do PCC fora do sistema carcerário, e Silvio Luiz Ferreira, o Cebola, líder da célula da facção ligada à UpBus, empresa de ônibus usada para lavar dinheiro.

Em setembro de 2020, durante a Operação Sharks, Tuta teria escapado de um mandado de prisão após ter o a informações sigilosas que teriam partido da Rota. Segundo o próprio traficante, o vazamento custou R$ 5 milhões.

Cebola foi beneficiado anos depois, quando escapou de uma ação do MPSP durante o aniversário do advogado Ahmed Assan, o Mudi, também ligado à fação.

De acordo com as investigações, os criminosos pagavam uma mensalidade de R$ 600 mil aos policiais em troca das informações privilegiadas.

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